Luisão e um golo dedicado a Miki Féher - sempre presente na nossa memória.
O jogo e a vitória contra a Naval colocou a nu as virtudes e as deficiências deste Benfica versão Quique Flores. Contra uma equipa que está a fazer um grande campeonato, o treinador espanhol privilegiou dois homens muito móveis no ataque, Nuno Gomes e David Suazo, com o apoio de Carlos Martins, no meio, e de Reyes, do lado esquerdo.
Os primeiros minutos mostraram que a Naval vinha jogar o jogo pelo jogo e não plantar um autocarro à frente da sua baliza. O Benfica, se aproveitava a boa entrada em jogo de Reyes, muito activo e rematador, deixava muito espaço nas linhas defensivas, pelo apagamento de Carlos Martins e pelo menor desempenho de Yebda.
As situações de golo distribuíam-se, assim, pelas duas balizas. Acontece que o Benfica tem um défice claro de defesas laterais – Maxi e Jorge Ribeiro são adaptações – e a Naval conseguia criar sempre situações de perigo quando avançava rápido pelas faixas laterais. Tudo isto podia ser diferente se o senhor árbitro Rui Costa e/ou o seu auxiliar tivessem visto e assinalado uma grande penalidade sobre Ruben Amorim. O que Paulo Batista viu no estádio do FC Porto (uma falsa grande penalidade), Rui Costa não viu na Luz (uma verdadeira grande penalidade). Adiante, para já…
Sem conseguir pegar no jogo, porque Carlos Martins não conseguia fazer chegar jogo “limpo” a Nuno Gomes e a Suazo, o Benfica deixava-se enredar no jogo da Naval, que ia conseguindo ganhar o meio-campo. Com a ausência de Pablo Aimar, a falta de um número 10 é evidente no jogo do Benfica, e o recuo de Nuno Gomes não consegue atenuar essa pecha.
O jogo já se sabia que não ia ser fácil, mas ameaçava tornar-se um “balde de água fria”, depois da derrota de ontem do FC Porto. Quique fez avançar a mesma equipa para o segundo tempo. Quando já se exigia a entrada de Cardozo e de um extremo para o lado direito. Demorou mas mais vale tarde que nunca.
Cardozo e Di Maria vieram dinamitar o jogo e fazê-lo pender decisivamente para o lado do Benfica. O 1-0 apareceu naturalmente, como também naturalmente apareceu, a 7 minutos do fim, o 1-1. Digo naturalmente porque foi evidente a ausência de Maxi, no sítio onde estava sozinho o jogador da Naval. A contratação de um lateral-direito é premente.
Os primeiros minutos mostraram que a Naval vinha jogar o jogo pelo jogo e não plantar um autocarro à frente da sua baliza. O Benfica, se aproveitava a boa entrada em jogo de Reyes, muito activo e rematador, deixava muito espaço nas linhas defensivas, pelo apagamento de Carlos Martins e pelo menor desempenho de Yebda.
As situações de golo distribuíam-se, assim, pelas duas balizas. Acontece que o Benfica tem um défice claro de defesas laterais – Maxi e Jorge Ribeiro são adaptações – e a Naval conseguia criar sempre situações de perigo quando avançava rápido pelas faixas laterais. Tudo isto podia ser diferente se o senhor árbitro Rui Costa e/ou o seu auxiliar tivessem visto e assinalado uma grande penalidade sobre Ruben Amorim. O que Paulo Batista viu no estádio do FC Porto (uma falsa grande penalidade), Rui Costa não viu na Luz (uma verdadeira grande penalidade). Adiante, para já…
Sem conseguir pegar no jogo, porque Carlos Martins não conseguia fazer chegar jogo “limpo” a Nuno Gomes e a Suazo, o Benfica deixava-se enredar no jogo da Naval, que ia conseguindo ganhar o meio-campo. Com a ausência de Pablo Aimar, a falta de um número 10 é evidente no jogo do Benfica, e o recuo de Nuno Gomes não consegue atenuar essa pecha.
O jogo já se sabia que não ia ser fácil, mas ameaçava tornar-se um “balde de água fria”, depois da derrota de ontem do FC Porto. Quique fez avançar a mesma equipa para o segundo tempo. Quando já se exigia a entrada de Cardozo e de um extremo para o lado direito. Demorou mas mais vale tarde que nunca.
Cardozo e Di Maria vieram dinamitar o jogo e fazê-lo pender decisivamente para o lado do Benfica. O 1-0 apareceu naturalmente, como também naturalmente apareceu, a 7 minutos do fim, o 1-1. Digo naturalmente porque foi evidente a ausência de Maxi, no sítio onde estava sozinho o jogador da Naval. A contratação de um lateral-direito é premente.
As deficiências estão identificadas, as vantagens também, com uma frente de ataque a fazer inveja aos clubes com orçamentos milionários. Katsouranis, por sua vez, vem dar mais equilíbrio e um maior poder de passe ao meio-campo. A sua ausência a titular tem a ver com a fórmula de rotatividade de jogadores de Quique Flores.
Acontece que o Benfica tem Óscar Cardozo, que mostra que vale todos os cêntimos gastos na sua contratação. O segundo golo é todo seu. É certo que o centro largo foi de Jorge Ribeiro, mas o paraguaio mostrou uma atenção e uma colocação que valeram mais de 90% da responsabilidade no golo da vitória. E merece ter sido o jogador a marcar o golo 5 mil do Benfica em competições oficiais - a juntar aos "5" anos da Nova Catedral e ao adepto "5" milhões que hoje esteve na Luz (mais de 45 mil pessoas, quando no estádio do FC Porto estiveram pouco mais de 20 mil para ver o Dinamo de Kiev na Liga dos Campeões, dá que pensar, não dá?).
Acontece que o Benfica tem Óscar Cardozo, que mostra que vale todos os cêntimos gastos na sua contratação. O segundo golo é todo seu. É certo que o centro largo foi de Jorge Ribeiro, mas o paraguaio mostrou uma atenção e uma colocação que valeram mais de 90% da responsabilidade no golo da vitória. E merece ter sido o jogador a marcar o golo 5 mil do Benfica em competições oficiais - a juntar aos "5" anos da Nova Catedral e ao adepto "5" milhões que hoje esteve na Luz (mais de 45 mil pessoas, quando no estádio do FC Porto estiveram pouco mais de 20 mil para ver o Dinamo de Kiev na Liga dos Campeões, dá que pensar, não dá?).
Por último, deixem-me colocar aqui esta reflexão/questão táctica: na Luz, será Suazo ou Cardozo, o homem mais eficaz para fazer com Nuno Gomes a dupla para colocar no ataque? Foto em www.slbenfica.pt
Ficha do jogo
Ficha do jogo
6ª Jornada
Benfica – 2; Naval – 1
Estádio da Luz
Árbitro: Rui Costa (AF Porto)
Benfica: Quim; Maxi, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Yebda, Carlos Martins e Reyes; Nuno Gomes e Suazo.
Golos: Luisão (71 minutos) e Cardozo (84 minutos)
Benfica – 2; Naval – 1
Estádio da Luz
Árbitro: Rui Costa (AF Porto)
Benfica: Quim; Maxi, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Yebda, Carlos Martins e Reyes; Nuno Gomes e Suazo.
Golos: Luisão (71 minutos) e Cardozo (84 minutos)
vi o jogo no estádio e concordo.confragedora exibição de carlos martins . a 30 m do fim já caminhava a passo
ResponderEliminarUma média de mais de 45 mil pessoas nos 7 jogos realizados na catedral este ano. É OBRA!!!!
ResponderEliminarE Cardozo já leva 4 em 6 jogos!
O centro para o 2º golo foi do JRibeiro.
ResponderEliminarPorque é que o NGomes tem que "ficar" na dupla de ataque? Tem lugar cativo?
Nuno Gomes, o melhor em campo.
ResponderEliminarJogamos mal? sim pode-se dizer que sim,mas afinal os outros têm jogado melhor?
Benfica empata em Leixões, tragédia, o Porto perde em casa.
Benfica empaa em vila do conde, ena que mau, o Porto também.
Vitória tão sofrida em paços e tal, Sporting empatou lá.
Agora vamos ver o que sucede no Rio-ave- Sporting e no Naval - Port da prx jornada, estou curioso.
Se não me levares a mal e uma vez que se trata de um caso de vida, gostaria de te convidar a ti e aos visitantes deste espaço, para darem uma olhadela ao meu post sobre a sobrinha de um grande amigo que necessita urgentemente de um transplante de medula, toda a ajuda na divulgação deste caso é importante,gostaria de conseguir criar uma onda de solidariedade nos blogs deste caso. desde já obrigado.
ResponderEliminarE porque é que assinalaram fora de jogo ao marinho, quando este se isolava na cara de Quim? também é contra o apito?
ResponderEliminar"Na Luz, será Suazo ou Cardozo, o homem mais eficaz para fazer com Nuno Gomes a dupla para colocar no ataque?"
ResponderEliminarParece-me uma questão muito pertinente. Enquanto que em casa o Benfica poderá ter 95% de jogos em que joga em ataque continuado, em pressão alta (ou pelo menos assim deveria ser) necessita de um homem de área, que quer pelo seu poder físico, quer pela facilidade em rematar de primeira, fora de casa e em especial em jogos de outro nível de dificuldade (Europa, e Campeonato contra 4 ou 5 equipas com as quais tem de se resguardar mais), um avançado móvel e rápido poderá fazer a diferença. Acho que está respondida a questão. Apenas um ponto: Nuno Gomes será assim tão indiscutível que se não possa por a hipótese Suazo / Cardozo em casa?
tou c o xelb-Suazo e tacuara c 2 alas nos jogos na Catedral!
ResponderEliminarah e foi o Tacuara q do meio passou pro irmão do manikes, q dp cruzou pro tacuara fuzilar!
Abrç
Muito sinceramente, não estou muito preocupado com quem formará a dupla de pontas-de-lança, parece-me bem mais urgente rotinar a equipa sem a sujeitar a tanta instabilidade, a tantas entradas e saídas, e encontrar alguém que organize jogo (Aimar?) e um bom extremo-direito, que há séculos não temos (burrice a dispensa do Geovanni, note-se só onde está e o que tem feito). Mas mesmo com estes jogadores o SLB tem de jogar muito mais, não pode tremer contra as equipas mais frcas do campeonato, muito menos em casa.
ResponderEliminarZé Amaral
A dupla de atacantes só pode ser Suazo e Cardoso. Nuno Gomes só como alternativa e que, é o meu desejo, aconteça poucas vezes.
ResponderEliminarJogadores "faz de conta" quanto menos melhor. Em 10 bolas, aproveita l ou 2.
jraugusto