A entrevista que Luís Filipe Vieira e Domingos Soares Oliveira deram hoje ao “Diário Económico” não é, obviamente, para ser consumida pelo comum dos adeptos do futebol. É, por isso, que tem de ser lida com muita atenção.
Ao longo da entrevista parece clara a confiança entre estes dois homens, mas também transparece que cabe ao Presidente do Benfica o desenho da estratégia seguida e ao administrador-executivo a sua concretização.
Um e outro complementam-se. Numa visão futebolística digamos que Vieira é a simbiose perfeita entre Aimar, Di Maria e Saviola – a visão, a imaginação e o virtuosismo pragmático -, enquanto que Soares Oliveira é uma espécie de Cardozo.
Da entrevista ressaltam alguns aspectos relevantes para o futuro do Benfica. Desde logo, o “naming” do estádio. Julgo que este é um tema que não pode nem deve criar polémica entre os sócios e os adeptos.
O Estádio da Luz, cujo nome oficial até é Estádio do Sport Lisboa e Benfica, vai continuar a chamar-se Estádio da Luz, mas não podemos ignorar que no mundo em que vivemos há que tentar rentabilizar ao máximo a marca Benfica para mais e melhor se investir no futebol.
Associar o Benfica ao nome de uma multinacional credível e reconhecida mundialmente, que assegure o patrocínio do nome do estádio, é um negócio que pode valer muitas dezenas de milhões de euros. Como aliás fez o Arsenal.
Pensar no futuro do Benfica e na melhor maneira de investir no futebol para regressar à glória europeia é pensar em fórmulas imaginativas de gerar receitas. É neste contexto que Vieira sublinha a importância do Benfica Stars Fund e da sua confiança em atingir a marca histórica dos 300 mil sócios.
Uma coisa é certa, nas palavras determinadas do Presidente do Benfica: o Benfica vai continuar a ser dos seus sócios, travando, assim, qualquer eventual operação bolsista que aproveitasse esta onda de euforia.
Com Vieira, os sócios do Benfica continuarão a ser os principais decisores sobre o futuro do clube. No campo do futebol, o Presidente do Benfica garantiu que “Jesus ficará longos anos” e que “Mantorras acabará a carreira na Luz”.
O título de campeão e a conquista da Taça de Portugal são objectivos que Luís Filipe Vieira acredita que serão atingidos e confia no regresso, a curto prazo, à alta roda do futebol europeu. Uma entrevista para um restrito “nicho de mercado” de um Presidente do Benfica que se sente à vontade em “jogar” em qualquer terreno.
" A entrevista que Luís Filipe Vieira e Domingos Soares Oliveira deram hoje ao “Diário Económico” não é, obviamente, para ser consumida pelo comum dos adeptos do futebol. É, por isso, que tem de ser lida com muita atenção...."
ResponderEliminarDonde, a merda da imprensa desportiva, essa sim, pode entreter a populaça...
Sem dúvida que o que, na minha opinião, é mais importante para o Benfica é que o clube tenha sempre uma posição maioritária na SAD.
ResponderEliminarSendo uma Sociedade Anónima Desportiva o objectivo nunca pode ser igual ao de uma empresa normal que é dar lucro. A avaliação são os resultados desportivos e não o lucro no final do ano. Se for possível aliar os 2 factores óptimo.
Enalteço a acção do Benfica na procura de novas formas de financiamento no panorama do futebol português e sem dúvida que esta entrevista revela uma empatia positiva entre o presidente do clube e o administrador da SAD com mais reponsabilidade na aéra financeira. Que continuem assim...
Afinal está a concretizar-se o que afirmaram "temos que ganhar de qualquer maneira"
ResponderEliminarO golo que Lucilio Bóitista validou contra o SCBraga marcado por uma jogada em falta feita por Tomáz
Um golo invalidado por Bóiquerença no jogo FCP/Belenenses
Se isto não é serem levados ao colo Então o que é??????????????
Pois é caro anónimo, nisso de "ganhar de qualquer maneira" temos muito a aprender com vocês...
ResponderEliminarAbraço,
Zé Amaral