A vitória do Benfica ontem na Madeira tem dois protagonistas especiais: Roberto e Capela. Quem é o segundo?, perguntam os meus fiéis leitores. E o Coentrão?, perguntam os mais informados. A resposta à primeira pergunta é fácil - Capela é o apelido do árbitro que "dirigiu" o jogo.
A resposta à segunda pergunta é mais complexa. Coentrão foi, na verdade, o homem do jogo, pelo que jogou, pelo golo que marcou - único golo de uma vitória injustamente magra.
Porém, quero sublinhar a exibição de Roberto - o guarda-redes espanhol já está a dar pontos, como nos prometeu Jorge Jesus. É certo que a exibição do Benfica foi convivente, mas a ineficácia na hora da finalização foi flagrante. Muitas oportunidades perdidas, um golo marcado e um resto de jogo sofrido.
E mais sofrido poderia ter sido se Roberto, ainda com 0-0, não tivesse, finalmente, uma ajuda divina, e com o calcanhar feito uma defesa impossível. Vá lá saber-se o que poderia ter acontecido se aquela bola tem entrado na baliza do Benfica.
Capela, o árbitro, foi também protagonista - pela negativa. Mais uma vez, o Benfica foi prejudicado pela arbitragem. Não só não admoestando os jogadores do Marítimo, como Roberto Sousa, com entradas sucessivas à margem das leis, como fechando os olhos a duas grandes penalidades contra o Marítimo, sobre Saviola e sobre César Peixoto - Capela poderia ter tido influência no resultado final.
Valeu Coentrão, e o seu grande golo. Mas o Benfica tem de continuar atento, sempre atento às arbitragens. E nunca mais cometer o erro de ficar calado perante a sem vergonha, a iniquidade e a desfaçatez. Já todos percebemos o que está a ser cozinhado por aí. Pelo menos, aqueles que continuam a manobrar na sombra em benefício do fc porto, saibam que vamos lutar até ao fim e que nunca mais ficaremos calados perante as injustiças.
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