Bagão Félix deu uma importante entrevista a “A Bola”. Falou de futebol, claro, do seu e nosso Benfica, do País, da política, do mundo actual e do futuro – para o país e para o Benfica. É uma entrevista actual e incontornável. Para ler, reflectir e guardar. Vai ser importante, no futuro, voltarmos a ela.
Bagão Félix é uma daquelas personalidades que me orgulham de ser benfiquista. Pela sua paixão pelo clube, que não receia expor, para quem já ocupou várias cadeiras ministeriais (e quem sabe o futuro não lhe guarda o desafio de ser candidato presidencial); pela sua serenidade, num mundo agitado, também no futebol; pela sua inteligência aliada ao bom senso, o que é raro; pela sua credibilidade.
De Bagão Félix não é preciso dizer mais nada. Apenas e só se lamenta a sua “reforma” voluntária. O Benfica e o país precisam cada vez mais dos melhores e Bagão é um dos nossos melhores.
Quando se começa a falar cada vez com mais insistência na liderança da Federação, nos candidatos e nos apoios dos clubes, Bagão Félix seria um nome incontornável para Presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
O Benfica tudo deve fazer para o levar a aceitar este desafio. Esta vai ser uma luta decisiva para o futuro do futebol português. Quem estiver atento aos peões que se vão jogando (o último dos quais António Oliveira, ex-jogador do fc porto, do Sporting e ex-seleccionador nacional), percebe o “tabu” que Gilberto Madaíl quer alimentar.
Oferecer de mão beijada a cadeira da Praça da Alegria ao nosso principal rival seria um suicídio e estar mais 20 anos mergulhados nas trevas do futebol português. O Benfica tem de estar atento e não se demitir das suas responsabilidades e Bagão Félix está mesmo à mão.
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