Numa altura em que se debate a privatização da RTP - um debate que tem anos e tem servido apenas de arma de arremesso político -, parece hoje mais do que nunca um debate actual. Devo dizer que sempre fui contra a privatização da televisão pública. Acho que deve haver, num país civilizado, um serviço público de televisão, onde se dê voz aos que cada vez menos têm voz.
Mas, também o digo aqui e agora, que mudei de opinião. Não por qualquer influência política, não porque deixei de acreditar no serviço público de televisão como algo essencial da democracia, mas porque, definitivamente, conclui que em Portugal a RTP não faz serviço público de televisão.
A RTP tem excelentes profissionais, faz excelentes programas de informação, mas padece de um mal que se tem tornado algo de incontornável na sua gestão de informação dos últimos anos - está sempre condicionada por quem detém o poder em determinado momento.
Na segunda-feira à noite, a RTP resolveu dar "tempo de antena" ao presidente do fc porto. Para isso, fez deslocar ao estádio do dragão uma panóplia de recursos e escalou para a "entrevista" uma das suas melhores profissionais, a Fátima Campos Ferreira, que conheço pessoalmente e por quem tenho estima.
O problema é que aquilo não foi serviço público de televisão. E eu, como milhões de contribuintes, não podemos aceitar pagar com os nossos impostos uma hora de directo com um presidente de um clube de futebol, por mais galardoado que seja. Fosse na SIC ou na TVI e tal não me merecia qualquer indignação.
Neste caso, merece-me a maior indignação. E espero que a RTP seja imediatamente privatizada para eu, e outros milhões, não termos de ser confrontados com algo que não é do "interesse público", mesmo no seu conceito mais restrito.
Acresce que o entrevistado lidera um clube que tem por hábito insultar e agredir instituições e adeptos rivais. E acresce, ainda, como se pode ver na primeira página do Semanário Grande Porto (um grande momento de fotojornalismo do António Rilo), que utiliza atletas da sua equipa para servirem de porta-estandartes a tarjas com insultos ao Benfica.
Façam o que quiserem com as empresas privadas de televisão. Com a televisão paga pelos contribuintes, não. RTP privatizada já!
Mais um otário a escrever num blog!!
ResponderEliminarEstimado Pedro,
ResponderEliminarpenso que há outras formas de defender o nosso clube para alem dessa obsessão que tem demonstrado contra o fcp. há outras formas, seguramente mais positivas, de fazermos renascer o nosso historico clube. acho que essa postura que o caracteriza foi o que levou o nosso clube a estar na situação em que está. é altura de olharmos para os nossos problemas e tentar encontrar soluções.
cumprimentos!
Eu logo se tiver tempo vou escrever um post lá no estáminé acerca do PS/FCP/Controlinvest/BES/BCP/CGD. e de como isso está tudo ligado.
ResponderEliminarO problema amigo, é que a privatização da RTP não te vais sentir melhor...a privatização da RTP abre mão aqueles 4/5€ que pagamos todos os dois meses, a taxa de contribuição audio-visual, a todos os canais!!! Actualmente só a RTP recebe, diga-se para os canais RTP 1 e RTP 2, os outros, são privados apesar de muitos não o quererem fazer passar...posto isto, o problema desta questão não está aí, privatizar é abrir mão desses 4/5 € para todos os canais.
ResponderEliminarA solução passa por outros meios, fazer queixa a ERC, à própria RTP, ou tem todos o mesmo direito, por exemplo, numa semana entrevistarem os 3 presidentes dos 3 grandes, ou nada!! Se tal tivesse acontecido e só um fosse a TV, desde que a situação fosse pré anunciada, não me chocaria tanto, mas com tal não foi!!!
P.S.: Chocou me mais ver o MST na SIC dizer que PC percebe de bola e os outros só percebem de construção civil!!!
Só é serviço público, quando se entrevista o Luis Filipe Vieira.
ResponderEliminarNão é Pedro ?
sim senhor estou pronto para assinar de cruz ! Lindooooo.
ResponderEliminarEste txt e elucidativo da tirania da Tv. publica (RTP)
Traje de passeio de
JOÃO GOBERN
Sou um admirador de longa data – e com prova escrita – do trabalho televisivo da jornalista Fátima Campos Ferreira, em particular da moderação que, na esmagadora maioria das ocasiões, consegue imprimir ao “Prós & Contras” (RTP) que é, em múltiplas circunstâncias, uma “arena” difícil de tornar útil e apresentável. Fátima, insisto, consegue um rácio muito apreciável na condução do programa. Esta ideia, repetida, deixa-me à vontade para concluir que prestou um mau serviço à informação e ao canal para o qual trabalha com a entrevista que anteontem realizou a Jorge Nuno Pinto da Costa.
Eu já fiz por escrito a minha reclamação sobre o tema, através do sitio da RTP!
ResponderEliminarEles fazem o que bem entendem, mas que levam com os meus comentérios, bem duros, ah! lá isso levam!
ai que saudades eu tenho da RTP, quando comprava o Futre para o benfica. Isso sim era serviço público.
ResponderEliminarOutro serviço público que deveria regressar era a Pide.
E depois sim regressaria o Grande Benfica.
Abraço.
Não publiques. Censura previamente, que a vós assenta-vos de maravilha.
Será que o silêncio do barulho acordou algum suíno da corte azul!
ResponderEliminarAi sim não gostou põe na beira do prato! a RTP e do povo não e dos corruptos ou mafiosos da fruta e dos que tem casas de alterne com os frigoríficos cheios de fruta podre..
Ou será que os envelopes chegam a RTP via fruta do alterne no lamaçal da virgem, sei que o Barbosa gosta de comer com o martelo agora que o juiz jubilado Mortágua não tem bilhetes pràs finais vai ter de na UEFA ser mais um calhau azul a favor das pestes suínas..
O António garrido e o seu afilhado Telles andam a comer a custa de quem, nas marisqueiras de Matosinhos! Quem paga! Que benefícios trás aos andróides isso.
ai que saudades eu tenho de ti minha invicta quando a casa de banho dos porcos foi penhorada pois não tinham mais nada !
ResponderEliminarEspregueira Mendes, ex-administrador da SAD do FC Porto e antigo gerente da agência das Antas do Banco Mello, foi hoje condenado, no Tribunal de São João Novo, Porto, a seis anos de prisão efectiva pelo crime de burla agravada.
No acórdão hoje lido, o tribunal deu como provado que Nuno Espregueira Mendes "delineou e executou de um modo astucioso e cuidado um plano" no qual "oferecia aplicações financeiras (a clientes da agência das Antas do Banco Mello) com a garantia de juros líquidos superiores aos do mercado e do próprio Banco Mello".
"Espregueira Mendes não tinha autonomia para negociar tais taxas de juro e fê-lo sempre sem autorização (do banco)", sustentou a juíza que presidiu ao julgamento.
Quando o arguido recebia o dinheiro dos clientes para efectuar a aplicação "esse dinheiro era transferido de imediato para contas paralelas que ficavam domiciliadas na própria agência", além de essas contas surgirem "nos serviços centrais como contas autónomas", leu a magistrada.
"O arguido transferia montantes para contas paralelas para esconder as verdadeiras aplicações e posteriormente os montantes eram usados por Espregueira Mendes, e outros funcionários, conforme os seus critérios", referiu a juíza-presidente.
Para obter ganhos que lhe permitissem pagar as taxas de juro acordadas, Nuno Espregueira Mendes "dava ordens de compra e venda no mercado de valores imobiliários, que era muito rentável até à queda de 1999" disse a juíza.
"As mais-valias permitiam a Espregueira Mendes ter dinheiro para creditar nas contas dos clientes, comprar novos títulos em bolsa, emprestar dinheiro, pagar despesas pessoais e fazer depósitos em outras instituições bancárias", referiu a magistrada.
Parte das verbas conseguidas eram transferidas para uma "conta bolo", aberta em nome de Maria João Espregueira Mendes, esposa do arguido, e manobradas para dar resposta às diversas solicitações.
Como tinha cheques da conta aberta em nome da sua esposa, Espregueira Mendes fazia depósitos de elevados montantes em contas de outros bancos, das quais era titular, tendo sido apurado um total de 285 mil contos (1,4 milhões de euros) em cheques depositados.
No total, o esquema de contas paralelas, que funcionou entre 1998 e 1999, permitiu a Espregueira Mendes "gerir mais de 20 milhões de contos como lhe aprouve", destacou a juíza-presidente.
Depois de Espregueira Mendes ter sido suspenso das suas actividades na agência das Antas, em Abril de 1999, o Banco Mello teve de pagar aos clientes taxas de juro mais elevadas às praticadas, sendo a diferença entre o montante recuperado e o pago superior a 3 milhões de euros.
O Banco Mello teve ainda de pagar cerca de 64 mil euros de custos fiscais e 5 mil euros de perda de crédito mal parado, derivados de empréstimos concedidos por Espregueira Mendes.
Durante o julgamento não ficou provado que o esquema levado a cabo por Nuno Espregueira Mendes fosse uma prática corrente do banco.
No final da leitura a juíza-presidente justificou que a pena de prisão é efectiva para que o réu "sinta a reprovação da sua conduta", isto por considerar que o arguido "não demonstrou espírito crítico sobre o efectuado, fazendo crer que, se pudesse, voltaria a agir do mesmo modo".
À saída da sessão o advogado da defesa, Gil Moreira dos Santos, não quis prestar declarações, dizendo apenas que este "não é um caso terminado", lançando assim a hipótese de recorrer da sentença.
LYL.
Espregueira apanha seis anos de prisão efectiva
ResponderEliminarJuíza diz que gestor montou esquema "astucioso" para movimentar milhões de contos a seu bel-prazer
2008-06-28
nuno miguel maia
O ex-director da agência do Banco Mello das Antas, Porto, Nuno Espregueira Mendes, foi esta sexta-feira condenado a seis anos de prisão efectiva por burla agravada. A juíza presidente disse até que o "bancário" agiu, afinal, como um "banqueiro".
Os juízes da 1ª Vara Criminal do Porto consideraram provado que o gestor - hoje administrador de uma empresa do grupo F. C. Porto - montou um esquema "astucioso" que lhe permitiu, entre 1996 e 1999, movimentar a seu "belo prazer" 20 milhões de contos (100 milhões de euros) e enriquecer ilegitimamente em dinheiros não apurados na totalidade.
Para tal, enquanto responsável máximo por aquela agência do "Mello", conseguiu captar dinheiro de muitos clientes prometendo-lhes taxas de juros para depósitos a prazo acima dos valores de mercado. Depois, abria contas paralelas ou transferia esses montantes para a conta da mulher, com o fim de efectuar investimentos na Bolsa.
Segundo o acórdão, foram enganados o banco e os clientes. O banco, porque não era o sistema central que geria o dinheiro e o gestor não tinha autonomia para oferecer aquelas taxas; os clientes, porque não deram ordens para aquisição de acções, produto de risco. O colectivo de juízes deu também como assente que, com o dinheiro e as mais-valias geradas na Bolsa, o gestor emprestou dinheiro ao F. C. Porto (500 mil contos) e a pessoas suas conhecidas como Adelino Caldeira, Joaquim Oliveira e António Oliveira.
De acordo com a juíza, à revelia do Banco Mello também eram prometidos juros elevados a depósitos a prazo, que chegaram a 8%. Ao dar este facto como provado, o tribunal não atribuiu relevância a alusões, durante o julgamento, de que altos quadros do banco também investiram dinheiro naqueles produtos.
Entre os depositantes atraídos por Espregueira Mendes estão vários futebolistas, na altura, do F. C. Porto, António Folha, Rui Barros, Jaime Magalhães, Drulovic, Mielckarsky e Zahovic, bem como personalidades de relevo no mundo empresarial, como Rui Moreira, também familiar do gestor. Provados para o tribunal consta também que, quando o suposto estratagema foi descoberto pelo banco, entretanto adquirido pelo BCP, e as acções foram vendidas, resultou um prejuízo total de 10 milhões de euros. Montante decomposto em 3,750 milhões de diferencial entre dinheiro investido e valor recuperado na Bolsa, de impostos a pagar e de um crédito mal-parado de 1,254 milhões. O BCP pagou tudo aos clientes e está a exigir estas verbas numa acção no Tribunal do Trabalho contra o ex-trabalhador
Reparem que o árbitro Donato Ramos que VÊ CLARAMENTE o Vitor Baía (coitadinho, o Scolari mandou-o dar uma volta da selecção nacional, isso não se faz) defender a bola com a mão fora da área, não tinha ninguém à sua frente e estava a meia dúzia de metros. Ah ... e também não estava nevoeiro! O à vontade do Vitinho Balizas só se compreende porque ele estava com as costas largas ... podia fazer o que bem entendesse.
ResponderEliminarEstas imagens só são possíveis dada a IMPUNIDADE dos jogadores do FCPorto e o MEDO e CORRUPÇÃO que rodeava a arbitragem. Vejam estas imagens a seguir e depois leiam os comentários que o António Rola faz na rubrica "Tribunal" do Jornal "O Jogo".
aqui:http://www.youtube.com/watch?v=QXu7kU-BHFY&feature=player_embedded
Só falta o vídeo do penalty marcado ao Peter Rufai do Farense com um petardo a REBENTAR-LHE ao lado e o fumo a propagar-se. Foi ... VALIDADO golo Ao Domingos Paciência, hoje a voz do dono ao serviço na Académica de Coimbra.
ResponderEliminarSabem quem era o árbitro desse célebre jogo? CUNHA ANTUNES, pois então ...
E esta hein ... eheheheheheh
de onde era o apito de braga pois então!
António Araújo é familiar de Jorge Gomes, um elemento que nessa altura trabalhava no departamento de futebol do FC Porto e era o homem de maior confiança de Reinaldo Teles, tendo surgido envolvido no Caso Guímaro, quando este árbitro foi acusado de corrupção. António Araújo, pela mão do seu familiar Jorge Gomes transformou-se num dos melhores amigos de Reinaldo Teles e o seu apetite pela arbitragem ganhou mais depressa asas do que se tivesse bebido Red Bull.
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