quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Rui Costa - 2 ; Joe Berardo - 0

Podíamos começar por um cliché: foi melhor o resultado do que a exibição. Mas não. O “momento do jogo” foi quando o realizador focou Joe Berardo na tribuna presidencial, mesmo atrás de Luís Filipe Vieira. Rosto fechado, Berardo estava longe de ser o homem que costuma dominar todas as situações, com o seu feitio expansivo, as suas tiradas grandiloquentes, os seus modos excêntricos.
Lá em baixo, no relvado, aquele a quem ele classificou de “velho” e de dispensável, para só ficarmos nas expressões civilizadas, acabava de marcar o seu segundo golo, o segundo golo do Benfica frente ao Copenhaga, na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e dar uma nova esperança para o desafio da segunda mão.
Berardo deve ter-se sentido pior do que se fosse derrotado na guerra do BCP ou se visse as suas acções terem um “crash” bolsista. Decididamente, o tapete verde ainda é um espaço de arte, de aleatoriedade, de talento e criatividade.
O comendador do Nasdaq e do Dow Jones foi derrotado pelo génio de Rui Costa, o nosso menino de ouro.

2 comentários:

  1. Convém que não se esqueçam do F.C. Copenhaga... o resultado foi miserável, não o escondam com o Berardo.

    ResponderEliminar
  2. Berardo é um ás dos negócios, é mestre em jogadas bolsistas e é um perito em fazer dinheiro. Mas de futebol... Bom, de futebol percebe muito pouco. Assim como falar Português também não é o seu forte. É que há coisas que o dinheiro não compra...

    ResponderEliminar

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...