Uma equipa a jogar sobre brasas. Ansiedade a rodos. A vitória em Guimarães não sossegou ainda todos os espíritos. Rui Costa – vi-o na tribuna – estava com cara fechada, antes do jogo. Sinal da responsabilidade que o jogo com o Sporting de Braga acarretava para o futuro próximo da equipa na Liga. O director desportivo merece ser feliz e fazer-nos felizes.
Os adeptos compareceram em número apreciável, cerca de 33 mil, depois de uma semana algo turbulenta e após um violento soco no estômago que consistiu na derrota na Trofa.
De apoio, mais uma vez, não se pode queixar a equipa. Quique, como prometeu, esteve sempre em pé junto da lateral. Activo, sempre activo. Instruções e mais instruções para dentro do relvado.
De pé como os generais a comandar os soldados em combate, na frente de combate. E de um combate se tratou o jogo com o Sporting de Braga. Não porque o jogo tenha sido viril, apesar dos 7 cartões amarelos, mas porque foi um jogo de raça, de carácter, de homens de barba rija.
O Sporting de Braga, de Jorge Jesus, jogou na Luz, cara a cara com o Benfica. Não é impunemente que a equipa arsenalista ultrapassou a fase de grupos da UEFA e tem todas as possibilidades para chegar ainda mais longe – o Standard de Liége, que lhe coube em sorte nos oitavos-de-final, é adversário ultrapassável.
Com um plantel recheado de bons jogadores, onde emergem atletas emprestados pelo FC Porto, como Luís Aguiar, Renteria e Alan, o Sporting de Braga foi uma equipa “grande”, jogando no campo todo, o que não fazem na Luz FC Porto nem Sporting.
O Benfica entrou no jogo com medo de falhar. A defesa esteve bem, com Miguel Vítor imperial, mas a transição para o ataque continua a ser lenta e atabalhoada. Falta um box-to-box e um organizador de jogo, que não pode ser Aimar, a jogar em terrenos excessivamente adiantados.
Seja como for, a vitória foi importante e coloca-nos, mais uma vez, em primeiro lugar. Exige-se que a equipa mostre mais tranquilidade e mais capacidade de controlo do jogo. Em muitas alturas do jogo, a voz de comando de Quique foi importante.
Reyes é, como se viu, indispensável, e Di Maria parece estar a aprender que tem de ser um jogador mais colectivo se quiser voar bem alto. Moreira mereceu o voto de confiança, depois do falhanço na Trofa.
Agora vem uma pausa para a Taça, depois uma saída difícil ao Restelo. Se, como dizia ontem Jesualdo Ferreira, o campeonato se decidir nas próximas 5/6 jornadas (e nisso o FC Porto costuma estar bem informado), então temos de estar todos os unidos, vigilantes e concentrados. Foto: Hugo Correia (Reuters)
Ficha do jogo
14ª Jornada
Estádio da Luz
Benfica – 1; Braga – 0
Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)
Benfica: Moreira; Maxi, Luisão Miguel Vítor e David Luiz; Yebda, Katsouranis, Ruben Amorim e Di Maria; Aimar e Suazo.
Golo: David Luiz (45 min.)
Os adeptos compareceram em número apreciável, cerca de 33 mil, depois de uma semana algo turbulenta e após um violento soco no estômago que consistiu na derrota na Trofa.
De apoio, mais uma vez, não se pode queixar a equipa. Quique, como prometeu, esteve sempre em pé junto da lateral. Activo, sempre activo. Instruções e mais instruções para dentro do relvado.
De pé como os generais a comandar os soldados em combate, na frente de combate. E de um combate se tratou o jogo com o Sporting de Braga. Não porque o jogo tenha sido viril, apesar dos 7 cartões amarelos, mas porque foi um jogo de raça, de carácter, de homens de barba rija.
O Sporting de Braga, de Jorge Jesus, jogou na Luz, cara a cara com o Benfica. Não é impunemente que a equipa arsenalista ultrapassou a fase de grupos da UEFA e tem todas as possibilidades para chegar ainda mais longe – o Standard de Liége, que lhe coube em sorte nos oitavos-de-final, é adversário ultrapassável.
Com um plantel recheado de bons jogadores, onde emergem atletas emprestados pelo FC Porto, como Luís Aguiar, Renteria e Alan, o Sporting de Braga foi uma equipa “grande”, jogando no campo todo, o que não fazem na Luz FC Porto nem Sporting.
O Benfica entrou no jogo com medo de falhar. A defesa esteve bem, com Miguel Vítor imperial, mas a transição para o ataque continua a ser lenta e atabalhoada. Falta um box-to-box e um organizador de jogo, que não pode ser Aimar, a jogar em terrenos excessivamente adiantados.
Seja como for, a vitória foi importante e coloca-nos, mais uma vez, em primeiro lugar. Exige-se que a equipa mostre mais tranquilidade e mais capacidade de controlo do jogo. Em muitas alturas do jogo, a voz de comando de Quique foi importante.
Reyes é, como se viu, indispensável, e Di Maria parece estar a aprender que tem de ser um jogador mais colectivo se quiser voar bem alto. Moreira mereceu o voto de confiança, depois do falhanço na Trofa.
Agora vem uma pausa para a Taça, depois uma saída difícil ao Restelo. Se, como dizia ontem Jesualdo Ferreira, o campeonato se decidir nas próximas 5/6 jornadas (e nisso o FC Porto costuma estar bem informado), então temos de estar todos os unidos, vigilantes e concentrados. Foto: Hugo Correia (Reuters)
Ficha do jogo
14ª Jornada
Estádio da Luz
Benfica – 1; Braga – 0
Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)
Benfica: Moreira; Maxi, Luisão Miguel Vítor e David Luiz; Yebda, Katsouranis, Ruben Amorim e Di Maria; Aimar e Suazo.
Golo: David Luiz (45 min.)
Afinal não há limites para tudo..
ResponderEliminarNem uma palavra sobre a miserável arbitragem.O cúmulo da desonestdade intelectual.
ResponderEliminarDe facto, haverá que falar na arbitragem.
ResponderEliminarTeremos, na verdade, sido beneficiados com ela? David Luiz estava mesmo fora de jogo, quando efectuou a cabeçada?
Os alegados "penalties" contra o Benfica eram mesmo de assinalar?
Não houve cartões disciplinares a menos para uma das equipas?
Está aberto o debate...?
Então e é mentira??!!
ResponderEliminarHá muito que não assistia a um ROUBO deste calibre!Aquele lance já no final do maxi sobre o Renteria nas barbas do Bandeira é de gritos!E o carrinho para partir uma perna do Cabeça de Melão!!!AAIAIIII! Força Batista o Vieira tem o cheque na casa do Algarve à tua espera !E o resto é conversa!!O maor cancro da sociedade portuguesa chama-se Malfica ! esta em toda a parte , jornais, TVS, árbitragem, política ! seremos sempre um país de merda enquanto ente clube não deixar que o que de bom existe na sociedade portuguesa não possa mostrar-se porque o clube NAZIFASCISTA de Portugal tem que açambarcar tudo ! NOJO e PRISÃO para o Batista Paulo porque o Lucílio do penalty inventado depois da hora pelo simulão que mandou o Beira Mar para a 2ª divisão já la devia estar!
És um cretino
ResponderEliminarTer investido no ataque cerrado a Pedro Henriques, por este árbitro ter anulado um golo num lance duvidoso (e não três golos limpos, como aqueles que já foram anulados esta temporada ao Sporting, em Leiria, para a Taça de Portugal, e em Vila do Conde, para a Liga, e em Alvalade frente ao Guimarães, tb para a Liga), já está a render juros altos ao Benfica...
ResponderEliminarNem vou escrever nada sobre a arbitragem, toda a gente viu. Uma vergonha.. Mas para informar que o único jogador que o Braga tem emprestado pelo Porto é o Renteria, Luís Aguiar e Alan são jogadores integralmente do Braga
ResponderEliminarCaro Pedro
ResponderEliminarVolto-lhe a pedir de não aceite os comentários dos "outros" tristes. Estes blogs são só "nossos", dos Benfiquistas.
Então, Pedro?! Desta vez tudo bem com os homens do apito?! Claro... :)
ResponderEliminarUm crónica sem dúvida IMPARCIAL!!!!!
ResponderEliminarParabéns ao mentor deste blog!!!!
o Luis Aguiar e o Alan são jogadores do Braga.
ResponderEliminarNão estão emprestados