Grant Park, Chicago, última terça-feira de madrugada: “What a night!” (Que noite!) – exclamaram muitos dos milhares de participantes na festa de celebração da vitória de Barack Obama, nas presidenciais americanas.
Restaurante “Catedral da Cerveja”, Estádio da Luz, na passada sexta-feira: “Que noite!”, exclamaram muitos dos presentes no primeiro jantar-convívio do blogue “Novo Benfica”, no final de um repasto que contou com a presença do Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, do Director Desportivo, Rui Costa, e do Assessor Jurídico da Administração da SAD, Paulo Gonçalves.
Por me parecer da mais elementar justiça, e para que fique registado para memória futura, não posso deixar de referenciar os nomes de quem teve oportunidade de marcar presença nessa reveladora noite.
O “Novo Benfica”, como era obrigatório, fez-se apresentar quase na máxima força: Bruno Carvalho, António Souza Cardoso, Armindo Monteiro, Pedro Ribeiro, e o signatário destas simples linhas.
Da blogosfera benfiquista, compareceu a “Tertúlia Benfiquista”, outro blogue de referência, qualidade e paixão, nas pessoas de Pedro F. Ferreira e de Sérgio Bordalo. A eles agradecemos a disponibilidade da presença, que muito contribuiu para a brilhante noite vivida.
Dois estimados amigos, do Sport Lisboa e Benfica, o Orlando Dias, do Gabinete da Presidência, e o Ricardo Maia, do Gabinete de Comunicação, deram-nos também o prazer da sua participação, sinal de que o Benfica olha para esta realidade com a atenção e o cuidado que ela merece.
E depois estiveram alguns sócios do Benfica, dos que mais consomem e participam em blogues. Refiro os seus nomes por ser da mais elementar justiça sublinhar quem, numa sexta-feira à noite, se prontifica a vir falar e debater o Benfica: Eduardo Botelho, Arlindo Bento, Isabel Castanheira, António Barreto e João Barreto (peço desculpa se me esqueci de algum).
Não quero nem posso esquecer a presença do meu amigo e colega de painel no programa “A Bola É Redonda”, do Porto Canal, o Raul Lopes, e o Luís, um antigo colega de faculdade que já não via há muitos anos.
Feita a chamada, passemos ao menu. Não o servido pela excelente e dedicada equipa da “Catedral da Cerveja”, mas o menu das palavras, servidas em autênticas bandejas de ouro e prata para serem degustadas com prazer pelos comensais. A cada um o seu paladar.
Seria fastidioso e despropositado falar de todas as intervenções, cujo nível e qualidade fariam inveja a qualquer sessão parlamentar – desde a acutilante e inteligente argúcia e presença de espírito do Bruno Carvalho, até à emoção à flor da pele do Pedro F. Ferreira, cujas palavras nos fazem sentir cada vez mais imbuídos de uma fé inquebrantável, ou o fino humor e a lucidez racional do António Souza Cardozo, ou a escorreiteza singela e cirúrgica do Armindo Monteiro, e a efusividade extrovertida do Pedro Ribeiro – e que não deixaram ninguém indiferente. Como foram de elevado nível as intervenções dos sócios do Benfica que atrás mencionei, sublinhando a excepcionalidade de “ser benfiquista”.
Mas agora vamos ao que mais interessa. As estrelas da noite: Luís Filipe Vieira e Rui Costa. Cada um na sua função, cada um com o seu estilo e o seu percurso de vida, garantem ao Benfica uma expressão de excelência num futebol português que ainda carece, e muito, de gente deste nível de qualificação e de gente deste carácter e hombridade.
É certo que estavam ali pessoas que são “fazedores de opinião” na blogosfera benfiquista. Vieira sabia-o. É certo que estava ali uma parte substancial dos rostos que promovem o debate de ideias sobre o Benfica na Internet, um veículo de comunicação por excelência.
A presença do Presidente do Benfica, neste encontro, enfatiza esse sinal de que o Benfica continua na vanguarda da inovação no futebol português. Sem holofotes nem circos mediáticos, Luís Filipe Vieira não utilizou palavras de circunstância na sua intervenção.
Respeitou os presentes e dignificou a função de líder do Benfica, ao fazer uma intervenção de grande brilhantismo, na forma e no conteúdo. Dada a discrição do evento, não revelarei aquilo que foi dito pelo Presidente do Benfica. Apenas registo que a sua ambição em tornar o Benfica cada vez maior e campeão está intacta, como está intacta a sua determinação em avançar com os projectos que anunciou há dias: o museu e a fundação.
Vieira sabe que há uma palavra que sintetiza todo o seu consulado à frente do Benfica: credibilidade. Disse-o, e repetiu que não assumirá qualquer compromisso que não possa cumprir. Mas também insistiu em que será intransigente na defesa dos interesses do Sport Lisboa e Benfica, e referiu a questão da Benfica TV como um instrumento decisivo ao serviço de um projecto destinado a tornar o Benfica auto-suficiente, assim como na concretização da sua ideia em devolver as tardes de futebol ao domingo ao Estádio da Luz. “O Benfica tem de receber o valor que merece pela transmissão dos seus jogos. Mas sou homem de cumprir os contratos, não de os rasgar”, disse. As últimas notícias sobre as negociações com a ZON TV Cabo vêm dar-lhe razão.
E depois há Rui Costa. Eu sei que custa a acreditar, mas o maestro esteve a conversar sobre futebol quase até às 3 da manhã. E ficava pela noite fora. O Rui falou e encantou. Quando se levantou para falar, foi como um maestro a empunhar a batuta. Falou e era o Benfica que estava ali.
O menino que disse que a Luz era a sua segunda casa. Que custasse o que custasse tinha de acabar a carreira ali. Que acreditou que ia acabar como jogador com a camisola do Benfica no Jamor.
Houve quem, em jeito de brincadeira, tivesse pedido que no último jogo do campeonato, a 5 minutos do fim, o Rui pudesse entrar em campo para ser campeão como jogador. O Rui sorriu. Falou como um adepto, com o coração, mas também com a cabeça, que sempre soube colocar ao serviço do jogo e que agora a coloca ao serviço do seu clube de sempre, como director desportivo. E, sem quebrar nenhum sigilo, anúncio à Nação benfiquista que o Rui disse só isto: “Vamos ser campeões!”.
Por fim, Paulo Gonçalves. Porquê Paulo Gonçalves? Porque, assumindo naquela reunião de benfiquistas devotos não ser benfiquista desde pequenino, demonstrou coragem, carácter e verticalidade. E essas são qualidades que o Benfica tem de exigir a cada um dos seus. “Que noite!”
Post-Scriptum: As fotos desta noite histórica serão publicadas nos próximos dias, aqui e no “Novo Benfica”.
Restaurante “Catedral da Cerveja”, Estádio da Luz, na passada sexta-feira: “Que noite!”, exclamaram muitos dos presentes no primeiro jantar-convívio do blogue “Novo Benfica”, no final de um repasto que contou com a presença do Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, do Director Desportivo, Rui Costa, e do Assessor Jurídico da Administração da SAD, Paulo Gonçalves.
Por me parecer da mais elementar justiça, e para que fique registado para memória futura, não posso deixar de referenciar os nomes de quem teve oportunidade de marcar presença nessa reveladora noite.
O “Novo Benfica”, como era obrigatório, fez-se apresentar quase na máxima força: Bruno Carvalho, António Souza Cardoso, Armindo Monteiro, Pedro Ribeiro, e o signatário destas simples linhas.
Da blogosfera benfiquista, compareceu a “Tertúlia Benfiquista”, outro blogue de referência, qualidade e paixão, nas pessoas de Pedro F. Ferreira e de Sérgio Bordalo. A eles agradecemos a disponibilidade da presença, que muito contribuiu para a brilhante noite vivida.
Dois estimados amigos, do Sport Lisboa e Benfica, o Orlando Dias, do Gabinete da Presidência, e o Ricardo Maia, do Gabinete de Comunicação, deram-nos também o prazer da sua participação, sinal de que o Benfica olha para esta realidade com a atenção e o cuidado que ela merece.
E depois estiveram alguns sócios do Benfica, dos que mais consomem e participam em blogues. Refiro os seus nomes por ser da mais elementar justiça sublinhar quem, numa sexta-feira à noite, se prontifica a vir falar e debater o Benfica: Eduardo Botelho, Arlindo Bento, Isabel Castanheira, António Barreto e João Barreto (peço desculpa se me esqueci de algum).
Não quero nem posso esquecer a presença do meu amigo e colega de painel no programa “A Bola É Redonda”, do Porto Canal, o Raul Lopes, e o Luís, um antigo colega de faculdade que já não via há muitos anos.
Feita a chamada, passemos ao menu. Não o servido pela excelente e dedicada equipa da “Catedral da Cerveja”, mas o menu das palavras, servidas em autênticas bandejas de ouro e prata para serem degustadas com prazer pelos comensais. A cada um o seu paladar.
Seria fastidioso e despropositado falar de todas as intervenções, cujo nível e qualidade fariam inveja a qualquer sessão parlamentar – desde a acutilante e inteligente argúcia e presença de espírito do Bruno Carvalho, até à emoção à flor da pele do Pedro F. Ferreira, cujas palavras nos fazem sentir cada vez mais imbuídos de uma fé inquebrantável, ou o fino humor e a lucidez racional do António Souza Cardozo, ou a escorreiteza singela e cirúrgica do Armindo Monteiro, e a efusividade extrovertida do Pedro Ribeiro – e que não deixaram ninguém indiferente. Como foram de elevado nível as intervenções dos sócios do Benfica que atrás mencionei, sublinhando a excepcionalidade de “ser benfiquista”.
Mas agora vamos ao que mais interessa. As estrelas da noite: Luís Filipe Vieira e Rui Costa. Cada um na sua função, cada um com o seu estilo e o seu percurso de vida, garantem ao Benfica uma expressão de excelência num futebol português que ainda carece, e muito, de gente deste nível de qualificação e de gente deste carácter e hombridade.
É certo que estavam ali pessoas que são “fazedores de opinião” na blogosfera benfiquista. Vieira sabia-o. É certo que estava ali uma parte substancial dos rostos que promovem o debate de ideias sobre o Benfica na Internet, um veículo de comunicação por excelência.
A presença do Presidente do Benfica, neste encontro, enfatiza esse sinal de que o Benfica continua na vanguarda da inovação no futebol português. Sem holofotes nem circos mediáticos, Luís Filipe Vieira não utilizou palavras de circunstância na sua intervenção.
Respeitou os presentes e dignificou a função de líder do Benfica, ao fazer uma intervenção de grande brilhantismo, na forma e no conteúdo. Dada a discrição do evento, não revelarei aquilo que foi dito pelo Presidente do Benfica. Apenas registo que a sua ambição em tornar o Benfica cada vez maior e campeão está intacta, como está intacta a sua determinação em avançar com os projectos que anunciou há dias: o museu e a fundação.
Vieira sabe que há uma palavra que sintetiza todo o seu consulado à frente do Benfica: credibilidade. Disse-o, e repetiu que não assumirá qualquer compromisso que não possa cumprir. Mas também insistiu em que será intransigente na defesa dos interesses do Sport Lisboa e Benfica, e referiu a questão da Benfica TV como um instrumento decisivo ao serviço de um projecto destinado a tornar o Benfica auto-suficiente, assim como na concretização da sua ideia em devolver as tardes de futebol ao domingo ao Estádio da Luz. “O Benfica tem de receber o valor que merece pela transmissão dos seus jogos. Mas sou homem de cumprir os contratos, não de os rasgar”, disse. As últimas notícias sobre as negociações com a ZON TV Cabo vêm dar-lhe razão.
E depois há Rui Costa. Eu sei que custa a acreditar, mas o maestro esteve a conversar sobre futebol quase até às 3 da manhã. E ficava pela noite fora. O Rui falou e encantou. Quando se levantou para falar, foi como um maestro a empunhar a batuta. Falou e era o Benfica que estava ali.
O menino que disse que a Luz era a sua segunda casa. Que custasse o que custasse tinha de acabar a carreira ali. Que acreditou que ia acabar como jogador com a camisola do Benfica no Jamor.
Houve quem, em jeito de brincadeira, tivesse pedido que no último jogo do campeonato, a 5 minutos do fim, o Rui pudesse entrar em campo para ser campeão como jogador. O Rui sorriu. Falou como um adepto, com o coração, mas também com a cabeça, que sempre soube colocar ao serviço do jogo e que agora a coloca ao serviço do seu clube de sempre, como director desportivo. E, sem quebrar nenhum sigilo, anúncio à Nação benfiquista que o Rui disse só isto: “Vamos ser campeões!”.
Por fim, Paulo Gonçalves. Porquê Paulo Gonçalves? Porque, assumindo naquela reunião de benfiquistas devotos não ser benfiquista desde pequenino, demonstrou coragem, carácter e verticalidade. E essas são qualidades que o Benfica tem de exigir a cada um dos seus. “Que noite!”
Post-Scriptum: As fotos desta noite histórica serão publicadas nos próximos dias, aqui e no “Novo Benfica”.
FORÇA Benfica . Força BENFICA ...
ResponderEliminarVamos ser campeões!” CONTRA tudo ´E contra TODOS ..
Força Glorioso S.L.Benfica...
Chamo a atenção porque pode acontecer ao Benfica. Falo do sporting-porto da taça. Jogo dois terços dominado pelo sporting, um terço pelo porto. Jogo com erros graves para ambos os lados, na arbitragem.
ResponderEliminarMas a chamada de atenção é outra - é a maneira como helton defende os penalties, completamente em falta. Diz a regra que o guarda redes não pode avançar em relação à linha de golo antes da bola partir.
Helton avança um metro / metro e meio, aumentando exponencialmente a probabilidade de defender. não é a primeira vez que o helton o faz. E sabem que a regra existe.
Não estou a falar de corrupções nem de ajudas intencionais do árbitro. Apenas da chico-espertice de um jogador. É que contra o schalke o ano passado o helton fez o mesmo. E isto pode acontecer ao Benfica. Por isso, se acontecer, o capitão do Benfica deve avisar o áribtro para não esquecer as regras.
Quando o Benfica acredita, o impossível parece fácil! Mas convém ter os pés assentes no chão. Não nos podemos esquecer da irregularidade exibicional da equipa, que o projecto é integralmente novo, o que condiciona qualquer equipa, e que ainda o ano passado acabámos em 4º depois de termos assistido a declarações delirantes e despropositadas do presidente quanto ás capacidades da equipa.
ResponderEliminarContra tudo e contra todos,
Viva o Benfica!
Zé Amaral
ese o Gonçalves não é benfiquista desde pequenino, desde quando o é então?
ResponderEliminaré que ......
Bem, se o não é, ao menos assume-o...
ResponderEliminarAbraço,
Zé Amaral