Nico, Toto, Franco – quem são? Vamos ajudar: Gaitán, Salvio, Jara – e agora? E podíamos ir por aí fora: Óscar, Savi, César, David, Pablo, etc. Jorge Jesus tem este bom hábito, tratar os jogadores pelo nome próprio, por "nicknames" ou, no caso paradigmático de Saviola, por um improvisado diminutivo. Ainda se lembram: no passado foi “Di”, para se referir a Di Maria…
Digo que é um bom hábito porque isso reflecte e confirma a proximidade de Jesus dos seus “apóstolos”, desculpem, jogadores. É diferente tratar uma pessoa pelo nome próprio ou pelo apelido.
No primeiro caso, estimula-se a cumplicidade, a proximidade, a amizade, reforçam-se relações e solidariedades, fortalecem-se os nós que são base fundamental para o sucesso. No segundo caso, expõe-se a vulgar frieza que costuma marcar as relações entre treinador e jogadores.
Ao assim fazer, expondo momento de carinho genuíno, autêntico e expontâneo, Jorge Jesus sabe que os jogadores sabem que podem contar sempre com ele, com o líder, o chefe de equipa, que não tem receio de entrar no relvado para defender os seus.
Jesus podia explicar isso a muito emproado treinador de futebol que nunca calçou chuteiras. Mourinho também o poderia fazer, porque tanto o treinador do Benfica como o técnico do Real Madrid, pese embora as diferenças de personalidade, são vinho da mesma pipa – vintages de qualidade excepcional.
Post-Scriptum: Ah, o Benfica ganhou ontem por 0 – 2, em Alvalade. E depois?
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