quarta-feira, 14 de maio de 2008

Svennis já não mora aqui

Com Sven-Goran Eriksson fora da corrida para o cargo de treinador do Benfica, volta tudo à estaca zero. Na sua primeira grande decisão como director desportivo, Rui Costa esteve à altura do cargo e à altura da dimensão mundial de um clube como o Benfica. Outra coisa não seria de esperar. Ao verificar que a data-limite para ter uma resposta do sueco tinha sido ultrapassada, Rui Costa eliminou a hipótese Eriksson.
A continuar assim, de uma coisa os benfiquistas podem estar certos, as novelas das contratações, tipo vem-não vem-talvez venha-não vem-vem-talvez não venha, vai acabar de vez.
Agora, a questão é: quem virá? E para responder a esta questão, temos de regressar ao perfil. É sabido que a primeira opção do Benfica era (é?) Carlos Queiroz, que, curiosamente, também se encontrava no mesmo hotel de Manchester onde, supostamente, Luís Filipe Vieira e Rui Costa se reuniram com Sven-Goran Eriksson.
Pelo que, é de pensar que para Vieira e Rui Costa a preferência vai para um português. Se não for Queiroz, será outro? Vejamos: o Manchester United garantiu há dias o bi-campeonato e vai jogar dentro de dias a final da “Champions”. Se a ganhar, o ManU fecha com chave de ouro uma época memorável.
Se Sir Alex Ferguson decidir retirar-se, o que não é seguro, Queiroz herda um presente envenenado: fazer menos do que esta época será considerado um desastre. Por outro lado, assumir a liderança técnica num clube que tudo já ganhou, não parece grande desafio. Pelo contrário, Queiroz não terá nada a ganhar, só a perder. Neste contexto, o regresso do Benfica à hipótese-Queiroz pode voltar a fazer sentido.

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