O Governo e a Federação primaram pela ausência no funeral de José Torres, ontem realizado. Quando escrevo Governo, quero referir-me a Laurentino Dias, o secretário de estados do Desporto, que nos últimos dias se desdobrou em conferências de imprensa (mas não teve a coragem de se explicar em frente de um jornalista consagrado como Rodrigo Guedes de Carvalho). Quando escrevo Federação, quero referir-me a Gilberto Madaíl, o presidente da dita, agora sem utilidade pública.
Nem um nem outro mandaram representantes, talvez porque ninguém queira representar figuras de tal "estatura" moral, cívica, política e pessoal. Mas há outra explicação que pode ser avançada em defesa de Laurentino e Madaíl: nem um nem outro sabem quem foi José Torres.
Ora, aqui chegados, questiono-me: o que ainda estão a fazer nos seus lugares estes homens(!?)? No país da falta de vergonha; no país das indignidades, das impunidades e da ignorância atrevida, Laurentino e Madaíl são apenas mais dois exemplos do estado a que isto chegou.
Eça, no seu tempo, diria que bastavam algumas bengaladas para tratar da afronta. Hoje, não sei e tenho dúvidas. A irresponsabilidade, a leviandade, a incompetência, destes dois homens será, sem dúvida, o seu manual de sobrevivência. E assim vamos, cantando e rindo!
você é realmente um guerreiro!
ResponderEliminar“Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes”. (William Shakespeare)
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