REUTERS/Hugo Correia (PORTUGAL SPORT SOCCER)
Benfica - 6; Nacional - 1 (8ª jornada da Liga)
Caro Jorge Jesus:
É a primeira vez que lhe escrevo. Não resisto, porém, em enviar-lhe esta missiva que espero que leia. Faço-o hoje porque ontem à noite você, meu caro Jorge Jesus, encheu-me as medidas.
É certo que merece desde já os parabéns por mais uma vitória folgada. Mérito seu, dos seus adjuntos e, claro, dos jogadores. Mas não é o jogo contra o Nacional que me faz escrever-lhe.
Começo por lhe dizer com frontalidade: nunca segui com muita atenção o seu percurso profissional. Se calhar porque você nunca foi um treinador da moda. Tinha, no entanto, a noção clara de que sabia da poda e, como Ivic, era capaz de passar uma refeição a desenhar tácticas no guardanapo de papel.
Um dia, uma reportagem da Sport TV, fez-me descobrir um outro Jorge Jesus. A imagem que os “media” tinham formatado de si baseava-se num preconceito: você era, desde sempre, um “homem do futebol” – do futebol português, entenda-se -, o que, entre nós, está longe de ser um elogio.
Ora, o que eu vi nessa reportagem não foi o treinador empírico, cujos conhecimentos se baseavam na experiência de anos e anos de treinos e balneário. Pelo contrário, o que descobri foi um Jorge Jesus estudioso, metódico e organizado. Trabalhador, no sentido de viver 24 horas para o futebol, já todos o sabíamos.
Mas nem sequer é por isso que lhe escrevo. Ontem, contra o Nacional, você, Jorge Jesus, foi uma inspiração. Aquele vulcão que há dentro de si, pela paixão ao jogo, resulta numa imagem que faz mais pelo espectáculo do que muitos golos.
Porque quem ama o futebol rejeita os treinadores-proveta, cuja imagem é criada em laboratórios assépticos para tornar o produto mais vendável. Você contraria todos estes conceitos; você rejeita o politicamente correcto.
Quem não gostaria de poder levantar seis dedos das mãos e os acenar na direcção de Manuel Machado? A hipocrisia nunca foi seu timbre. A genuinidade e a autenticidade é a sua imagem de marca, mesmo que isso doa aos reféns de um puritanismo estéril ou aos moralistas beatos.
Esta é a minha crónica do Benfica – Nacional e é dedicada a si, Jorge Jesus. Porque você merece.
É certo que merece desde já os parabéns por mais uma vitória folgada. Mérito seu, dos seus adjuntos e, claro, dos jogadores. Mas não é o jogo contra o Nacional que me faz escrever-lhe.
Começo por lhe dizer com frontalidade: nunca segui com muita atenção o seu percurso profissional. Se calhar porque você nunca foi um treinador da moda. Tinha, no entanto, a noção clara de que sabia da poda e, como Ivic, era capaz de passar uma refeição a desenhar tácticas no guardanapo de papel.
Um dia, uma reportagem da Sport TV, fez-me descobrir um outro Jorge Jesus. A imagem que os “media” tinham formatado de si baseava-se num preconceito: você era, desde sempre, um “homem do futebol” – do futebol português, entenda-se -, o que, entre nós, está longe de ser um elogio.
Ora, o que eu vi nessa reportagem não foi o treinador empírico, cujos conhecimentos se baseavam na experiência de anos e anos de treinos e balneário. Pelo contrário, o que descobri foi um Jorge Jesus estudioso, metódico e organizado. Trabalhador, no sentido de viver 24 horas para o futebol, já todos o sabíamos.
Mas nem sequer é por isso que lhe escrevo. Ontem, contra o Nacional, você, Jorge Jesus, foi uma inspiração. Aquele vulcão que há dentro de si, pela paixão ao jogo, resulta numa imagem que faz mais pelo espectáculo do que muitos golos.
Porque quem ama o futebol rejeita os treinadores-proveta, cuja imagem é criada em laboratórios assépticos para tornar o produto mais vendável. Você contraria todos estes conceitos; você rejeita o politicamente correcto.
Quem não gostaria de poder levantar seis dedos das mãos e os acenar na direcção de Manuel Machado? A hipocrisia nunca foi seu timbre. A genuinidade e a autenticidade é a sua imagem de marca, mesmo que isso doa aos reféns de um puritanismo estéril ou aos moralistas beatos.
Esta é a minha crónica do Benfica – Nacional e é dedicada a si, Jorge Jesus. Porque você merece.
Homem do jogo: Cardozo
JJ está de parabéns, porque consegue apanhar os retalhos todos e formar uma equipe fantástico com sede de ganhar durante 90 min. Dou a mão á palmatoria pela descrença inicial que se dissipou muita rapidamente ! Obrigado JJ!
ResponderEliminarexcelente...
ResponderEliminarHoje, após falar com algumas pessoas do clube lagarto, aprendi coisas impressionates, que mais uma vez o Benfica só ganhou porque é levado ao colo, aliás, estas goleadas surgem devido aos árbitros, ao mau futebol da equipa, a qual não joga absolutamente nada, comparado ao espectacular futebol do Sporting, o que se assiste na Luz é uma vergonha, um atentado ao bom nome dos adversários.
ResponderEliminarPela lógica de alguns, tudo o que veste de vermelho era expulso, não houve nenhum golo mal anulado ao Benfica, o golo do Nacional é clarinho como a àgua e os golos do Benfica são todos irregulares, precedidos de qualquer coisa que só alguns conseguem ver e ainda fiquei a saber que não atirar a bola fora para dar cobertura a simulações é falta de fairplay, mas simular lesões é do mais puro e elementar fairplay, as coisas que a gente vai aprendendo com a azia dos nossos rivais.
Como diz o anúncio, aqui fica uma mensagem que recebi hoje: "OLÁ, EU SOU O JORGE JESUS, SE PODIA VIVER SEM GOLEADAS? SIM, PODIA, MAS NÃO ERA A MESMA COISA".
Manuel maxado não acabou a proza porque:
ResponderEliminarUm vintem é um vintem
Um cretino é um cretino
Um PORCO é um RÓ
So Jorge Jesus poderia mudar este Benfica , Jorge Jesus sabe mais de futebol que quase todos os outros treinadores todos da 1 liga em Portugal...O maior clube do Mundo so podia ter o melhor treinador do MUNDO JORGE JESUS...PR
ResponderEliminarOs gestos de JJ e Jesualdo esmiuçados em:
ResponderEliminarhttp://bolinhabaixa.blogspot.com/