segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
PRÉMIO COSME DAMIÃO - Os melhores de 2007
2 - Nélson Évora, um campeão à Benfica.
3 - Ricardinho, o jogador de futsal que é um dos melhores do mundo.
4 - Aleksander Donner, com ele o andebol do Benfica voltou a brilhar.
5 - Rui Costa, regressado às grandes exibições e elevado a candidato presidencial.~
6 - Camacho, voltou em grande e a estrela não empalidace.
7 - Luís Filipe Vieira, passou incólume à falta de resultados.
8 - Simão, saiu por grande verba e continua desejado.
9 - Shéu, Chalana, João Alves, Rui Águas, Pietra, a mística de volta (e Bento, que saudades!)
10 - Eusébio, o rei está de volta.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ser Presidente do Benfica
Mas foi um presidente que encarnou, como nenhum, uma característica fundamental para se ser líder: o bom senso. Além do mais, Ferreira Queimado era um benfiquista puro, um homem bom, um aglutinador de vontades. Talvez seja o primeiro nome que vem à cabeça de muitos benfiquistas quando nos queremos lembrar de um presidente do Benfica, antes até do de Borges Coutinho. E isso quer dizer alguma coisa.
Vem isto a propósito não só da homenagem que aqui se presta a José Ferreira Queimado mas também acerca do futuro presidente do Benfica. Quem para suceder a Luís Filipe Vieira? E esta pergunta só passou a ser pertinente porque foi o próprio Vieira que atirou a sua sucessão para cima da mesa, ao, inadvertidamente, elevar Rui Costa à categoria de presidenciável.
Tem razão Leonor Pinhão, hoje na “A Bola”, quando diz que no Benfica quem escolhe os presidentes são os sócios, numa tradição democrática que faz parte da matriz genética do clube. Claro que esta tendência democrática nem sempre produziu bons resultados, mas isso só foi comprovado “a posteriori” e os sócios sempre souberam emendar a mão. Não tememos, portanto, a vontade popular. Ao contrário de outros clubes, com outras tradições, arriscamos errar porque sabemos que nada pode substituir o sufrágio directo e universal.
Por isso, cara Leonor, o presidente do Sporting pode dizer o que quiser, não pode é alterar a realidade. Tem razão também António-Pedro Vasconcelos ao criticar o presidente do Benfica pelo périplo realizado à América Latina para contratar reforços (que, pelos vistos, falharam). Das duas, uma: ou Vieira coloca um director desportivo (figura que não existe no organigrama do clube) a fazer esse papel, como fazem os grandes clubes europeus; ou vai ele, mas não se expõe. Divulgar uma tal iniciativa é erro de palmatória.
Voltando à liderança. Mais do que discutir nomes na praça pública, é preciso definir um perfil de líder. A característica fundamental, incontornável, única exigível para se ser presidente do Benfica é só uma: bom senso.
Camacho pede tempo...
Conhecido pela sua avareza em emitir frases grandiloquentes, Camacho, por uma vez, quebrou essa regra. Foi para fazer as pazes com os adeptos, depois daquela “boutade”: “Benfica tem de ser grande como o Porto”, nas véspera do último jogo da “Champions” contra o Shaktar? Foi para entreabrir as portas da saída, sabendo que elevando a fasquia até ao limite sempre poderá argumentar que não tem “ovos” para atingir a meta proposta? Foi para pressionar a Direcção a abrir os cordões à bolsa? Foi para forçar a renovação com um argumento psicológico de peso em cima da mesa?
Qualquer resposta a estas questões é susceptível de explicar a afirmação de Camacho. O que é certo é que o treinador espanhol, em quase 6 páginas, fala de quase tudo. Se meias palavras, como é seu timbre, explica os ocasos de Cardozo, as intermitências de Di Maria e Freddy Adu, a época de Rui Costa, o “caso” Mantorras e do “caso” Léo, o atraso pontual face ao FC do Porto, as arbitragens.
Mas, curiosamente, não fala de José Veiga e do seu livro. E, mais do que este tabu, o que é de realçar mais na entrevista são dois facto evidentes: a amizade a Luís Filipe Vieira e o pedido, subliminar, de tempo. Leram bem, Camacho pede tempo…
sábado, 22 de dezembro de 2007
Feliz Natal
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Não voltes a um lugar onde foste feliz?
A bordo de um avião particular aterrou em Tires e o seu primeiro treino foi presenciado por mais pessoas que o recente jogo do Benfica no Restelo para a Superliga. Para trás tinha deixado o banco do Real Madrid, por não aceitar submeter-se aos caprichos das estrelas merengues, os “galácticos”: Zidane, Figo, Beckam, Ronaldo, Roberto Carlos, entre outros. Ao bater com a porta na cara de Florentino Perez, o então visionário presidente do Real Madrid, Camacho aumentou mais a sua imagem de homem com mão de ferro, impertubável aos ditames presidenciais.
Na Luz, entretanto, passavam Giovanni Trapattoni, que foi campeão, Ronald Koeman e Fernando Santos. Nenhum durou mais de um ano. Camacho regressou. “Não voltes a um lugar onde foste feliz?”. Cabe ao espanhol contrariar a sabedoria popular.
Foto em http://www.mundolusiada.com
Um jogo com 45 minutos
O 0-0 ao intervalo espelhava essa nulidade. Onze jogadores equipados de vermelho, mais pareciam pais natais antecipados do que as gloriosas “papoilas saltitantes”. Surpreendentemente, para a segunda parte não vem Rui Costa nem Nélson, e para os seus lugares entram Di Maria e Nuno Gomes. O Benfica é outro. Um golo a abrir, de Christian Rodriguez, outro a seguir, de Cardozo, mais um a fechar, de Nuno Gomes. E mais alguns podiam ter entrado, como aquele que Cardozo teve nos pés, sobre a hora de terminar a partida.
Onze jogadores que durante os primeiros 45 minutos pareciam que apenas estavam à espera do táxi que os levasse ao aeroporto para partirem para prolongadas férias de Natal, acharam por bem encherem-se de brios e fazer uma segunda parte mais condizente com a camisola que envergam.
O “man of the match”, como dizem os ingleses, foi, calculem, Binya, o jogador camaronês que Fernando Santos queria emprestar, curiosamente, ao Estrela da Amadora, e que Camacho, em boa hora, resolveu manter na Luz. Pelo menos esse crédito, deêm ao espanhol. Bom Natal.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
"Call Girl"
http://www.iol.pt/cinema/
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Crónica do Peão: Carta aberta a Beckenbauer *
Tenho guardado, religiosamente, o artigo que escreveste em 28 de Dezembro de 2006, já lá vai quase um ano, publicado no jornal Record. Reli-o depois daquela sabotagem feita pelo árbitro Olegário Benquerença, num célebre Benfica – FC Porto, ao não validar o golo de Petit, depois da bola entrar na baliza de Baía. Voltei a lê-lo agora, depois de uma reportagem sobre as bolas com “chip”. Li-o sempre com o interesse devido às opiniões de um Kaiser do futebol. Retenho-me sempre numa passagem, assaz curiosa. Dizes tu que sempre que vais a Londres és confrontado com a dúvida sobre se no célebre terceiro golo inglês da final do Mundial de Inglaterra, em 66, a bola transpôs, ou não, a linha de baliza. E dizes mais: que um jornalista inglês te confidenciou que recentes métodos de alta sofisticação provam que a bola não entrou mesmo.Neste ponto, tens a frase que me suscitou esta reflexão: a derrota alemã nessa final foi “uma dor que superei há muito tempo”. Que dor, Franz? Não foi à dor física de um braço ao peito, com que jogaste parte daquela final, a que te referias. Foi a uma “dor” mais forte que transportaste durante anos – a derrota com um golo “fantasma”.Mas, pensa bem. O que foi essa “dor”, comparada com a de Eusébio, banhado em lágrimas, agarrado a Manuel da Luz Afonso, a sair de Wembley, nesse mesmo Mundial de 66. Lembras-te Franz, da “batota” inglesa de obrigar Portugal a viajar 400 quilómetros de comboio para disputar a meia-final com a Inglaterra? Achas que Eusébio já superou essa “dor”? Ele, o Pantera Negra, que, ao contrário de ti, nunca mais teve outra oportunidade para se sagrar campeão do Mundo, como um campeão como ele merecia.E que me dizes da “dor” de Cruyff, em 74, lembras-te? Como te poderias esquecer daquela louca final do Mundial da Alemanha? Um Olímpico de Munique boquiaberto com o banho de futebol que a tua selecção, Franz, levou de uma Holanda, mágica “laranja mecânica” que assombrou o Mundo. Ganhaste, mas foi como se tivesses perdido. Achas que Cruyff já superou essa “dor”, ele, o mágico da camisola 14, que nunca ergueu a “Jules Rimet”?E a “dor” de Sócrates, naquela maravilhosa “canarinha” do Mundial de Espanha de 82, que “morreu” às mãos da cínica Itália de Paolo Rossi? E a “dor” de Maradona, afastado pela FIFA do Mundial de 94 nos EUA, ao ser apanhado no controlo anti-doping?O que foi a tua “dor” comparada com as de Eusébio, Cruyff, Sócrates ou Maradona? O que foi a tua “dor” comparada com a nossa, os que amam o futebol-arte? Nós, os que nunca superamos a “dor” da derrota dos “Magriços”, em 66, da “Laranja Mecânica”, em 74, do “Escrete”, em 82, da “Celeste”, em 94. Podes perceber, Franz, a diferença entre esta “dor” e a dúvida sobre uma bola que entrou, ou não?
* Publicado, por mim, em http://mestresdofutebol.blogspot.com
domingo, 16 de dezembro de 2007
Imperdoável
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Mourinho no Liverpool: vai uma aposta?
O Manchester de Ferguson e o Arsenal de Wenger, nem pensar – os ingleses são demasiado conservadores para se desfazerem assim dos seus treinadores – e que treinadores!
O Barcelona está, de novo, imparável – apesar de Ronaldinho. Rijkaard pode dormir descansado. O Real Madrid também vai de vento em popa: 1º no grupo da Liga dos Campeões; 1º no campeonato espanhol. Que mais se pode pedir a Schuster?
E na Alemanha? O Bayern, esse colosso escondido na Taça UEFA, está na frente do campeonato – os teutónicos não vão muito em chicotadas psicológicas. Ottmar Hitzfeld está para durar.
Ironia do destino, não há nenhum grande clube europeu que se possa dizer que esteja a passar um mau bocado, como acabamos de ver. Quem sobra? Alguns emblemas poderosos mas sem historial, como Roma, Werder Bremen, Sevilha, Lyon, Valência. Ou seja, ninguém à medida de José Mourinho. Ninguém? Bom, se virmos melhor, faltam na lista dois clubes cuja dimensão corresponde ao estatuto e à ambição do treinador português: Liverpool e Juventus.
A Juventus, a famosa “Vecchia Signora”, ainda recupera do cataclismo que foi a descida de divisão, envolvida no escândalo do “Totocalcio”, mas está a fazer um bom campeonato, e depois de Didier Deschamps, um dos mais geniais meio-campistas da história da Selecção francesa, e que continua a impor-se como um treinador da nova geração, a ter levado de novo à divisão máxima do calcio, é agora comandada por outro proscrito do Chelsea, Cláudio Ranieri.
Sobra o Liverpool. O clube inglês, treinado por Rafael Benitez, um inimigo de estimação de Mourinho, tornou-se na “besta negra” do Chelsea na Liga dos Campeões, enquanto Mourinho foi o treinador dos “bleus”.
O Liverpool vem de fazer uma sofrível fase de grupo da “Champions”, tendo-se apurado “in extremis”, e na Premier League está num modesto lugar, já afastado do título. Se os “reds” de Anfield Road forem eliminados nos oitavos-de-final da “Champions”, quem sabe? E seria sempre caso para dizer que quem ri por último ri melhor…
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Ainda, Léo...
Cumprimentos Gloriosos,
Vitor Esteves
comentário enviado por email
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Crónica do Peão: Lindos, mas vazios...
Publicado, por mim, no blogue http://mestresdofutebol.com
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Não deixem sair o Léo
Em 1981, chegou ao Benfica um jogador chamdo Álvaro, vindo da Académica de Coimbra. Como júnior, tinha sido campeão nacional por uma equipa chamada Cracks de Lamego, sua terra natal. Era como Veloso, raçudo, nada técnico, competitivo. Jogador de antes quebrar que torcer, pegou de estaca, o actual técnico do Olhanense. Formou uma ala esquerda memorável e inesquecível com Chalana, o “pequeno genial”, tanto no Benfica como na Selecção, cujo momento alto foi o Euro 84, em França. Nunca saiu de Portugal, como Veloso.
Quando saiu para o Estrela da Amadora, Veloso teve de ir ocupar a esquerda, ele que era jogador de um só pé, o direito. Depois de Álvaro (e depois de Veloso, apesar de não ser o seu “habitat” natural), muitos laterais-esquerdos se sucederam no Benfica, a quem perdemos a conta, o nome e o destino.
Anos a fio, ninguém conseguiu colmatar essa pecha, com notórias desvantagens competitivas, e no Terceiro Anel, suspirava-se por Álvaro. Até que, em 2005/06, vindo do Santos (Brasil), chegou Léo. Um jogador como Álvaro e como Veloso, raçudo, com um pouco mais de técnica, competitivo. Quase três anos depois, pode dizer-se que o Benfica encontrou um lateral-esquerdo “à Benfica”, profissional honesto e competente, jogador de equipa, lutador incansável. Como Álvaro e Veloso. Não deixem sair o Léo.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Cardozo + 2
Apostando sistematicamente em apenas um homem na frente – Nuno Gomes ou Cardozo – apoiado por dois falsos extremos, mais concretamente, dois “interiores” (na gíria dos anos 70), Christian Gonzalez e Maxi Pereira, Camacho rompeu com a tradição e ganhou, dando razão a quem defendia que o paraguaio “Tacuara” rendia mais com um homem ao lado.
E na verdade assim foi, com Cardozo a assinar dois golos e uma mão cheia de momentos de finalização. O paraguaio sentiu-se como peixe na água neste sistema táctico, com muitos remates e também assistência, estando permanentemente em jogo.
Agora, Camacho vai ter de pensar o que fazer para a próxima jornada, no Restelo, frente ao Belenenses: ou voltar ao seu sistema preferido, com um homem na frente, ou assumir que as características do ponta de lança Óscar Cardozo rendem mais com o apoio de um outro avançado. Um conselho a Camacho: não se muda o que está bem…
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Coluna D´Águias Gloriosas
Introdução: O blogue "Coluna D´Águias Gloriosas", http://colunadaguiasgloriosas.blogspot.com/, fez o favor de transcrever o "post" que aqui deixei sobre a reacção de João Pinto, o ex-nº 2 do FCP, ao "desentendimento entre Nuno Gomes e Jesualdo Ferreira, no final do jogo de sábado entre o Benfica e o FCP. Registo e agradeço. Sou dos que pensam que todos não somos demais para defender o Sport Lisboa e Benfica, seja em que circunstâncias for. "E Pluribus Unum".
Os truques, incongruéncias e manhas do FCP
posted by O INFERNO DA LUZ @ 12/03/2007
Post retirado com a devida vénia do http://oinfernodaluz.blogspot.com/
É que como não vi ninguém do Benfica falar nisto, e quando digo Benfica falo da SAD e Clube, achei por bem dar o devido realce a esta resposta dum benfiquista. É este tipo de resposta que eu refiro dois e três "posts" abaixo, em que digo que o Benfica hoje é anjinho e tenho saudades dos tempos de José Veiga na Luz. É que o tipo que disse uma vez "prognósticos só no fim do jogo" e ficou famoso porque correu mais atrás do José Pratas, na Supertaça em Coimbra para o aviar, do que da Taça dos Campeões Europeus, em Viena, de certeza absoluta que não ficaria sem uma resposta dura com Veiga no Benfica. Em que este talvez dissese que João Pinto tém mais Chá que Nuno Gomes, pois nos seus tempos de defesa-direito do FCP tomou muito Chá.....de Camomila claro está.....
Publicada por Coluna D'Águias Gloriosas
O prato, o livro, o escritor e a história dele
“Não cuspas no prato onde comestes”. A frase serve como uma luva para classificar o comportamento de José Veiga, ex-presidente da casa do FC do Porto no Luxemburgo, ex-agente FIFA, ex-administrador da Superfute, ex-administrador do Estoril-Praia, ex-accionista (?) do Estoril-Praia, ex-assessor da Administração da SAD do Benfica, ex-director-geral do Benfica, ex-indiciado por fuga ao Fisco (?), ex-empresário de Figo, ex-director-geral (?) do Swindon Town, actualmente escritor de novelas de ficção.
“Não dê lições de organização quem não sabe organizar a própria vida”, disse o Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, referindo-se, sem o nomear, ao nóvel romancista. E ponto final.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Fé e paixão
"Crónica do Peão", publicada por mim no blog http://mestresdofutebol.blogspot.com/ - onde só se respira futebol.
Um Benfica à Benfica
Foi um Benfica à Benfica que hoje à noite fez-nos recordar as grandes noites europeias. Na Ucrânia, com cerca de 10 graus negativos, contra um Shaktar Donetz que já não tem nada a ver com as antigas equipas de Leste, mais técnico que físico, dada a equipa estar recheada de jogadores brasileiros de classe, o Benfica respondeu “à Benfica”. É certo que o resultado de 1-2, que nos leva à Taça UEFA, foi melhor do que a exibição, mas à luz deste pragmático futebol de índole resultadista, é um momento de alegria.
E de descompressão. Depois da derrota frente ao FC do Porto, este resultado, arrancado com muito querer e muita raça, veio na melhor altura. Camacho, como disse no texto anterior, soube liderar a equipa, embora se espera que não repita a frase lamentável que proferiu.
Foi um Benfica grande, como nos grandes momentos. E não escondemos uma pontinha de nostalgia quando vimos, no final do jogo, no relvado, Chalana e Shéu a abraçar os jogadores vermelhos. Estes sabem, de cor e salteado, o que é ser grande.
Um palavra de enorme satisfação para todos os jogadores, que deram tudo. Uma nota especial para Óscar Cardozo – como ele já merecia esta felicidade; para Rui Costa – quem sabe nunca esquece. Agora, todos os sonhos são possíveis…
Importa-se de repetir...!?
Mas Portugal é um país de brandos costumes e Camacho resolveu “pisar o risco”. “Temos de ser grandes como o Porto”, disse o espanhol – uma frase que, sintomaticamente, o jornal “O Jogo”, “puxa” para manchete.
Ou Camacho não aprendeu nada da última vez que esteve no Benfica, ou há algo de muito misterioso por detrás destas declarações. Aliás, o treinador espanhol nem precisava de vir conhecer a realidade deste clube “in loco”, bastava fazer um apelo à sua memória de jogador mítico do Real Madrid, em que chegou a defrontar o Benfica numa final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, para nunca se deixar cair em afirmações estúpidas.
É com erros como este, glosados à exaustão por opinadores “engagés”, que as derrotas se começam a desenhar antes de subir ao relvado. Esperemos que Camacho se redima deste lapso, chamemos-lhe assim, e que lidere a equipa, como ele sabe fazer, em mais uma gloriosa noite europeia, hoje na Ucrânia.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
O Número Dois
Disse João Pinto que “Nuno Gomes não joga no clube que gostaria” (jornal “O Jogo”); “Foi um garoto” (jornal “A Bola”) “Foi um malcriadão e um cobarde” (jornal “A Bola). Recapitulemos, sábado, no final do Benfica – FC do Porto, segundo os jornais desportivos, o treinador do FC do Porto, Jesualdo Ferreira, reagiu mal a algumas “bocas” vindas da bancada. Nuno Gomes, testemunha do momento, ter-lhe-á dito: “Não cuspas no prato onde comeste”, numa alusão ao facto de Jesualdo ter trabalhado na Luz vários anos.
João Pinto resolveu agora prolongar a novela, dando voz a uma nova estratégia portista que passa agora por arranjar pretextos conflituais pós-jogos, incomodados, se calhar, com o clima de acalmia que reinou na semana que antecedeu o clássico.
João Pinto, que viveu tantos e tão gratificantes momentos de elevação, civismo e boa educação, no célebre “túnel das Antas”, sentiu-se indignado com as palavras de Nuno Gomes. Fica o aviso e o alerta: cuidado com as palavras que se usam próximo dos delicados ouvidos de João Pinto.
sábado, 1 de dezembro de 2007
A assobiadela a Rui Costa
A primeira parte do embate contra os portistas pôs a nu as debilidades do plantel do Benfica. Restava acreditar que a segunda parte trouxesse uma equipa de raça, à Camacho. Mas não houve raça, houve atabalhoamento. Não houve discernimento, houve ansiedade. Uma quantidade incrível de passes falhados e, mais uma vez, oportunidades de golo perdidas, principalmente por Nuno Gomes. Luís Filipe é uma nulidade. Que saudades de João Pereira, agora que fez mais uma excelente exibição pelo Braga frente ao Bayern de Munique!...
Camacho tardou nas mudanças e, agora, resta aguardar pelo mercado de Janeiro. O árbitro do Porto, Jorge Sousa, na dúvida beneficiava os azuis.