quinta-feira, 14 de setembro de 2006

RECORDAR É VIVER (1)

Uma instituição como o Benfica tem um passado de que se orgulha, um presente conturbado mas apostado em dar a volta por cima, e um futuro risonho e determinado em regressar aos êxitos da década de 60. Falar do passado não é saudosismo. É ali, sempre ali, que vamos buscar energias para "esquecer" os "apitos dourados" e todo um estendal de escândalos que percorreram o futebol português nas última década. Nós não nos esquecemos do passado, de Águas, de Eusébio, de Simões, de Torres, de José Augusto, de Coluna, de Cavém, de Jaime Graça. Oh, meu Deus, de tantos e tão fenomenais jogadores. Nós não nos esquecemos das malfeitorais que nos fizeram nos últimos anos. Mas nós somos o Benfica. Começou em Copenhaga a rota que, se Deus quiser, nos vai levar a Atenas. Ponham os olhos nesta máquina!!!

1 comentário:

  1. Dias depois da recente morte de "O Independente", há um dia de "Sol" na imprensa portuguesa. Hoje saiu o primeiro número do jornal fundado pelo ex-director do "Expresso", José António Saraiva. E pelo primeiro número, é possível dizer, desde já, que o novo projecto jornalístico veio para ficar, traduzindo uma máxima, segundo a qual, o sol, quando nasce, pode ser para todos. Com um jornal assim não haverá jornal gratuito ou Internet que afectem a audiência semanal. E no que ao futebol diz respeito, tem o essencial para o fim-de-semana, sendo interessante a inclusão da agenda do futebol nos vários campeonatos europeus, assim como as respectivas classificações e a indicação dos jogos que são transmitidos pela TV. No resto, é imaginativo nos conteúdos e excelente no grafismo, sendo de destacar o facto de não ser necessário recorrer a uma lupa para ler o jornal. É claro que há semelhanças com o "Expresso". Digamos que o "Sol" é um "Expresso" renovado. Um "Expresso" que Balsemão gostaria de ter. Mas não tem. Pelo contrário, o "Expresso", agora com Henrique Monteiro na direcção, continua a piorar a cada semana que passa. Então hoje, comparando o "Expresso" com o "Sol", é evidente que o jornal de Pinto Balsemão está uma sombra daquilo que já foi. E esta mudança de formato tornou o produto final bastante estranho dentro do saco de plástico, com os cadernos "Actual" e "Emprego" a não caberem dentro do primeiro caderno e do caderno de Economia. E enquanto o semanário de José António Saraiva se apresenta diversificado e fácil de ler, o semanário de Balsemão está denso e nada atractivo. O militante número 1 do PSD, que será o melhor empresário de comunicação social em Portugal, tem razões para estar preocupado...

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