Hoje à noite joga-se mais do que um derby. Joga-se aquele que ficou designado para a posteridade como o “derby eterno”. Joga-se um jogo único, entre as duas equipas que ostentam as cores da bandeira nacional.
No caso do Sporting, joga-se a honra, sempre saudada como se de um campeonato se tratasse, de derrotar o Benfica. Com uma diferença abissal de 23 pontos a separar os velhos rivais, os de Alvalade jogam a “vida ou morte”.
Ficar a 26 pontos (e sabe-se lá a quantos mais no final?!) ou derrotar o Benfica, na Luz, e tornar vertiginosas as próximas jornadas, para o Sporting, a opção é “tudo ou nada”. Darão a vida, e mais que fosse, para vencer.
O Benfica joga com a pressão contra um Sporting sem ansiedade. Mas joga também muito mais que um título. Joga, desde logo, a hipótese de ganhar 2 títulos numa época, algo que há quase 2 décadas não conseguia.
Joga a sua reabilitação total como clube mundial. Joga o acordar definitivo do “monstro”. Joga em busca da vitória para a entregar aos adeptos e sócios, como pediu Vieira. Joga o ser Benfica, a mística, a alma, a nossa fé.
Hoje à noite, na Luz, joga-se muito mais que um jogo. Para o Sporting será um “derby eterno”, mais um. Para o Benfica, o início de um ciclo de grandeza, mais um, que nunca deveria ter sofrido nenhum interregno.
Hoje à noite, joga o regresso do Benfica à hegemonia prolongada do futebol português. Força rapazes!
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