A crise financeira e orçamental atinge tudo e todos. Depois do abalo no sistema financeiro mundial, vieram as crises orçamentais nacionais e, agora, (last but not least) chegou a vez dos clubes de futebol serem chamados à pedra.
Michel Platini, presidente da UEFA, já disse que o organismo europeu vai avançar com medidas de plafonamento dos salários dos atletas e de controlo orçamental dos clubes, com particular incidência nas verbas gastas em transferências de jogadores. Platini chama-lhe "fair play financeiro".
Mais uma vez, o Benfica está um passo à frente e, antes da imposição destas medidas, que irão entrar em vigor em 2013/14 (mas já na próxima época uma má avaliação da UEFA relativa aos orçamentos dos clubes pode por em risco a participação nas provas europeias), já começou a fazer o seu trabalho de casa e a dar o exemplo.
Foi assim com o naming das bancadas do estádio; foi assim com a Benfica TV; foi assim com a criação da Fundação Benfica; foi assim com a informatização das Casas do Benfica e com a introdução das novas tecnologias nas eleições do clube; foi assim com o kit de sócio; será assim com as novas medidas de restrição orçamental definidas pela UEFA.
Enquanto outros ainda estão a "traduzir" o que quer dizer Michel Platini, Luís Filipe Vieira já percebeu de onde sopram os novos ventos. Assim, a aposta numa política de contratações feita a "custo zero", sem colocar em risco a qualidade do plantel e as metas desportivas, é já uma realidade que veio para ficar.
Estão nessa linha de mira nomes com os de Taiwo; Daniel Wass, Óscar Wendt ou mesmo Nolito - que podem chegar a qualquer momento para ocorrer a alguma saída até final do mercado de Inverno. Mas não é só neste pilar que vão assentar as bases da política desportiva futura.
A formação irá ser uma aposta cada vez mais forte e que terá o empenhamento de todos e, principalmente, de Jorge Jesus. Na forja estão nomes como os de David Simão e Nélson Oliveira, emprestados ao Paços de Ferreira; Diogo Figueiras, lateral-direito do Pinhalnovense, a caminho do Paços de Ferreira; Diego Lopes, "10" ou extremo, 17 anos, júnior, de nacionalidade brasileira; Ivan Cavaleiro, júniro, ex-Belenenses, avançado de 18 anos; Alípio Brandão, médio-ofensivo, brasileiro, de 19 anos, ex-Rio Ave e ex-Real Madrid; Rodrigo Silva, avançado, 19 anos, brasileiro, ex-Bolton; Hélder Costa, extremo-esquerdo, e Sancidino Silva, extremo-direito, da Selecção de Sub - 17; Romário Baldé, avançado, dos Sub - 15 e Alexandre Alfaiate, defesa central, dos Sub - 16; e dois jovens a jogar no Servette de João Alves, Lassana Camará e Adul, médios.
Como se vê, matéria-prima não falta no Benfica, nem vontade e liderança para por em prática as directrizes que a UEFA apenas aponta para 2013/14. O Benfica mais uma vez a liderar as transformações que vão revolucionar o futebol português.
Amigo, lamento mas desses nomes pelo menos dois sei de fonte segura que já não pertencem ao Benfica: Diogo Figueiras e Adul.
ResponderEliminarAbraço
Meu caro, muito bem visto, confesso que nunca pensei nesses termos, mas de facto julgo que tens muita razão.
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