A transferência de Fábio Coentrão para o Real Madrid não pode ser vista apenas pelo ângulo dos milhões. É claro que são muitos milhões – 30 -, mas sendo o negócio magnífico, pelo que a sua excelência vai muito para além do material e também terá influência positiva no âmbito psicológico.
Há pouco mais de 2 anos, Coentrão não passava de uma promessa do futebol português. Uma promessa que tudo indicava iria passar ao lado de uma promissora carreira, como muitos outros de gerações passadas.
A sua ida para o Benfica via Rio Ave consistiu num flop, depois emprestado ao Saragoça e mais tarde, de novo, o regresso a casa, ao Rio Ave. A carreira ia ficar por ali, o sonho morria aos poucos e o retorno à casa de partida ameaçava ser definitivo.
Acontece que Coentrão viu passar-lhe à frente o euromilhões e agarrou-o com todas as forças. Chamado por Jorge Jesus para cumprir a pré-época, viu o treinador português adaptá-lo a lateral-esquerdo, por visão de técnico e por necessidades do plantel.
Coentrão agradeceu a confiança e partiu para 2 épocas de sonho no Benfica e na Selecção. Este é um bom exemplo para outros jovens que o Benfica tem no actual plantel, com especial saliência para Miguel Vítor: o sonho está ali ao virar da esquina.
E depois, o factor Coentrão, tão é um sinal para os jogadores que podem ver em Jorge Jesus o treinador ideal para os levar a topo do Mundo. Coentrão pode ser uma baixa importante para Jesus, mas será certamente um factor psicológico e um trunfo que Jorge Jesus pode jogar no seio do balneário.
reparo que tem o blog desactualizado com a referencia a campeao nacional...
ResponderEliminarnao nos queira lembrar, sempre que entramos aqui, que nao o somos....
cumprimentos!