quarta-feira, 12 de junho de 2013

À procura de um "antero"

Fechado o dossier Jorge Jesus, fechadas algumas contratações sérvias que vão fazer a diferença na próxima época, Luís Filipe Vieira, tirando Cardozo, tem sobre a secretário um assunto deveras intrincado: quem vai fazer a mediação entre o treinador e o presidente?
Perguntam os meus leitores: porquê mediação? O treinador não teve sempre linha directa com o presidente? Eu julgo que a nova estrutura do futebol que Luís Filipe Vieira está a moldar visa criar um posto que, ao mesmo tempo que torna o grupo de trabalho mais coeso e mais protegido, possa libertar Vieira das coisas mais comezinhas do dia-a-dia da equipa de futebol principal do Benfica.
Perguntam os meus leitores: mas não eram essas as responsabilidade de António Carraça? De certa forma, sim. O problema é que a época começou mal para Carraça, com o episódio "Luisão", na pré-época, na Alemanha.
Depois da má gestão que fez do incidente, o ex-presidente do Sindicato dos Jogadores nunca se recompôs e a partir daí também passou a ser olhado com desconfiança por Jorge Jesus. Os resultados estão à vista. Vieira não gosta de "deixar cair" ninguém. Mas o "caso" Carraça obriga a uma reformulação da estrutura.
Para Vieira, um "antero henrique" despido de intenções presidenciais é uma escolha obrigatória e delicada para a próxima época. O presidente do Benfica não pode estar tão próximo da "fogueira" do balneário.
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