As estratégias da política servem para o futebol. A dramatização parece que resolveu assentar de estaca neste pobre país. O objectivo é claro: criar cortina de fumo. Deixemos a política, vamos ao mais importante.
Mário Crespo disse que este era “o país do palhaço”. Discordo. Este é o país dos palhaços. Custa ver um clube com a história do SC de Braga ser manietado e telecomandado à distância de 50 quilómetros mais para o litoral.
Na selva em que vivemos todos os meios são justos para se atingirem os fins. Na cabeça da liga, por mérito próprio, o SC Braga descobriu agora uma teoria da conspiração para explicar porque é que foi eliminado da Taça e passou para segundo.
A explicação não teria nada de grave e seria entendida como mero instrumento de estratégia interna, não fosse o caso dos antecedentes. E quais são os antecedentes? Desde logo, os ataques subliminares de início da época de Domingos Paciência, ex-glória do fc porto, ao seu antecessor, nem mais nem menos que Jorge Jesus, agora no Benfica.
Antes ainda, as frases incendiárias de António Salvador, presidente do SC Braga, e de Mesquita Machado, presidente da AG da Liga e da Câmara de Braga, após o célebre Benfica – SC Braga da época passada.
Frases que nunca se ouviram, nem a um nem a outro quando o SC Braga foi prejudicado em jogos contra o fc porto. Os dois, Salvador e Mesquita, regressaram ontem à boca de cena. O segundo apostando outra vez nas frases incendiárias, esquecendo-se dos cargos que ocupa, no futebol e na política. O primeiro, com uma carta aberta, de todo em todo invulgar no panorama do futebol português.
A teoria da conspiração, segundo eles, assenta no facto, único facto, do Benfica estar por detrás de toda a tramóia que dizem estar o Braga a ser alvo. Nem um nem outro desmentem as imagens do célebre túnel do estádio Axa – que como diz o acórdão da CD da Liga são “claras e inequívocas”.
Neste frémito anti-Benfica, Salvador e Mesquita, consciente ou inconscientemente, estão a esquecer que na vertigem pró-fc porto podem estar a estender a passadeira vermelha aos dragões no acesso à pré-eliminatória da liga dos campeões. É ou não uma bela teoria da conspiração?
Caro Pedro Fonseca.
ResponderEliminarNeste andar, irá acontecer ao Braga o que aconteceu, primeiro ao Salgueiros e depois ao Boavista.
Ninguém duvide.
BENFICA SEMPRE
Grande, grande post, subscrevo na íntegra.
ResponderEliminarAfinal onde está a teoria da conspiração?
ResponderEliminarO Javi G. não tem de ser castigado?
Então não era o Jorge : que dizia:não falamos de arbitagens e agora vem com uma Lenga Lenga para condicionar o Árbito do jogo V.Set/slb
então quem tem medo?
será que não é o J.J.?
?porque é que antecipa jogos afim de ficar na frente com 3/6 pontos
Ou será que agora viraram clube Folclorico??
E a lata que eles têm???
ResponderEliminarSegundo diz o Paciencia, contra o Rio Ave já fizeram falta o MERDINDINHO e o MERDONDORÓ, mas contra o Trofense, esses dois arruaceiros jogaram ou podiam jogar!!!
E qual foi o resultado, qual foi???
eles os mosquitos e os salvadores DESTE pais não tem culpade os portugueses QUEREREM assim uma JUSTIÇA ,então mosquito esse corrupto esse mafioso só ganha por tudo estar INQUINADO NO PALACIO DA JUSTIÇA DE BRAGA , e só investigar, o caso dele e dos filhos ......
ResponderEliminarAQUI :Sábado, 14 de Fevereiro de 2009
A fortuna de Mesquita Machado
O Correio da Manhã publicou hoje uma reportagem que coloca em destaque a podridão da justiça e do poder autárquico em Portugal. Tudo isto a propósito de Mesquita Machado, o presidente da Câmara Municipal de Braga há mais de 32 anos.
Durante oito anos a Polícia Judiciária do Porto investigou a família Mesquita Machado, e apesar de ter descoberto um autarca com uma vasta fortuna, e com muito dinheiro não se sabe bem de onde veio, a PJ arquivou o processo. Um facto estranhíssimo é que os valores transaccionados nas contas bancárias da família foram sempre bastante superiores aos rendimentos declarados.
O CM, que teve acesso ao processo, relata vários sinais de riqueza da família, onde os filhos também desempenham o seu papel. Carros de alta cilindrada, moradias de luxo e negócios suspeitos: o filho comprou um café no centro histórico por 400 mil euros, e a filha, pouco tempo depois de terminar o curso, adquiriu uma farmácia no valor de 450 mil euros. Além de vários cheques de milhares de euros de empresários da construção civil de Braga, como Domingos Névoa, endereçados à família.
Apesar dos indícios, a PJ não encontrou provas de conduta ilícita de Mesquita Machado. Os bracarenses atentos certamente conhecerão muitas histórias como estas relatadas pelo CM, e certamente pelo país fora, haverá outros exemplos semelhantes. O poder autárquico é uma selva!
Não deveriam ser criados mecanismos de controlo sobre quem amealha fortunas usufruindo de cargos públicos? Evidenciando um político sinais de riqueza incompatíveis com o seu salário, não deveria ser ele obrigado a provar de onde veio o dinheiro?
publicado por Nuno Gouveia às 23:50
isto num pais de gente seria nem os socos do treinador da selecção passariam em branco
eles os mosquitos e os salvadores DESTE pais não tem culpade os portugueses QUEREREM assim uma JUSTIÇA ,então mosquito esse corrupto esse mafioso só ganha por tudo estar INQUINADO NO PALACIO DA JUSTIÇA DE BRAGA , e só investigar, o caso dele e dos filhos ......
ResponderEliminarAQUI :Sábado, 14 de Fevereiro de 2009
A fortuna de Mesquita Machado
O Correio da Manhã publicou hoje uma reportagem que coloca em destaque a podridão da justiça e do poder autárquico em Portugal. Tudo isto a propósito de Mesquita Machado, o presidente da Câmara Municipal de Braga há mais de 32 anos.
Durante oito anos a Polícia Judiciária do Porto investigou a família Mesquita Machado, e apesar de ter descoberto um autarca com uma vasta fortuna, e com muito dinheiro não se sabe bem de onde veio, a PJ arquivou o processo. Um facto estranhíssimo é que os valores transaccionados nas contas bancárias da família foram sempre bastante superiores aos rendimentos declarados.
O CM, que teve acesso ao processo, relata vários sinais de riqueza da família, onde os filhos também desempenham o seu papel. Carros de alta cilindrada, moradias de luxo e negócios suspeitos: o filho comprou um café no centro histórico por 400 mil euros, e a filha, pouco tempo depois de terminar o curso, adquiriu uma farmácia no valor de 450 mil euros. Além de vários cheques de milhares de euros de empresários da construção civil de Braga, como Domingos Névoa, endereçados à família.
Apesar dos indícios, a PJ não encontrou provas de conduta ilícita de Mesquita Machado. Os bracarenses atentos certamente conhecerão muitas histórias como estas relatadas pelo CM, e certamente pelo país fora, haverá outros exemplos semelhantes. O poder autárquico é uma selva!
Não deveriam ser criados mecanismos de controlo sobre quem amealha fortunas usufruindo de cargos públicos? Evidenciando um político sinais de riqueza incompatíveis com o seu salário, não deveria ser ele obrigado a provar de onde veio o dinheiro?
publicado por Nuno Gouveia às 23:50
isto num pais de gente seria nem os socos do treinador da selecção passariam em branco
As roubalheiras neste pais
ResponderEliminarA Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou hoje que concluiu que "as insuficiências da investigação" ao caso Mesquita Machado "não constituem fundamento para reabertura do inquérito". Contudo, a PGR determinou que "deverá proceder-se à instauração de inquérito autónomo para apuramento dos factos".
os mafiosos ENCHEM OS BOLSOS de EUROS a custa do povo e as mafias da justiça em portugal nada FAZEM..
ResponderEliminarO Diário do Minho volta na edição de hoje ao caso do Colégio de São Caetano, revelando que “num ofício enviado à direcção do Colégio de S. Caetano, com data de 17 de Outubro de 2001, a sociedade imobiliária [Eurolímpica] reclama o direito de negociar a prometida troca de lotes da Quinta da Madre Deus pela Sociedade Agrícola Quinta de Salgueiró”. O gerente da Eurolímpica confirma ao DM que “por contrato-promessa, adquiri(u) a totalidade do capital social da Quinta de Salgueiró ao Senhor Engenheiro Francisco Mesquita Machado”.
O DM esclarece também não existirem dúvidas de que a Quinta de Salgueiró é detida pela esposa e pelo sogro de Mesquita Machado, com a agravante de que um estudo económico que avaliou a sociedade conclui que “a produção agrícola é bastante superior à que tem vindo a ser declarada” e que “o resultado evidenciado na contabilidade não deve ser levado em conta”, o que indicia ilícito fiscal.
Em resposta Mesquita Machado mostra-se bem informado sobre o tema, retorquindo: “Não tenho nada a ver com fantasias de avaliadores para justificar negócios com os quais nada tenho a ver nem quero ouvir falar deles. Tenho todos os impostos em dia e a certeza de que a contabilidade traduz a realidade da sociedade”.
Inocentemente, o presidente da Câmara admite que a sociedade agrícola dos seus familiares esteve envolvida na negociata, mas que se afastou quando soube “que era a Quinta da Madre Deus que estava envolvida, pois como presidente da Câmara poderia, eventualmente, ser chamado a tomar alguma decisão sobre o processo de urbanização dessa quinta”.
O que se pode para já concluir é que a cada nova notícia Mesquita Machado é forçado a abrir o jogo, e vai revelando o seu envolvimento. Espera-se agora que as entidades competentes sejam capazes de apurar toda a verdade.
O ministro das Finanças quer criar uma taxa especial de 60% contra os rendimentos não declarados nem declaráveis? Já há uma igual no IRC e, em princípio, nada impede que seja criada outra no IRS. Mas quem a irá pagar?
ResponderEliminarAs leis fiscais são aplicadas por uma estrutura administrativa que está na dependência directa do ministro das Finanças. Acreditamos que o senhor ministro quer aplicar a lei com a imparcialidade que a Constituição proclama e usar o dever de pagar imposto como uma arma contra a economia paralela e a corrupção.
Contudo, a lei nem sequer é nova, a única novidade é a taxa agravada. Por isso, mesmo antes da sua entrada em vigor, tem de ser demonstrado que há uma intenção séria de aplicar as normas que permitem a tributação quando se prova que o rendimento existe e que não foi devidamente declarado.
O senhor ministro afirmou também, e com toda a razão, que basta olhar para os jornais ("nem imaginam o que se pode saber através da Internet, das revistas ou da imprensa") para saber contra quem a Administração Fiscal deveria actuar.
Ora, há muito pouco tempo, um jornal diário publicou os resultados de uma investigação ao presidente da Câmara de Braga (depois de ter cessado o segredo de justiça) que mostrava o vasto património acumulado por este autarca e pela sua família. O Ministério Público arquivou-a. E a Administração Fiscal, o que fez?
Por isso, senhor ministro das Finanças, se pretende que tomemos a sério a intenção de atacar os acréscimos patrimoniais não justificados, deve-nos uma explicação. E o caso Mesquita Machado? Foi devidamente investigado e concluiu-se que tudo está bem?
Bem sabemos que há o segredo fiscal. Mas o direito ao segredo fiscal é um direito disponível. O senhor Mesquita Machado, que anunciou há pouco a sua recandidatura à Câmara Municipal de Braga, há-de estar interessado em que tudo se esclareça e que o seu bom nome seja restabelecido.
Se isto não for feito e a taxa especial de 60% for criada, a quem é que vai ser aplicada? A suspeita de que os poderes discricionários da Administração irão conseguir que os destinatários da norma sejam apenas os inimigos do Governo vai ser confirmada. Ou nem isso: a nova norma pode ser apenas um faz-de-conta para tentar mostrar ao eleitorado que o Governo pretende lutar contra a corrupção por meio do combate à fraude fiscal.
O caso Mesquita Machado transformou-se assim num teste à seriedade das intenções do Governo: a investigação pelo Ministério Público, a detecção de um importante património de depósitos bancários e de doações, mesmo sem a necessária colaboração da Administração Fiscal, exige uma clarificação.
Adenda: a eliminação do segredo bancário para fins fiscais exige a adopção das melhores práticas. Controlo global (por meios informáticos) e não discricionário e atenção às entradas nas contas (como propôs António Lobo Xavier) e não às saídas.
A Administração Fiscal não tem de saber como gasto o meu dinheiro, mas apenas como o adquiro.
*Fiscalista
Dissabores. A política já lhe trouxe alguns dissabores. Dizem as "más-línguas" que Mesquita "tem uma riqueza infindável e vários negócios". Mas o autarca nega. Há cinco anos, o CDS/PP pediu ao Ministério Público para investigar o património do autarca por alegadamente ostentar uma riqueza incompatível com o seu ordenado. O socialista exibiu uma declaração de rendimentos e provou ser um cidadão exemplar. O caso foi espoletado pela aquisição do café "Astória" pelo filho de Mesquita e, durante algum tempo, aqueceu a cidade. Há dois anos, o PP acusou o Sporting de Braga de ser "barriga de aluguer de empreiteiros". Queria saber o paradeiro do dinheiro resultante de urbanizações e bombas de gasolina construídas em nome do Sporting de Braga e do ABC e que, entretanto, passaram para as mãos de empreiteiros bracarenses.
ResponderEliminarSempre que os adversários o atacam, o autarca responde com os seus feitos em nome do progresso. Já foi acusado de se calar perante o poder central e de ter deixado de reivindicar direitos do município, por exemplo o processo relacionado com a construção do futuro hospital. Já quis lançar a cidade a Capital Europeia da Cultura e há anos que tem o Teatro Circo em obras. A oposição critica a política ao nível do planeamento e ordenamento e lamenta a falta de espaços verdes. E argumenta que tantos anos no poder "cria vícios". Nestas autárquicas, PSD, CDS/PP e PPM coligaram-se novamente para ver se o conseguem destronar…