segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

AI APITA, APITA...


A maioria dos arguidos no processo “Apito Dourado” pede a nulidade das escutas telefónicas, que constituem a principal fonte das provas de corrupção activa e desportiva activa de que são acusados, in PÚBLICO, de 29 de Janeiro de 2006.
Depois de um parecer jurídico, semanas atrás, ter defendido a inconstitucionalidade da acusação que impende sobre os arguidos neste processo: Pinto da Costa, Valentim Loureiro, José Luís Oliveira, entre outros, a chicana processual penal deste “caso” parece continuar.
Defensor do Estado de Direito, como sou, os artíficios processuais tendentes a provocar manobras dilatórias ou a inviabilizar o normal decurso de um processo não me repugnam.
O que eu, no entanto, gostaria de ouvir os arguidos neste processo dizer, em primeira instância, é “sou inocente”, e só depois utilizar, através de advogados pagos a peso de ouro, os instrumentos jurídicos ao seu dispor.
Defender o rigor formal em detrimento da verdade material é algo que não só estimula como alimenta todo um clima de suspeição e de que existe uma “justiça para ricos e outra para pobres”.
Aquilo que todo o país está à espera é que independentemente da teia jurídica em que os advogados de defesa queiram “amarrar” a acusação, a verdade venha ao de cima. Para que passemos a ser um país mais civilizado.

4 comentários:

  1. Vocês benfiquistas falam, falam, falam, falam do processo apito dourado, como se fossem adeptos de um clube imaculado pelas arbitragens!Antes do 25 de Abril, o Benfica detinha 90% dos campeonatos ganhos em Portugal, havia os Calabotes, não deixaram (o Sr.Salazar, um ilustre benfiquista!!!)sair Eusébio por ser património nacional, os jogos eram ganhos por 16 a 0, mas não, não havia corrupção!!
    Por estas e por outras, o Benfica e os seus adeptos são, de longe, os mais odiados deste país!!!!!!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Desculpe, mas por 16-0, ou 16-1, só o Sporting conseguiu ganhar, não em Portugal, mas na Europa. Foi para a Taça das Taças de 1964, troféu que trouxemos para Lisboa. Ainda hoje esse resultado constitui um recorde em termos de provas da UEFA. VIVA O SPORTING!

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  4. apita apita

    Estoril-Benfica, de 2005, realizado no Estádio Algarve, voltou à agenda da Polícia Judiciária. Litos e Carlos Xavier, na altura treinador e adjunto do Estoril, foram recentemente interrogados pelas autoridades, na qualidade de testemunhas, tendo reiterado as impressões recolhidas naquela noite polémica. E novas inquirições estão na calha, já sob a batuta de Maria José Morgado, coordenadora das investigações do ‘Apito Dourado’.

    Recorde-se que os técnicos estranharam alguns comportamentos não só na noite do jogo, como também na semana que o antecedeu. Então, José Fernando, primo de Veiga, ainda em funções no Benfica, ter-se-á deslocado ao Estoril e convidado jogadores para almoçar. Tais factos caíram como uma bomba entre os estorilistas e logo despoletaram a suspeita. O Benfica acabaria por vencer por 2-1, numa partida em que a arbitragem mereceu duras críticas. “Chegou a uma altura em que me fui embora porque estava enojado”, disse Xavier, após a partida.

    Durante a inquirição, Litos e Carlos Xavier esclareceram o teor de algumas declarações proferidas e relataram alguns episódios passados longe de olhares indiscretos, como um em que José Veiga, então director dos encarnados, terá ameaçado Litos com um desemprego... perpétuo.
    "

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