Naval – 1; Benfica – 2 (21ª Jornada). Dá vontade de dizer: não havia necessidade. Depois do golo de Aimar, o seu primeiro na Liga portuguesa, aos 3 minutos de jogo e quando ainda se encontravam milhares de pessoas fora do estádio – naquela que foi a maior enchente de sempre em casa da Naval – a equipa do Benfica sofreu um enorme apagão.
Até ao intervalo, o Benfica foi uma caricatura de si próprio, e só as camisolas vermelhas identificavam que ali estava um dos mais poderosos clubes do Mundo. Foi mau de mais para ser verdade.
A equipa não conseguiu controlar o jogo e a Naval jogou como quis, embora sem qualquer oportunidade de golo. Do nosso lado, o chuto para a frente era a única forma de fazer chegar a bola junto à área da Naval.
Após o intervalo, as coisas pareciam continuar na mesma, pelo que era bem melhor o resultado que a exibição. A Naval também não preocupava. Tinha mais bola, mas oportunidades de golo: zero.
Previam-se 90 minutos de mau futebol. Até que a Naval chega ao golo do empate, num lance fortuito (só podia ser), que Marcelinho aproveita depois de deficiente alívio de Luisão. Agora podemos afirmá-lo; ainda bem que este golo apareceu.
A partir daí, o Benfica transfigurou-se, agarrou o jogo, controlou o jogo e empurrou a Naval lá para trás. Em poucos minutos, duas oportunidades flagrantes de golo: uma por Di Maria, cujo remate acabou na trave; e uma por Cardozo, com um trabalho perfeito na área e um remate a sair rente ao poste.
Até ao final, só deu Benfica. E pergunta-se: porquê estes hiatos, estes apagões, este descansar sobre os resultados? Responda quem trabalha com os jogadores todos os dias.
A 9 jornadas do fim, e depois desta vitória num campo tradicionalmente difícil e onde o FC Porto perdeu, pede-se atitude, concentração, pressing, durante os 90 minutos e não só quando se corre atrás do prejuízo. É que às vezes, já pode ser tarde. Não havia necessidade.
Ficha do jogo
Naval – 1; Benfica – 2
Estádio José Bento Pessoa
Árbitro: João Ferreira (AF Setúbal)
Benfica: Moreira; Maxi, Luisão, Miguel Vítor e David Luiz; Katsouranis, Yebda, Reyes(Urreta) e Di Maria (Jorge Ribeiro); Aimar e Cardozo (Nuno Gomes).
Golos: Aimar e Katsouranis
Pode ser o João ...
ResponderEliminarFORÇA BENFICA!
ResponderEliminarGLORIOSO SEMPRE!
SLBBBBBBBB!
VAMOS GANHAR OS PRÓXIMOS E DERRUBAR OS corruptos!
Outro jogo de amigos.
ResponderEliminarO emblema do milhafre, assim a contar com arbitragens firmes, com o "João, pode ser o João, Major" Ferreira a fazer uma daquelas à moda antiga, não dá realmente hipótese aos desgraçados da Naval, que foram claramente a melhor (das três) equipa(s) em campo!
Gostava que tivesse a honestidade intelectual (era bom!) para comentar o lance que dá origem ao golo do Katsouranis, e também pergunto-lhe acerca do penálti e respectivo amarelo para o Maxi?
Lá está, com amigos assim, quem precisa de jogar futebol capaz?
Mais uma vez e à semelhança de tantas outras vezes e que tem sido motivo de reparo e de critica da minha parte, o Benfica marca e imediatamente recua, com essa atitude, sujeita-se ao castigo, foi o que aconteceu.
ResponderEliminarDepois reagiu, criou perigo e marcou, o que demonstra que se continua-se com a mesma atitude após o 1º golo, se calhar, o jogo seria mais fácil.
Mas o importante era não ceder terreno.
Mais uma vez e à semelhança de tantas outras vezes e que tem sido motivo de reparo e de critica da minha parte, o Benfica marca e imediatamente recua, com essa atitude, sujeita-se ao castigo, foi o que aconteceu.
ResponderEliminarDepois reagiu, criou perigo e marcou, o que demonstra que se continua-se com a mesma atitude após o 1º golo, se calhar, o jogo seria mais fácil.
Mas o importante era não ceder terreno.