As lágrimas que Luís Filipe Vieira verteu quando, há dias,
assistia a um vídeo sobre o pai, já falecido, durante a apresentação do livro “Missão
Benfica”, que conta a história da sua década à frente do clube da Luz, deram
azo a muitos comentários, nomeadamente nas redes sociais.
Alguns rivais chamaram-lhe propaganda, como se os
sentimentos de uma pessoa possam ser adjectivados dessa maneira, mesmo que se
trate do Presidente do Sport Lisboa e Benfica. Muitos ficaram surpreendidos:
como era possível que um líder forte, austero, negociador implacável e
disciplinador rígido sucumbisse às emoções?
Quando vi as fotos e as imagens do momento da emoção de Luís
Filipe Vieira, veio-me logo à memória o livro “O erro de Descartes” do
cientista português António Damásio sobre a “inteligência emocional”. Nele,
António Damásio explica a importância decisiva das emoções na tomada de
decisões.
Outros autores têm mostrado a importância da Inteligência
emocional no exercício de uma liderança eficaz, concluindo que “para que
possamos liderar pessoas, primeiro temos que nos conhecer, decifrar nossos
sentimentos, para que assim possamos entender com profundidade os outros”.
Com aquele aparente momento de fraqueza, Luís Filipe Vieira
mostrou que um líder que publicamente se emociona é aquele que está mais apto
para liderar uma grande instituição como o Sport Lisboa e Benfica.
Porque, por debaixo do chefe intransigente com os erros e
implacável com as deslealdades e traições, está um homem sensível, humano,
amigo do seu amigo, solidário e justo.
Foi exactamente isso o que eu pensei.
ResponderEliminarMas os ignorantes não têm vergonha de mostrar a sua ignorância de cada vez que escrevem sobre actos que não entendem.
A sua inteligência emocional está limitada à crítica fácil, ao insulto através do lançamento de mentiras e acusações infundadas e às teorias da conspiração.
99-0...Que porrada...livra, que até a perder são "grandes"!
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