quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Reviver o passado em Liverpool

Reuters/Nigel Roddis (BRITAIN SPORT SOCCER)


Everton – 0; Benfica – 2 (fase de grupos da Liga Europa). Goodisson Park, o estádio do Everton, continua a ser talismã para o futebol português e benfiquista, em particular. O mítico estádio inglês onde a selecção dos Magriços, maioritariamente formada por jogadores do Benfica e onde evoluiu o famoso quinteto atacante – Coluna, Simões, Torres, José Augusto e Eusébio – viu uma espantosa exibição contra a Coreia, fez uma espécie de regresso ao passado.

Até a homenagem a Eusébio pareceu estar enquadrada nesse espírito revivalista dos anos 60, com música dos Beatles em pano de fundo, ou não estivéssemos em Liverpool, a terra dos “fab four”.

Foi, assim, uma noita à antiga. Em Inglaterra, onde o Benfica tem um cartel sem igual, muito dos por culpa de Eusébio e da equipa dos anos 60, mas também pelas grandes vitórias que em tempos mais recentes tem alcançado em terras de Sua Majestade.

Estou a lembrar-me, por exemplo, da goleada ao Arsenal, no prolongamento, nos anos 80, e na vitória, há poucos anos, em Anfield Road, frente ao Liverpool.

Depois da derrota em Braga, nas circunstâncias estranhas, anormais e ilegais, em que se consumou, era com alguma expectativa que se esperava a reacção do Benfica de Jorge Jesus, contra uma equipa da primeira metade da tabela da Premiership.

O Everton não era nenhum Ventspils, nem nenhum Apoel, mas Jorge Jesus montou uma equipa ambiciosa, num 4-4-2, com dois extremos rápidos, Di Maria e Coentrão, a servir Cardozo, com Saviola nas costas.

Os primeiros 45 minutos não foram fáceis, mas pertenceram ao Benfica as melhores ocaisão, como num cabeceamento de Cardozo à trave, seguido de um remate de Saviola para grande defesa de Tim Howard, o guarda-redes do Everton.

Na segunda parte, sem Ramires, lesionado, Jesus fez avançar Ruben Amorim e entrar Maxi Pereira para o lugar de defesa-direito. O Benfica ganhou peso, num relvado em más condições, mas não perdeu acutilância.

Não foi assim surpresa ter chegado ao 1-0 e ao 2-0, após a entrada de Pablo Aimar, que veio “matar” o jogo, com os seus passes curtos sempre em progressão. Quem julgava que a equipa do Benfica ia colapsar depois de Braga, pode esperar sentado, ou deitado.

Homem do jogo: Saviola

3 comentários:

  1. Nasceu um novo blogue sobre o grande golorioso. Tal como eu divulgo o vosso, gostaria de contar convosco para divulgar o meu.

    Obrigado, Força Benfica!

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  2. claro que o everton nao é nenhum apoel. está na liga dos campeoes dos pequeninos como o benfica.
    e é um gigantao que está a 2 pontos da linha de água. Á sua frente estao colossos como o burley e o stoke ahahahah
    ha pessoas que nao têm mesmo a noção do ridiculo.

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  3. Pois meu caro, foi reviver o passado, gostei muito desta vitória, mas a outra ainda foi mais saborosa.

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