quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O que não foi dito sobre o MU-Benfica


Já passaram quase 48 horas sobre o empate que o Benfica conseguiu em Manchester, contra o United, apurando-se assim para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Teorias tácticas à parte, aliás já muito dissecadas nos jornais, por estes dias, vamos ao que, julgo, verdadeiramente interessa.
1. O que representa para o futuro imediato e o futuro a mais longo prazo do Benfica este resultado e esta exibição?
R: Representa, desde logo, o regresso às grandes noites europeias aliado a um resultado que o Benfica nunca tinha conseguido em Manchester, contra o United. Podem-me falar da última vitória em Anfield Road, contra o Liverpool; podem-me falar da vitória (mas na Luz) contra este mesmo Manchester (o famoso golo do Beto), mas este resultado e esta exibição, contra um Manchester que ao contrário do que quiseram fazer crer não está em crise (longe disso), que é o vice-campeão europeu, que está na luta pelo título contra um City que investiu centenas de milhões, e que precisava de ganhar o jogo para ser apurado, vale bem uma missa. Uma missa por um clube que há 10 anos estava falido e praticamente liquidado e que 10 anos depois pode voltar a sonhar com a glória europeia.
2. E agora, o que se segue?
R: O que se segue é o Sporting e depois o Galati para a Champions e com o primeiro lugar do grupo no horizonte (o que evitaria os tubarões). O que se pode e deve seguir é a garantia de uma época em grande, onde o objectivo tem de ser o triplete (Campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga); a Champions é um sonho bonito e, por isso, deixem-nos sonhar.
3. O comportamento dos adeptos em Old Trafford foi assim tão exuberante que fez o Presidente do Benfica vir a público agradecer-lhes?
R: Foi. Foi um comportamento único, para mais num estádio inglês, onde os adeptos não costumam deixar os seus créditos por vozes alheias. Os adeptos do Benfica em Manchester mostraram porque é que somos o maior clube do Mundo. E deu uma força negocial acrescida a Luís Filipe Vieira para defender a meta de 40 milhões de euros/ano em direitos televisivos.

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