
A RTP resolveu importar um “formato” de concurso já desenvolvido noutras televisões mundiais. O objectivo deste concurso é escolher os “Grandes Portugueses”. A lista começou por ter 100 nomes. Feita a triagem, através de voto pela NET, SMS e telefone, ficaram os 10 mais. Todos políticos, todos já mortos.
No campo desportivo há uma nota a assinalar e a reter. Em 15º lugar, na fronteira da lista final dos 10 eleitos, encontramos o nome de Eusébio da Silva Ferreira, moçambicano, do bairro de Mafalala, em Maputo, mas o mais português de todos os africanos.
Eusébio é o nosso exemplo máximo de uma ideia de Império, o bom Império, aquele que desempenhamos não como colonizadores mas como homens e mulheres irmãos, com a mesma língua, de cor diferente, mas com a saudade na palavra e no olhar.
Eusébio e Coluna, Costa Pereira e Hilário, Dinis e Carlos Duarte, Matateu e Yaúca, foram bandeiras desta multiculturalidade, deste universo português de além-mar, deste sentir que somos grandes. Como os maiores. Obrigado Eusébio!
O Eusébio foi um produto fabricado pelo jornal "A Bola". No futebol de hoje Eusébio era um jogador igual a muitos outros.
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