José Saramago escreveu um livro intitulado “Ensaio sobre a cegueira”, que foi agora adaptado ao cinema. O livro não é sobre o futebol português. Mas podia ser. O estado de cegueira total (como o que afecta todas as personagens do livro de Saramago) é vulgar em muitos protagonistas do futebol português. Há muitos anos.
Apesar de algumas intervenções cirúrgicas, a doença do foro oftalmológico parece não ter sido totalmente debelada. Por estes dias, temos assistido a algumas recaídas, mais ou menos graves.
A última foi a de Bruno Paixão, o árbitro do Sporting – FC Porto, que já tem um longo historial de “ceguinho” com vários internamentos, mas, por, presume-se, negligência médica, tem tido sempre alta.
Hoje, pelos jornais da manhã, fomos confrontados com outro caso grave e raro de cegueira. A do observador ao referido jogo. O homem, nomeado para “tratar” do árbitro, afinal veio dizer que ele via bem e que não precisava de óculos, nem de operações às cataratas.
Dioptrias à parte, sempre podemos aconselhar o dito observador a ir ao oftalmologista e, na passada, a comprar um cão e uma bengala. O problema da cegueira no futebol é que é uma doença que tende a alastrar e a agravar-se com o passar do anos. Uns chamam a essa progressão “sistema”, outros gostam de usar mais os provérbios populares e dizer que “quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
É o caso de Carlos Xistra, o árbitro do V. Guimarães – Benfica. Ceguinho para uns, um portento de boa visão para outros. Em Agosto último, o jornal “O Jogo” definiu assim o ADN de Carlos Xistra: “é uma dupla hélice igualzinha a todas as outras, mas pode ser representada nos compêndios de ciência com as cores verde e branca, já que toda a família deste pacato funcionário público é ou foi adepta do Sporting”.
Já vimos e lemos piores argumentos para explicar a cegueira.
O problema de Paixão, Xistra, Jorge Sousa e outros pacientes é que, como convivem muito, o mal pega-se. Pode ser que um dia alguém resolva cortar esse mal pela raiz. E lá se vai a clientela dos oftalmologistas.
Apesar de algumas intervenções cirúrgicas, a doença do foro oftalmológico parece não ter sido totalmente debelada. Por estes dias, temos assistido a algumas recaídas, mais ou menos graves.
A última foi a de Bruno Paixão, o árbitro do Sporting – FC Porto, que já tem um longo historial de “ceguinho” com vários internamentos, mas, por, presume-se, negligência médica, tem tido sempre alta.
Hoje, pelos jornais da manhã, fomos confrontados com outro caso grave e raro de cegueira. A do observador ao referido jogo. O homem, nomeado para “tratar” do árbitro, afinal veio dizer que ele via bem e que não precisava de óculos, nem de operações às cataratas.
Dioptrias à parte, sempre podemos aconselhar o dito observador a ir ao oftalmologista e, na passada, a comprar um cão e uma bengala. O problema da cegueira no futebol é que é uma doença que tende a alastrar e a agravar-se com o passar do anos. Uns chamam a essa progressão “sistema”, outros gostam de usar mais os provérbios populares e dizer que “quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
É o caso de Carlos Xistra, o árbitro do V. Guimarães – Benfica. Ceguinho para uns, um portento de boa visão para outros. Em Agosto último, o jornal “O Jogo” definiu assim o ADN de Carlos Xistra: “é uma dupla hélice igualzinha a todas as outras, mas pode ser representada nos compêndios de ciência com as cores verde e branca, já que toda a família deste pacato funcionário público é ou foi adepta do Sporting”.
Já vimos e lemos piores argumentos para explicar a cegueira.
O problema de Paixão, Xistra, Jorge Sousa e outros pacientes é que, como convivem muito, o mal pega-se. Pode ser que um dia alguém resolva cortar esse mal pela raiz. E lá se vai a clientela dos oftalmologistas.
Boa noite,
ResponderEliminarConcordo com o "estado de cegueira" que refere...
No entanto, gostaria de frisar que a patologia de Bruno Paixão é bem diferente da doença de Carlos XIstra.
É que Paixão é, falando abertamente, um incompetente...
Já Carlos Xistra não!!!É habilidoso e faz por que as coisas aconteçam...
Paixão é um bode expiatório deste sistema, Xistra é parte integrante do mesmo.
É que enquanto dizemos que a arbitragem vai mal porque falta a profissionalização e novas medidas, os árbitros engenhosos vão moldando os jogos consoante os seus interesses...
Saudações benfiquistas,
PS - continue o bom trabalho que faz em prol do nosso clube...
http://cair-e-levantar.blogspot.com/2008/11/parece-que-o-roger-est-com-problemas.html
ResponderEliminarCaro Pedro, primeiro deixe-me dar lhe os parabéns pela forma como defende o nosso clube n`A Bola é redonda, só com um reparo.
ResponderEliminarNão dê bola aquelas crianças que têm idade para ser seus filhos da ala "lagarta".
E um abraço ao meu amigo Fernando.
Sobre arbitragens só tenho este comentário.
Tal como do Dias da Cunha, eu também sou da opinião que são todos maus árbitros e não há um que se safe.
Curioso seria também perceber as nomeações dos observadores dos árbitros e que qualificações têm para o fazer.
Aproveito também para lhe chamar atenção à edição de ontem do Record, na pag 5, na secção "linha de fundo", onde o seu editor chefe António varela escreve, sobre os ordenados em atraso do Estrela :
"(...)sem receber, sem trabalhar, em que condições fisícas, técnicas e tácticas jogará a equipa, com o Benfica ? Não estará o jogo falseado à partida ? (...)"
Esqueceu-se foi dos restantes jogos desta temporada...
E dos da época passada pois já havia ordenados em atraso...
Vão buscar o Carlos Valente!...
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