A tese, já aqui aflorada, de que Camacho não é o mesmo Camacho da primeira passagem pelo Benfica, não tem tanto a ver com a coreografia gestual nem com o impacto sonoro da sua voz no banco. Tem a ver, sim, com uma diferente atitude comportamental, que se sente e se visualiza.
Ou seja, não é tanto o José António Camacho, seleccionador da Espanha, cujas imagens no Mundial da Coreia/Japão, encharcado em suor, a gesticular e a berrar como um doido, correram Mundo, que queremos ver regressar, mas sim o Camacho de pé, braços levantados segurando-se na parte superior do banco, como que preparado para entrar de imediato em campo para ajudar os seus.
Não, Camacho não é o mesmo Camacho de 2002/03. De perna cruzada, recostado no banco, falando não se sabe se para Pepe Carcélen se para Shéu se para si mesmo, o espanhol deixou de incendiar as bancadas da Luz e de empolgar os jogadores no relvado. Qué pasa, hombre?
Na segunda-feira, a “A Bola” entrevistava uma psicóloga sobre o momento do Benfica, como que indiciando que o problema estava mais ao nível do subconsciente do que na falta de estofo técnico ou físico.
Se assim é, e não me custa pensar que sim, então o Benfica não precisa de uma psicóloga mas sim de um psiquiatra. É que se já não bastasse esta mudança radical no comportamento de Camacho, o treinador espanhol parece apostado em todos os dias provocar mais abalos psíquicos.
Sobre os reforços que pediu, diz que já não vêm, sobre os que vêm diz que não os pediu, sobre os desaires diz que a culpa é dos jogadores, que estão sem motivação, para os motivar diz que devem jogar “à Porto”, e para terminar, mais uma pérola: quer a vitória do Porto no jogo, sábado, contra o Sporting, revela o “Record”. Como? Um psicólogo, não, um psiquiatra já e depressa…
Ou seja, não é tanto o José António Camacho, seleccionador da Espanha, cujas imagens no Mundial da Coreia/Japão, encharcado em suor, a gesticular e a berrar como um doido, correram Mundo, que queremos ver regressar, mas sim o Camacho de pé, braços levantados segurando-se na parte superior do banco, como que preparado para entrar de imediato em campo para ajudar os seus.
Não, Camacho não é o mesmo Camacho de 2002/03. De perna cruzada, recostado no banco, falando não se sabe se para Pepe Carcélen se para Shéu se para si mesmo, o espanhol deixou de incendiar as bancadas da Luz e de empolgar os jogadores no relvado. Qué pasa, hombre?
Na segunda-feira, a “A Bola” entrevistava uma psicóloga sobre o momento do Benfica, como que indiciando que o problema estava mais ao nível do subconsciente do que na falta de estofo técnico ou físico.
Se assim é, e não me custa pensar que sim, então o Benfica não precisa de uma psicóloga mas sim de um psiquiatra. É que se já não bastasse esta mudança radical no comportamento de Camacho, o treinador espanhol parece apostado em todos os dias provocar mais abalos psíquicos.
Sobre os reforços que pediu, diz que já não vêm, sobre os que vêm diz que não os pediu, sobre os desaires diz que a culpa é dos jogadores, que estão sem motivação, para os motivar diz que devem jogar “à Porto”, e para terminar, mais uma pérola: quer a vitória do Porto no jogo, sábado, contra o Sporting, revela o “Record”. Como? Um psicólogo, não, um psiquiatra já e depressa…
Obs: Escrevi aqui em 21 de Dezembro de 2007 um "post" intitulado:
"Não voltes a um lugar onde foste feliz?"
ver na íntegra em http://oinfernodaluz.blogspot.com/2007/12/no-voltes-um-lugar-onde-foste-feliz.html
Foto em: http://turbilhao.blogs.sapo.pt/
Camacho está a fazer tudo para se ir embora e levar não sei quantos milhares de euros....
ResponderEliminarCamacho não acredita no trabalho como Trapattoni
Camacho só acredita em que tendo grandes jogadores estes lhe resolvam os problemas depois no campo
Camacho é um desastre em termos de Psicologia Desportiva, está a destruir por completa a auto-estima da equipa
Felizmente que Luisão veio hoje dizer que querem vencer a Taça de Portugal, e não foi por acaso que o veio fazer.
O Benfica tém que encontrar rapidamente outro treinador, Scolari era o ideal quanto a mim, seria uma grande guerra a Pinto da Costa, Scolari já conhece o futebol português, já conhece as arbitragens e seria curioso de ver a sua luta contra isso
Scolari é um mestre da Psicologia, assim como os grandes mestres Trapattonni e Alex Fergunson, homens com um currículo impressionante.
Camacho não passa dum aprendiz do salir a ganar e entrar com ganas...