sábado, 10 de março de 2007

Já chegamos à Madeira?

Pinto da Costa mandou anular um jantar, supostamente em sua homenagem, a decorrer na Madeira, em vésperas do Marítimo – FC do Porto. Segundo consta, para esse jantar já estava confirmada a presença de Alberto João Jardim, o demissionário presidente do Governo Regional da Madeira.
Estas informações têm o seu quê de intrigante. Numa altura em que o processo judicial do “Apito Dourado” parece seguir um percurso que, há alguns meses atrás, se julgava improvável, de que é exemplo máximo, até à data, a ida a julgamento de Valentim Loureiro, José Oliveira e Pinto de Sousa, adensa-se a curiosidade em saber o que vai suceder a Jorge Nuno Pinto da Costa.
Reabertos os processos que impendem sobre eventuais ilegalidades à volta dos jogos FC do Porto – Estrela da Amadora e FC do Porto – Beira-Mar, chamado à justiça para depor o líder dos superdragões, que Carolina Salgado acusa no seu livro ter sido o autor moral das agressões ao ex-vereador da Câmara de Gondomar, Ricardo Bexiga – o que é feito de Jorge Nuno Pinto da Costa?
Ele (e, é justo dizê-lo, José Maria Pedroto), que foi o percursor dos “mind games” tão bem adaptados e utilizados por Mourinho no segredo do balneário e nas “guerras de palavras” antes e depois dos jogos, está remetido a um silêncio ensurdecedor.
Até que aparece esta discreta nota: Pinto da Costa manda cancelar um jantar em sua honra, na Madeira. E mais: até estava prevista a presença de Alberto João Jardim. Sabendo nós que o presidente portista é mestre na arte de seduzir o poder político para alianças espúrias nos momentos de maior aperto, esta de envolver o líder madeirense, a poucas semanas de um sufrágio decisivo para o seu futuro político, não deixa de ter piada.
Não temos Alberto João na conta de um neófito e ingénuo (cruzes, credo!). Nem acreditamos que Jorge Nuno ande distraído. Longe vão os tempos em que eram disputados os lugares na tribuna presidencial das Antas (ou é do Dragão?) “The times they are a-changing”, cantava Bob Dylan.
Os tempos estão a mudar, “et a cause”, estas “chicuelinas” já só enganam os papalvos. Jantar não há, porque não é crível que Jorge Nuno tenha vontade de dizer o que quer que seja nos próximos tempos. E Alberto João tem mais do que fazer, quanto mais não seja preparar uma nova inauguração.

2 comentários:

  1. Estou curioso para saber quando é que "chegamos a Alverca" sobre a história da venda/compra/venda do grande Mantorras e aí vou tentar perceber a opinião do meu amigo "bloguista".

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  2. Olhe,porque não fala dos jantares da carolina com o luis filipe vieira ?
    que depois de ser insultado pela alternadeira ,variadas vezes, anda agora oas beijos e abraços com ela.
    mas também entre o arguido no caso Mantorras e a arguida alternadeira só pode mesmo haver grandes afinidades.com um bocado de justiça vão ambos para a cadeia

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