domingo, 8 de março de 2009

Não havia necessidade

Naval – 1; Benfica – 2 (21ª Jornada). Dá vontade de dizer: não havia necessidade. Depois do golo de Aimar, o seu primeiro na Liga portuguesa, aos 3 minutos de jogo e quando ainda se encontravam milhares de pessoas fora do estádio – naquela que foi a maior enchente de sempre em casa da Naval – a equipa do Benfica sofreu um enorme apagão.

Até ao intervalo, o Benfica foi uma caricatura de si próprio, e só as camisolas vermelhas identificavam que ali estava um dos mais poderosos clubes do Mundo. Foi mau de mais para ser verdade.

A equipa não conseguiu controlar o jogo e a Naval jogou como quis, embora sem qualquer oportunidade de golo. Do nosso lado, o chuto para a frente era a única forma de fazer chegar a bola junto à área da Naval.

Após o intervalo, as coisas pareciam continuar na mesma, pelo que era bem melhor o resultado que a exibição. A Naval também não preocupava. Tinha mais bola, mas oportunidades de golo: zero.

Previam-se 90 minutos de mau futebol. Até que a Naval chega ao golo do empate, num lance fortuito (só podia ser), que Marcelinho aproveita depois de deficiente alívio de Luisão. Agora podemos afirmá-lo; ainda bem que este golo apareceu.

A partir daí, o Benfica transfigurou-se, agarrou o jogo, controlou o jogo e empurrou a Naval lá para trás. Em poucos minutos, duas oportunidades flagrantes de golo: uma por Di Maria, cujo remate acabou na trave; e uma por Cardozo, com um trabalho perfeito na área e um remate a sair rente ao poste.

Até ao final, só deu Benfica. E pergunta-se: porquê estes hiatos, estes apagões, este descansar sobre os resultados? Responda quem trabalha com os jogadores todos os dias.

A 9 jornadas do fim, e depois desta vitória num campo tradicionalmente difícil e onde o FC Porto perdeu, pede-se atitude, concentração, pressing, durante os 90 minutos e não só quando se corre atrás do prejuízo. É que às vezes, já pode ser tarde. Não havia necessidade.

Ficha do jogo

Naval – 1; Benfica – 2

Estádio José Bento Pessoa

Árbitro: João Ferreira (AF Setúbal)

Benfica: Moreira; Maxi, Luisão, Miguel Vítor e David Luiz; Katsouranis, Yebda, Reyes(Urreta) e Di Maria (Jorge Ribeiro); Aimar e Cardozo (Nuno Gomes).

Golos: Aimar e Katsouranis

5 comentários:

  1. Pode ser o João ...

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  2. FORÇA BENFICA!
    GLORIOSO SEMPRE!
    SLBBBBBBBB!
    VAMOS GANHAR OS PRÓXIMOS E DERRUBAR OS corruptos!

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  3. Outro jogo de amigos.

    O emblema do milhafre, assim a contar com arbitragens firmes, com o "João, pode ser o João, Major" Ferreira a fazer uma daquelas à moda antiga, não dá realmente hipótese aos desgraçados da Naval, que foram claramente a melhor (das três) equipa(s) em campo!

    Gostava que tivesse a honestidade intelectual (era bom!) para comentar o lance que dá origem ao golo do Katsouranis, e também pergunto-lhe acerca do penálti e respectivo amarelo para o Maxi?

    Lá está, com amigos assim, quem precisa de jogar futebol capaz?

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  4. Mais uma vez e à semelhança de tantas outras vezes e que tem sido motivo de reparo e de critica da minha parte, o Benfica marca e imediatamente recua, com essa atitude, sujeita-se ao castigo, foi o que aconteceu.
    Depois reagiu, criou perigo e marcou, o que demonstra que se continua-se com a mesma atitude após o 1º golo, se calhar, o jogo seria mais fácil.
    Mas o importante era não ceder terreno.

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  5. Mais uma vez e à semelhança de tantas outras vezes e que tem sido motivo de reparo e de critica da minha parte, o Benfica marca e imediatamente recua, com essa atitude, sujeita-se ao castigo, foi o que aconteceu.
    Depois reagiu, criou perigo e marcou, o que demonstra que se continua-se com a mesma atitude após o 1º golo, se calhar, o jogo seria mais fácil.
    Mas o importante era não ceder terreno.

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