Na passada semana, Fátima (sim, Fátima!!!) juntou os presidentes dos clubes de futebol profissional. A ideia, segundo me pareceu, era discutir questões para reformar o futebol português, dar-lhe mais credibilidade e transparência.
Mas depressa descambou numa tentativa de golpe de estado para destituir o presidente da Liga, Mário Figueiredo. No final da reunião, que eu saiba, não houve comunicado oficial, nem se percebeu muito bem o que lá se passou.
O que eu sei, porque vi e ouvi, foi que o Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, se veio embora antes da reunião terminar, e disse aos jornalistas que "não valia a pena falar do que se tinha passado lá dentro (na reunião)".
Luís Filipe Vieira foi certeiro e tem toda a razão. Mais, Vieira fez muito bem em ter abandonado o local, porque, como diz o povo, "quem não se sente não é filho de boa gente" e "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és". No dia seguinte, com os relatos vindos na comunicação social, mais valor tiveram as palavras de Luís Filipe Vieira.
E aqui, cabe-me perguntar: o que fez Mário Figueiredo, presidente da Liga, de tão criminoso para esta sanha persecutória contra ele da parte de alguns clubes? Não conheço pessoalmente Mário Figueiredo, nunca falei com ele, nem sabia da sua existência antes de ser candidato à liderança da Liga. Apenas sou amigo do João Tocha, o seu assessor para a comunicação, e nesta área, Mário Figueiredo está bem acompanhado por um profissional competente e exemplar.
Fico sempre de pé atrás quando alguns clubes, nomeadamente a Norte, atacam de forma feroz e brutal alguém. Para mim, é sinal de que esse alguém está a mexer com interesses instalados e com cumplicidades que mantiveram o futebol português arredado da verdade desportiva nas últimas décadas.
Fico sempre de pé atrás quando alguns clubes, nomeadamente a Norte, atacam de forma feroz e brutal alguém. Para mim, é sinal de que esse alguém está a mexer com interesses instalados e com cumplicidades que mantiveram o futebol português arredado da verdade desportiva nas últimas décadas.
Não conheço em pormenor o trabalho que Mário Figueiredo está a desenvolver, mas não deve estar a fazer tudo mal e, de certeza, está a fazer muitas coisas bem feitas. Reformar o futebol português é uma tarefa difícil e impossível de fazer contra os clubes, principalmente os grandes clubes.
Mas é tempo de virar esta página. Luís Filipe Vieira começou este combate há vários anos, com resultados palpáveis, e não tem desistido de ver a verdade desportiva completamente implementada no futebol português. Mário Figueiredo pode ser um bom soldado nesta guerra. E só por isso tem a minha simpatia...
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