Graham Pool, considerado o melhor árbitro inglês, não está imune aos erros, mas se Vítor Pereira, Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, o pudesse nomear para a Luz, era um alívio, para ele e para todos os que gostam de futebol "limpo".
Mais cedo ou mais tarde era inevitável regressar ao tema da nomeação de árbitros estrangeiros para os jogos entre os grandes clubes do nosso futebol. Foi Rui Santos quem retomou essa proposta, lançada pela primeira vez, se bem me lembro, há quase 20 anos por Gaspar Ramos (corrijam-me se errei, sff), então homem-forte do futebol benfiquista e inimigo de estimação de Pinto da Costa. Estávamos na altura em vésperas de mais um “quente” Benfica-FC Porto (ou FC Porto-Benfica). Como agora.
Retomar esta proposta é um claro sinal de que nada de muito significativo e substancial mudou no futebol português nestas duas últimas décadas. Nem mesmo o advento do “Apito Dourado” parece estancar a onda de suspeição que tem sido a imagem de marca do nosso campeonato principal (para já não falar dos escalões inferiores e dos pequenos e grandes escândalos que por lá abundam).
Uma célebre canção de Paulo de Carvalho dizia que 10 anos era muito tempo. No futebol português, 20 anos não é nada, tudo parece ter parado no tempo: as mesmas situações, as mesmas personagens, as mesmas afirmações, as mesmas suspeições, os mesmos protagonistas – figurinhas e figurões de um “circo” onde a impunidade é traço genético… até ver.
Árbitros estrangeiros no Benfica – FC Porto? Porque não? Vítor Pereira, esse ex-árbitro internacional de imagem imaculada, está prestes a sentir o sabor a fel. Já ninguém o livra de ser considerado um erro de “casting”, tendo perdido a oportunidade de avançar com corajosas reformas no sector de arbitragem. A esperança transformou-se em desilusão. Por isso, o melhor é recuar na máquina do tempo e voltar a exigir, como Rui Santos, a nomeação de uma equipa de arbitragem estrangeira para o clássico de sábado.
Qualquer que seja a escolha de Vítor Pereira, ela não estará nunca livre de interpretações ao sabor das tendências dos mais diversos protagonistas. Antes da “revolução” anunciada da introdução dos meios tecnológicos na arbitragem (que Vítor Pereira bem podia vir a liderar), que venham os “Graham Pool” lá de fora. Como se diz “sistema” em inglês?
Mais cedo ou mais tarde era inevitável regressar ao tema da nomeação de árbitros estrangeiros para os jogos entre os grandes clubes do nosso futebol. Foi Rui Santos quem retomou essa proposta, lançada pela primeira vez, se bem me lembro, há quase 20 anos por Gaspar Ramos (corrijam-me se errei, sff), então homem-forte do futebol benfiquista e inimigo de estimação de Pinto da Costa. Estávamos na altura em vésperas de mais um “quente” Benfica-FC Porto (ou FC Porto-Benfica). Como agora.
Retomar esta proposta é um claro sinal de que nada de muito significativo e substancial mudou no futebol português nestas duas últimas décadas. Nem mesmo o advento do “Apito Dourado” parece estancar a onda de suspeição que tem sido a imagem de marca do nosso campeonato principal (para já não falar dos escalões inferiores e dos pequenos e grandes escândalos que por lá abundam).
Uma célebre canção de Paulo de Carvalho dizia que 10 anos era muito tempo. No futebol português, 20 anos não é nada, tudo parece ter parado no tempo: as mesmas situações, as mesmas personagens, as mesmas afirmações, as mesmas suspeições, os mesmos protagonistas – figurinhas e figurões de um “circo” onde a impunidade é traço genético… até ver.
Árbitros estrangeiros no Benfica – FC Porto? Porque não? Vítor Pereira, esse ex-árbitro internacional de imagem imaculada, está prestes a sentir o sabor a fel. Já ninguém o livra de ser considerado um erro de “casting”, tendo perdido a oportunidade de avançar com corajosas reformas no sector de arbitragem. A esperança transformou-se em desilusão. Por isso, o melhor é recuar na máquina do tempo e voltar a exigir, como Rui Santos, a nomeação de uma equipa de arbitragem estrangeira para o clássico de sábado.
Qualquer que seja a escolha de Vítor Pereira, ela não estará nunca livre de interpretações ao sabor das tendências dos mais diversos protagonistas. Antes da “revolução” anunciada da introdução dos meios tecnológicos na arbitragem (que Vítor Pereira bem podia vir a liderar), que venham os “Graham Pool” lá de fora. Como se diz “sistema” em inglês?
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