O Real Sport Clube de Massamá devia ser um exemplo. José Pereira Libório, presidente do clube, devia ser um exemplo. Formador de Nani, o Real SC viu sair-lhe o euromilhões, com a transferência do jogador do Sporting para o Manchester, por mais de 25 milhões de euros. Segundo a comunicação social, o popular clube dos arredores de Lisboa vai receber mais de um milhão de euros. O que disse o presidente à comunicação social? Que não vão comprar jogadores para a curto prazo ascender à Superliga, mas investir o dinheiro na construção de um pavilhão, numa nova piscina e numa clínica. Confusos?
Esta é uma bela história, uma história Real. Significa que apostar na formação deve ser para os pequenos clubes um incontornável desígnio. E significa que os grandes clubes só têm a ganhar com a aposta nos jovens talentos nacionais, independentemente da discussão sobre o “timing” da sua venda a clubes estrangeiros.
No caso do dirigismo, afinal nem tudo é triste no futebol. Em Massamá está um dirigente que nos permite sonhar com um futebol mais credível. Com vários campos relvados, piscina, pista de tartan, e tendo em actividade diversas modalidades, o Real Sport Clube mereceu esta valiosa prenda. O futuro passa por ali.
Post-Scritum – O Benfica já resolveu o caso do Director-Geral para o futebol. Se resolveu bem ou mal, é tema para posteriores análises. A indefinição seria mais prejudicial, como assinalamos no “post” anterior.
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