Muito se tem falado do desaparecimento da mística no Benfica, essa entidade mágica que agregava vontades em torno de um objectivo comum: a paixão pelo Benfica. À mística reconhecia-se o "detalhe" decisivo que fazia ganhar campeonatos e taças. Passava dos mais velhos para os mais novos - a passagem do testemunho de uma experiência única, vestir a camisola vermelha do Glorioso. Era assim no futebol, mas também no hóquei, no basquetebol. A mística foi-se perdendo, dizem, com as entradas e saídas de jogadores a ritmo alucinante. O mercado, a globalização, a lei Bosman, uma gestão caótica, serviam de argumentos para explicar a falta de amor à camisola.
Mas, a mística parece ter regressado, com a entrada para os quadros do Departamento de Futebol de nomes míticos como João Alves, Rui Águas ou Minervino Pietra, a juntar aos de Néné e Fernando Chalana.
Não só no futebol. Notícia discreta de hoje, mas de grande significado, revela que António Ramalhete, o mais consagrado guarda-redes de hóquei patins, a segunda modalidade no coração dos portugueses, regressa à Luz para presidente da secção desta modalidade.
É uma contratação feliz. Espero agora que cumpram um sonho antigo - o Benfica, campeão europeu de hóquei em patins.
Sem comentários:
Enviar um comentário