Um dia, que já esteve mais longe, mas que também já esteve mais perto, gostava de dizer o seguinte a uma plateia, qualquer que fosse o seu peso quantitativo: "Leonor Pinhão é hoje uma das pessoas que mais me faz sentir orgulho em ser benfiquista. É, além disso, um caso raro: apesar de ter um apelido famoso, sobreviveu-lhe, caminhou por si, granjeou prestígio pela sua competência e pelo seu mérito, pela sua verticalidade (aí, os genes falaram bem alto). A isto chama-se ter personalidade, coragem para defender "a outrance" as suas convicções. Pela verdade, sempre pela verdade. É jornalista, cronista, realizadora, escritora, mãe. Gosta de futebol e de cinema. Nestas áreas escreveu artigos e crónicas, no jornal "A Bola" e, agora, na "Única", revista do Expresso, que são autênticas pérolas de bem escrever, "com a ironia do costume". Como realizadora, espero que atinja, pelo menos, o estauto de seu marido, o realizador João Botelho, um exempo de invulgar qualidade nesta área.
Leonor Pinhão é uma espécie de "Joana D`Arc" - quem melhor do que ela para defender o nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques, no programa da RTP, "Os Grandes Portugueses". Se a minha simpatia, neste concurso (não se trata mais do que de um concurso) vai para Luís Vaz de Camões, o "Grande Português", na impossibilidade (verdadeira blasfémia) de não poder torcer por Eusébio, espero, pela Leonor, que D. Afonso Henriques seja o mais votado. Ficarei a torcer, de cachecol vermelho à volta do pescoço.
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