quarta-feira, 17 de março de 2010

Allez Benfica


Marselha é daquelas cidades que ou se ama ou se odeia. Histórico entreposto de raças, o “Vieux Port” é um espaço único para o lazer, onde se respira liberdade. O deleite, porém, não pode esquecer o perigo que espreita a cada esquina. Marselha não é cidade segura.
A Cannebiérre, que calcoreei já há alguns anos, é uma sinuosa avenida, que desemboca no porto onde Bernard Tapie teve o seu célebre iate, o “Phocea”, ancorado. Quem apanhe o autocarro junto ao posto de turismo, com direcção “Luminy”, tem duas hipóteses – ou desce no Vélodrome ou vai até ao fim da linha, as “Calandes” – paraíso deserto, de rochas e mar azul-turquesa.
Ao Benfica de amanhã, sem Chalana e sem Néné (que perderam num final de tarde memorável com a camisola da Selecção para a França de Platini, nas meias-finais do Euro 84), nem Lima e Paneira (que sofreram há 20 anos, para segurar uma derrota por 2-1, que se tornaria numa memorável vitória na Luz, por 1-0, e nos levaria à final dos Campeões em Viena), desejo o paraíso da Calandes depois do inferno do Vélodrome.
Merecem bem os adeptos um Benfica de eleição. Passeiem por Marselha que vale a pena, venerem Zidane, o filho-deus da cidade, rumem ao Vélodrome, que é juntamente com a Igreja da Cannebiérre (Notre Dame de la Garde), e o Vieux Port, um dos seus ícones, e façam no final a festa. Porque se Paris é uma festa, Marselha é um fogo de artifício. E o Benfica vale bem um arraial de alegria até de madrugada.

3 comentários:

  1. ó parolo amigo do Luis e amigo da trofa.
    marselha?
    odeias?ou amas?
    querias dizer,
    o Porto?
    não perçebo um parolo de st. tirso,
    ser do regime.

    boa sorte para os vossos jogos.

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  2. benfiquista sempre!18 março, 2010 00:58

    Belo texto! Poesia hoje, e encanto do nosso Benfica amanhã! Que se concretize!

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  3. benfiquista uma vez, benfiquista sempre


    anti azul até morrer

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