Depois de um “satisfatório” resultado no dragão – e “satisfatório” porque ao contrário dos últimos largos anos o Benfica conseguiu sair incólume de uma arbitragem que se não foi perfeita esteve longe de influenciar o resultado como sucedeu a maioria das vezes naquele recinto – vencemos na Champions.
Dizem que o adversário era menor e que o resultado devia ter sido mais dilatado. Criticam o Benfica por algum laxismo e negligência. São os mesmos que troçaram do Trabzonsport – eliminado pelo Benfica no play-off e que agora, depois de repescado para a Champions, lidera o Grupo B, à frente do Inter de Milão. São os mesmos que troçaram do Twente, eliminado pelo Benfica no play-off e que depois de ter sido campeão nos últimos anos luta pela hegemonia do campeonato holandês, tão glorificado por cá, com os históricos Ajax, PSV e Feyennord.
Por isso, o que o Benfica ontem fez foi positivo e está de parabéns. O resultado de Old Trafford? Mais uma vez se percebe que não há jogos fáceis na Champions. O Basileia é um nome a ter em conta e o empate permite que o Benfica tenha a expectativa de ganhar o grupo – o que seria óptimo, tendo em vista o sorteio do adversário dos oitavos-de-final.
Assentada a poeira dos comentários e das declarações ridículas de Vítor Pereira, Pinto da Costa, Fucile e Hulk, duas notas sobre Jorge Sousa. 1ª – como é possível que o Benfica tenha sido penalizado com o triplo das faltas, na primeira parte do jogo do dragão?; 2ª – o único erro grave de Jorge Sousa (ou do seu fiscal de linha) foi ter feito vista grossa a um domínio de bola de Hulk, dois metros após a linha final, que permitiu jogada perigosa.
E agora, estamos conversados?
Achei que ante um adversário que me pareceu muito frágil, o Benfica podia e deveria ter feito mais, mas o essencial foi conseguido e com isso a liderança repartida no grupo com quem menos se esperava, o que demonstra que por vezes o que se julga fácil não é assim tão fácil.
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