A imagem que os jogadores da Selecção portuguesa deixaram ontem à noite no jogo contra a Arménia, em Leiria, de apuramento para o Euro 2008 devia envergonhar todos aqueles que gostam de futebol e gostam da selecção.
O que se viu durante os 90 minutos, entre a 8º selecção mais forte da Europa e a que ocupa o 32º lugar, segundo o ranking da UEFA, devia fazer envergonhar em primeiro lugar o senhor Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
O problema é que nem Madaíl nem muitas daquelas primas donas que envergaram o novo jersey nacional merecem que as dezenas de milhares de pessoas que arrostaram o frio sintam vergonha, apenas desprezo.
Desprezo por quem parece vir fazer um frete para jogar pela Selecção. Desprezo por quem não tem respeito por quem pagou bilhete, deslocou-se de longe, vibrou com a chegada do autocarro pintado com as cores de Portugal.
Madaíl, para dar o exemplo, devia fazer suas as palavras de Paulo Bento, quando, no final do Braga-Sporting, disse que os jogadores leoninos não dignificaram a camisola. Os jogadores da Selecção não dignificaram as cores nacionais. Mas Madaíl, fazendo jus a uma filosofia de liderança que passa por não fazer muitas ondas para ir mantendo o poleiro, nada vai dizer e nada vai fazer.
Portugal ganhou por 1-0, depois do árbitro ter fechado os olhos a uma grande penalidade cometida por Ricardo sobre um jogador arménio, que podia, até, ter redundado em explusão para o guarda-redes português.
Quarta-feira, contra a Finlândia, no Estádio do Dragão, Portugal precisa apenas de empatar para se apurar para o Euro. Esperemos que os jogadores dispam o fato de gala e vistam o fato de macaco. Vão precisar. Até lá, um puxão de orelhas ao que aconteceu hoje à noite podia ser pedagógico.
O que se viu durante os 90 minutos, entre a 8º selecção mais forte da Europa e a que ocupa o 32º lugar, segundo o ranking da UEFA, devia fazer envergonhar em primeiro lugar o senhor Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
O problema é que nem Madaíl nem muitas daquelas primas donas que envergaram o novo jersey nacional merecem que as dezenas de milhares de pessoas que arrostaram o frio sintam vergonha, apenas desprezo.
Desprezo por quem parece vir fazer um frete para jogar pela Selecção. Desprezo por quem não tem respeito por quem pagou bilhete, deslocou-se de longe, vibrou com a chegada do autocarro pintado com as cores de Portugal.
Madaíl, para dar o exemplo, devia fazer suas as palavras de Paulo Bento, quando, no final do Braga-Sporting, disse que os jogadores leoninos não dignificaram a camisola. Os jogadores da Selecção não dignificaram as cores nacionais. Mas Madaíl, fazendo jus a uma filosofia de liderança que passa por não fazer muitas ondas para ir mantendo o poleiro, nada vai dizer e nada vai fazer.
Portugal ganhou por 1-0, depois do árbitro ter fechado os olhos a uma grande penalidade cometida por Ricardo sobre um jogador arménio, que podia, até, ter redundado em explusão para o guarda-redes português.
Quarta-feira, contra a Finlândia, no Estádio do Dragão, Portugal precisa apenas de empatar para se apurar para o Euro. Esperemos que os jogadores dispam o fato de gala e vistam o fato de macaco. Vão precisar. Até lá, um puxão de orelhas ao que aconteceu hoje à noite podia ser pedagógico.
Foto em www.maisfutebol.iol.pt
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