sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Camacho faz "mea culpa"

Hoje, em conferência de Imprensa, Camacho falou de tudo um pouco: de Makukula, do plantel, da partida de amanhã em Guimarães, das críticas aos jogadores, do que diz no balneário, do que diz nas conferências de imprensa, da mentalidade, da equipa, do clube, do segundo lugar. E até de política... Ruído, ruído e mais ruído.
Colocando de lado os "faits divers", como as já cansativas piadas sobre os eventuais reforços: "Makukula? Viram-no no balneário?", questionou irónico, mas com cara de poucos amigos; ou tiradas inócuas, como a de querer "um plantel curto",
As especulações sobre os reforços que vêm e não vêm, o treinador espanhol fez questão de as classificar de "política". Pergunta-se, o que é que isso quer dizer? E "política" de quem: dos jornalistas, dos empresários, do presidente?
Camacho é hoje alguém que perdeu o pé. E isso nota-se, num homem que fazia gala em mostrar uma segurança e um domínio de todas as situações. Para já, foi obrigado a recuar nas críticas que fez aos jogadores, dizendo que foi mal interpretado e assumindo, pela primeira vez, as suas responsabilidades. Caso raro num homem com uma imagem de autoridade imaculada.
Com esta gestão das mensagens para o exterior completamente caótica, Camacho precisa mais que nunca de uma vitória amanhã, frente ao Vitória de Guimarães. A imagem de intocável está a esbater-se e este "mea culpa" tardio fragiliza-o mais no seio do balneário.
As vitórias tudo fazem esquecer e é bom que elas se verifiquem rapidamente. Pelo Benfica, pelos jogadores, por Camacho e, muito importante, por Miklos Féher.

1 comentário:

  1. Este blog é de um grande Vieirista. Só pode. Camacho que tenha cuidado. Quando a coisa começa a ser falada por aqui, é certo que Filipe Vieira lê o recado e age em conformidade. É o Benfica a confirmar-se como cemitério de treinadores para justificar a incompetência dos dirigentes.

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