A vitória sobre o Sporting, terminando com um jejum de 3 anos sem ganhar na Luz aos leões, vem confirmar que o comando técnico está bem entregue a Quique Flores, que a política de contratações foi acertada, que a metodologia de treino é a correcta. É verdade que é fácil dizer isto depois de uma vitória concludente por 2-0 frente ao velho rival, mas a forma como o treinador espanhol tem vindo progressivamente a implementar uma filosofia de jogo baseada numa grande força ofensiva é merecedora dos maiores encómios. E depois há Pako Ayestaran. O preparador-físico, cujo renome internacional foi colocado em causa no final do jogo com o F.C. Porto, tem uma boa dose de responsabilidade. A força com que a equipa veio para a 2a parte, colocando o Sporting lá atrás, encostado às cordas, revela boa saúde física. Aliás, aos 30 miinutos de jogo, o Benfica já tinha corrido mais de 14km, enquanto o Sporting se ficava pelos 10km.
A 3a menção vai para equipa. O Benfica foi bravo, teve "ganas", como gosta de dizer Quique, correu, lutou, aqui e ali sem muito discernimento, com muitos passes falhados, mas não teve medo de falhar, de arriscar. Esta é uma grande transformação relativamente aos últimos anos. O Benfica dos últimos anos tinha medo, a bola queimava nos pés dos jogadores, ninguém arriscava, todos tinham medo de falhar. Isso acabou. Esta é mais uma vitória de Quique. A força mental que a equipa demonstra é fruto do trabalho que o treinador espanhol e a sua equipa têm realizado.
Mesmo contra o velho rival, no clássico dos clássicos, Quique não teve receio de lançar uma dupla de centrais de 19 anos que jogava o seu 1º dérbi: Miguel Vítor e Sidnei. O que se pode dizer é que foram insuperáveis. Luisão vai ter agora de suar para regressar ao seu lugar.
A gestão que Quique tem feito do plantel é de aplaudir. Isso só é possível porque há muitas soluções. Mesmo deixando Urreta e Balboa na bancada, o treinador espanhol ainda pôde lançar Aimar e Di Maria, sem nunca abdicar de jogar para a frente.
O único lapso, que emendou ao intervalo, teve a ver com a titularidade de R. Amorim em detrimento de Katso. Com a entrada do grego na 2a parte, o Benfica estabilizou o jogo a meio campo e pôde partir com mais consistência e controlo de bola para o ataque.
Reyes, autor do 1º golo, que foi também o 1º com a camisola encarnada, está talhado para marcar nos grandes jogos, foi assim no Arsenal e no Real Madrid.
Notas finais:
1ª - significativa a euforia de Quique a comemorar os golos e o bom ambiente entre os jogadores do Benfica que se abraçaram no final da partida;
2ª - Quique trocou o fato de treino com que se sentou no banco em Paços de Ferreira pelo fato e gravata. Lá se foi a superstição.
3ª - A fanfarronice de Paulo Bento teve resposta à altura de Quique, ao dizer que preferia ser humilde, e do Benfica, com uma vitória por 2-0. Se calhar o Sporting começou a perder pela boca de Paulo Bento. Foto: José Manuel Ribeiro (Reuters)
Ficha do jogo
A 3a menção vai para equipa. O Benfica foi bravo, teve "ganas", como gosta de dizer Quique, correu, lutou, aqui e ali sem muito discernimento, com muitos passes falhados, mas não teve medo de falhar, de arriscar. Esta é uma grande transformação relativamente aos últimos anos. O Benfica dos últimos anos tinha medo, a bola queimava nos pés dos jogadores, ninguém arriscava, todos tinham medo de falhar. Isso acabou. Esta é mais uma vitória de Quique. A força mental que a equipa demonstra é fruto do trabalho que o treinador espanhol e a sua equipa têm realizado.
Mesmo contra o velho rival, no clássico dos clássicos, Quique não teve receio de lançar uma dupla de centrais de 19 anos que jogava o seu 1º dérbi: Miguel Vítor e Sidnei. O que se pode dizer é que foram insuperáveis. Luisão vai ter agora de suar para regressar ao seu lugar.
A gestão que Quique tem feito do plantel é de aplaudir. Isso só é possível porque há muitas soluções. Mesmo deixando Urreta e Balboa na bancada, o treinador espanhol ainda pôde lançar Aimar e Di Maria, sem nunca abdicar de jogar para a frente.
O único lapso, que emendou ao intervalo, teve a ver com a titularidade de R. Amorim em detrimento de Katso. Com a entrada do grego na 2a parte, o Benfica estabilizou o jogo a meio campo e pôde partir com mais consistência e controlo de bola para o ataque.
Reyes, autor do 1º golo, que foi também o 1º com a camisola encarnada, está talhado para marcar nos grandes jogos, foi assim no Arsenal e no Real Madrid.
Notas finais:
1ª - significativa a euforia de Quique a comemorar os golos e o bom ambiente entre os jogadores do Benfica que se abraçaram no final da partida;
2ª - Quique trocou o fato de treino com que se sentou no banco em Paços de Ferreira pelo fato e gravata. Lá se foi a superstição.
3ª - A fanfarronice de Paulo Bento teve resposta à altura de Quique, ao dizer que preferia ser humilde, e do Benfica, com uma vitória por 2-0. Se calhar o Sporting começou a perder pela boca de Paulo Bento. Foto: José Manuel Ribeiro (Reuters)
Ficha do jogo
4ª Jornada
Benfica - 2; Sporting - 0
Estádio da Luz
Benfica - 2; Sporting - 0
Estádio da Luz
Árbitro: Duarte Gomes (AF Lisboa)
Golos: Reyes (67 min.) e Sidnei (72 min.)
Benfica: Quim; Maxi, Sidnei, Miguel Vítor, Jorge Ribeiro; Ruben Amorim (Katsouranis ao intervalo), Carlos Martins, Yebda, Reyes (Di Maria, aos 75 min.); Nuno Gomes (Aimar, aos 69 min.) e Óscar Cardozo.
Mesmo depois de terem levado 2 na pá, a fanfarronice dos viscondes não passou. Vejam a apreciação ao jogo no dos lagartos:
ResponderEliminar"O futebol tem destas coisas
Dois lances de bola parada ditaram um resultado injusto (0-2), já que a equipa que foi sempre superior saiu do relvado sem qualquer ponto, perante um adversário que passou 90 minutos a chutar a bola para a frente."
Grandes Cromos, devem ter visto outro jogo que não o de ontem á noite.
hahahahah
ResponderEliminara seguir a perderem com o Leixões e a voltarem para o vosso cantinho falamos de novo
Não percebo é porque é que se perde tempo a ver qual é a opinião dos lagartos ou dos corruptos.
ResponderEliminarÉ sempre a mesma, não é feita com base no que se passa ou não, é feita com base na inveja e na mesquinhês que caracteriza esses anormais.
Cumprimentos!
A 'inexperiencia' dos miúdos centrais resultou ,pelo menos na 1ªparte ,porque a maior experiencia do DJALÓ falhou redondamente no 1º minuto e arredores.
ResponderEliminarA vitória do Benfica é inquestionável,Quique fez a leitura perfeita do jogo e o Aimar finalmente apareceu a fazer brilhar o Reys.
Assim sim! Temos Benfica! O Sporting levou um "cheirete" de bola, meu deus!
ResponderEliminar2 a 0 com muita tranquilidade
ResponderEliminarAo ver o Benfica iniciar o jogo sem Luisão, Léo, Aimar, Di Maria, Suazo, quase me apetece dizer que bastaram as reservas para espetar duas batatas aos lagartinhos.