segunda-feira, 2 de junho de 2014

Trato-o sempre por Presidente


As entrevistas quase consecutivas de Luís Filipe Vieira e de Jorge Jesus, o primeiro à RTP, o segundo à SIC Notícias, forma o exemplo acabado de como uma instituição com liderança efectiva sabe oferecer aos milhões de sócios e adeptos uma imagem e uma mensagem de união e de consonância de objectivos.
Luís Filipe Vieira, como líder incontestado do Benfica, falou, como deve ser, em primeiro, definiu parâmetros, fez o balanço necessário e correcto, apontou metas e objectivos e confirmou Jesus.
O treinador, revelou e explicou-se bem sobre alguns temas mais "incómodos" como o AC Milan ou Óscar Cardozo, e reservou, como devia, a palavra gratidão para dirigir a Luís Filipe Vieira, que, disse, trata sempre por Presidente, embora a relação entre os dois seja próxima, de amizade e informal.
E esta, bem vistas as coisas, foi a revelação da noite. Com ela, ficam todos a saber que para além da gratidão, Jesus guarda por Luís Filipe Vieira um sentimento de respeito. E esta é, para mim, a maior prova de que o Benfica está bem entregue, a nível da liderança da Direcção do clube e da Administração da SAD.
Na verdade, quando um clube mostra publicamente que o seu treinador há 5 anos, triplamente titulado esta época, humildemente se verga perante a autoridade de quem tem sempre a última palavra, porque detém o poder legitimado pela esmagadora maioria dos sócios, é razão para todos os benfiquistas terem orgulho na imagem que o clube dá para
o exterior.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Não acredito em bruxas, pero que las hay, las hay...

A notícia que o "O INFERNO DA LUZ" aqui deu sobre a forte hipótese de Rafa e de Éder, jogadores do SC de Braga, estarem a caminho da Luz, agitou a blogosfera.Nada de invulgar. O Benfica é o maior clube mundial, uma multinacional, como recentemente me disse um responsável do clube, e tudo o que lhe diz respeito é sempre consumido de forma ávida.
A caixa de comentários deste blog tem recebido centenas de emails. Apenas resolvi reproduzir uns poucos. Percebo que a iminente contratação de dois craques portugueses pelo Benfica, presentes na lista de convocados de Paulo Bento para o Mundial do Brasil, desperte muita inveja surda e muitos jogos de bastidores.
Como disse um dia Pimenta Machado, no futebol o que hoje é verdade, amanhã é mentira. Faz bem o Benfica estar atento. Rafa e Éder são duas pérolas portuguesas, que se podem tornar diamantes puros nas mãos de Jorge Jesus.
O Benfica do futuro tem de ser construído à base de portugueses. O curioso é que após a publicação desta notícia neste blog, surgiu a notícia de que Jorge Mendes tinha adquirido 50% do passe de Rafa (ver capa de ontem do jornal "Correio da Manhã", aqui reproduzida) e hoje Éder, em declarações ao jornal "A Bola", não desmentiu o interesse do Benfica.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Rafa e Éder: a caminho da Luz



Os recentes convocados por Paulo Bento para o Mundial do Brasil, Rafa e Éder, ainda jogadores do SC de Braga, estão a caminho do Benfica. O "O INFERNO DA LUZ" sabe que as negociações estão avançadas, para não dizer completamente fechadas e não será um performance elevada no Mundial do Brasil que vai fazer com que emblemas mais endinheirados possam desviar os dois craques da Luz.
O "O INFERNO DA LUZ" sabe de fonte fidedigna os valores em causa, mas por motivos óbvios não os divulga. Este acordo com o SC Braga e António Salvador vem aliviar a tesouraria e a situação financeira bracarense, cuja ausência das competições europeias agravou a níveis preocupantes.
Os dois jogadores faziam parte de uma lista elaborada por Jorge Jesus para a próxima época e reforçam a estratégia de Luís Filipe Vieira de um Benfica cada vez mais português. O "O INFERNO DA LUZ" sabe, ainda, que o negócio envolve ainda a cedência de jogadores do Benfica ao SC de Braga.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O imenso Benfica


O ano passado estive em Amesterdão, onde vi o Benfica dar um banho de futebol ao Chelsea e perder por 1-2 a final da Liga Europa. Este ano fiz 4 mil quilómetros para ver o Benfica em Turim, dar um banho de futebol ao Sevilha e perder a final da Liga Europa nos penáltis.
Não estou arrependido de ter ido a Amesterdão e a Turim. Não sou mais nem menos do que um dos milhões de benfiquistas que seguiram a final nos quatro cantos do Mundo, em hotéis, em Casas do Benfica, no sossego do lar, nos cafés e restaurantes, no espaço público onde houvesse um ecrã de televisão, colados às montras de lojas de electrodomésticos.
Não sei se as ruas de Lisboa e de todo o país estavam vazias à hora do jogo, porque estava em Turim. Mas aposto que a circulação automóvel baixou para níveis etiopianos. Eu estava lá, no estádio da Juventude, com mais 10/15/20 mil benfiquistas. Não sei o número ao certo mas certo era que a balança de apoio inclinava claramente a favor do Benfica numa percentagem de 70%/30%.
O estádio da Luz foi, por uma noite, deslocalizado para Turim. Eu estava lá e vi e sofri e vivi. Mas isso não me faz ser mais nem menos benfiquista do que todos os milhões que estavam nos 4 cantos do Mundo a ver e a sofrer.
Eu gostava que todos os benfiquistas tivessem estado em Turim. Mas tenho a certeza que os milhões que não puderam estar se sentiram bem representados nos milhares que lá estiveram. E se nada apaga a mágoa de mais uma derrota injusta e infringida por métodos fraudulentos, sobra o orgulho de ver escrito no jornal desportivo francês L´Équipe de ontem que na final da Liga Europa o Sevilha defrontou o "imenso" Benfica. É isso que o Benfica é "imenso" na sua Glória e na sua massa de adeptos. E essa vitória, nenhum apitados vigarista nos pode tirar.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O lugar de Vieira

Volto a insistir neste ponto porque me parece de total importância. Nesta hora de euforia, a poucos dias de ganhar tudo, e, com a Supertaça nacional e, se tudo correr bem, com a Supertaça Europeia no horizonte, é preciso que cada um dos benfiquistas faça esta pergunta a si mesmo: que lugar na História do Benfica vai caber a Luís Filipe Vieira?
Pode parecer a muitos que esta questão é prematura. Vieira está há 10 anos à frente do Benfica e espera-se que esteja por muitos e bons anos, mas é agora, quando o projecto que ele, mais que ninguém, (sem esquecer Manuel Vilarinho e todos os outros) está solidificado e já não pode andar para trás, que devemos, no nosso íntimo ou em público, responder a esta pergunta.
É escusado elencar tudo o que Luís Filipe Vieira fez nestes 10/12 anos, quem lê este blogue sabe bem que está aqui tudo escarrapachado, por isso, o momento é de perceber onde vamos colocar o líder da Luz.
Se como todos desejamos ele somar um troféu europeu, então certamente muitos aparecer a cantar loas, mas ninguém, que eu saiba, até hoje defendeu um lugar perene no Estádio da Luz. Aqui já o escrevi: Luís Filipe Vieira vai marcar a História do Benfica. Sejamos gratos!

terça-feira, 6 de maio de 2014

O título de Luís Filipe Vieira

A poucos dias de terminar a época de 2013/2014, chegou a minha vez de fazer, neste blog, a listagem dos vencedores e vencidos, independentemente do que vier a acontecer ao Benfica nas finais que se aproximam.

Luís Filipe Vieira – É o grande vencedor da época. Jorge Jesus dedicou-lhe o campeonato e ficou-lhe bem este momento de grande humildade e justiça. Mas, agora, deixem-me desabafar: é fácil, hoje, elogiar Luís Filipe Vieira. Mas este blog, e o seu editor, apoiaram Vieira desde que ele entrou na Luz, para assessor do futebol, pela mão de Manuel Vilarinho. Lembro-me bem de Vieira, com cara de poucos amigos e segurando uma pasta, a entrar em 2001 no Estádio da Luz, para levantar um clube deitado na lama. Doze anos depois, 10 como presidente, Vieira ganhou 3 campeonato e sofreu muitas críticas, a esmagadora maioria delas injustas e ignorantes. Como responsável por este blog, nunca aqui se fez uma crítica a Vieira. Não porque ele tenha feito tudo bem. Ninguém consegue fazer tudo bem. Mas porque ele, Luís Filipe Vieira, fez do Benfica, nesta década, algo que se julgava impossível. Não foi só o futebol, não foi só a recuperação financeira, não foi só o estádio e o centro de estágio, não foi só a formação e as modalidades, não foi só a Benfica TV e a Fundação Benfica. Uff… !!!! e etc, etc, etc. Foi, principalmente, alicerçado em tudo isso, a recuperação de uma marca e de uma imagem e devolvê-la limpa, gloriosa, vitoriosa e mais global que nunca ao sócios. E só isso bastava. Obrigado, Luís Filipe Vieira!
Jorge Jesus – É, claro, também, um grande vencedor. Também ele foi alvo de críticas e ataques injustos. Agora é fácil elogiar Jesus. Mas ele teve a suprema qualidade da coragem, da força mental e da capacidade de sofrimento e trabalho. E isso só está ao alcance de poucos.
A equipa – Não se pode destacar ninguém. Todos eles foram enormes, gigantes e ficam na História eterna do Benfica.
A estrutura – O exemplo veio de cima e isso é uma grande vantagem. Mas a estrutura do Benfica, aquela que está mais perto do futebol e da SAD, relevou competência, profissionalismo e nervos de aço. É por aí que começam as vitórias.

O(s) derrotado(s)

Pinto da Costa – Ele ocupa todo o espaço dos derrotados. Não me cabe explicar porquê. Os portistas que julguem. Mas estou convencido que vai começar uma grande travessia do deserto.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Benfica a caminho de si próprio


Apenas 3 dias depois do título, parece que tudo já foi dito, escrito e visto. A mim, não me parece. De tudo o que li, vi e ouvi, retive, entre milhões de palavras ditas e escritas, uma frase, uma simples frase, que diz tudo. "O Benfica está a caminho de si próprio".
A autoria é de Leonor Pinhão, no jornal "A Bola". A síntese de tudo o que aconteceu é perfeita. É de uma inspiração luminosa. O Benfica a caminho de si próprio... Nem mais. Não sei quantos estiveram no Marquês, nem quantos saíram à rua em Portugal e no Mundo das comunidades portuguesas. Nem me interessa.
Não precisava desta prova de força, de gigantesca demonstração de alma e de mística para saber o que sempre soube, não há em Portugal, quiça no Mundo, referência desportiva mais apaixonante do que o Benfica.
Algures nos festejos, uma tarja dizia: "Uma instituição tão grande para um país tão pequeno". Penso interpretar bem o autor da frase se disser que ele não se está a referir ao tamanho físico, mas ao tamanho da determinação, da coragem, da vontade, do trabalho, da dedicação, da mística, da glória.
Nisso, o Benfica é um gigante sem paralelo. E para aqueles milhões e milhões de portugueses para quem os dias, as semanas, os meses são de chumbo, a alegria incomensurável de festejar este título é um acrescido regozijo para quem sabe que o Benfica pode, às vezes, não ganhar. Mas nunca perde...
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