sexta-feira, 3 de novembro de 2006

A MEMÓRIA NÃO SE APAGA (2)


O que têm em comum Eusébio, Kubala, Di Stéfano, Mazzola, Fachetti, Tommy Gemmell ou Billy McNeill (capitão do Celtic naquela tarde inesquecível para os escoseses, em pleno Estádio Nacional, como se vê na foto, com a Taça dos Campeões Europeus nas mãos e acompanhado pelo então Presidente da República, Américo Tomás), entre muitos e muitos outros? Eles fazem parte da História dos seus clubes. São referências míticas, ídolos de ontem e de hoje. Foram eles, e muitos como eles, que fizeram do Benfica, do Real Madrid, do Barcelona, do Milão, do Inter, do Celtic, nomes incontornáveis do futebol europeu e mundial.
Quando se fala nalgum destes clubes, logo vem à memória os nomes mencionados, e muitos, muitos outros. Não há instituições com futuro, sem um grande passado. É esse passado que nos orgulha, que nos aponta o caminho para seguir em frente, no rumo da glória.
A memória não se apaga. Isto serve para quem, com uma ponta de inveja, diz que o Benfica vive das glórias dos anos 60, de Eusébio, da equipa-maravilha. Claro que vive, dos anos 60, sempre recordados, nunca esquecidos, sempre glorificados; mas também dos anos 40 e 50, de Francisco Ferreira e de Julinho, da Taça Latina (uma espécie de Taça dos Clubes Campeões Europeus daquela época), da Ramon Carranza, dos anos 70, de Néné e Toni, de Chalana e Artur Jorge, de Humberto e Veloso, de Shéu, e Vítor Batista, e dos anos 80, de Carlos Manuel e Chalana, de Bento e Stromberg, de Schwartz e Rui Costa, de Vítor Paneira e Rui Águas, das finais europeias, dos anos 90, de Isaías e João Pinto, de Valdo e Mozer, de Cannigia e Paulo Sousa, e ainda, agora, de Nuno Gomes e Miccoli, de Luisão e Petit, de Simão e Mantorras.
Isto é História. Pudessem outros dizer o mesmo. Vem isto a propósito da visita que os “Leões de Lisboa”, na véspera do jogo com Benfica, a equipa do Celtic que venceu a Taça dos Campeões Europeus de 1967, fez ao Estádio Nacional, o palco onde há quase 40 anos derrotaram na final o Inter de Milão. A memória não se apaga, pois não Campeões!

2 comentários:

  1. Estes rapazes eram todos muito bons jogadores ... consigos vê-los de quando em vez na RTP Memória. O autor deste artigo esqueceu-se foi dos bons jogadores actuais: Deco, Ricardo Carvalho, Costinha, Maniche, Vitor Baía, etc... ou até mesmo dos menos jovens: o Grande Madjer, Gomes, Futre, Celso, João Pinto, Sousa, Jaime Pacheco, etc... É estranho que todos estes jogadores tiveram a sua glória vestidos de azul e branco, mas o autor do texto só vê a RTP Memória e continua com a saga do Eusébio e afins.

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  2. E temos o Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano, os famosos "Cinco Violinos" dos anos 40 e 50, que ganharam sete campeonatos em oito possíveis; o Osvaldo Silva, o Mascarenhas, o Figueiredo, o geo, o Morais, o Carvalho, o Pérides, o Alexandre Baptista, o Pedro Gomes, o José carlos e o Fernando Mendes, que ganharam a Taça das Taças em 1964; O Yazalde, que ainda hoje é o melhor marcador de sempre numa temporada com 46 golos; o Vítor Damas,o Manuel Fernandes, o Jordão, o Paulo Futre, o António Oliveira, o Fernando Gomes, o Luís Figo, o Cristiano Ronaldo, o Simão Sabrosa, o Ricardo Quaresma... Não é o plantel do Porto, nem do Benfica, nem do Manchester. É tudo gente da escola de Alvalade! Um abraço! E viva a memória!

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