Depois de um mau bocado, a França de Zinedine Zidane, e agora de Thierry Henry, deu um passo decisivo no apuramento para o Euro 2008, ao ganhar à Lituânia, no estádio-talismã de La Beaujoire, em Nantes.
Porque falo hoje da Selecção francesa? Não por causa do documentário sobre Zidane, a exibir no DocLisboa 2007. Não por causa do facto de Thierry Henry com os seus dois golos na partida ter suplantado o eterno Michel Platini na lista de melhor marcador dos “bleus”. Mas sim pelo facto desta Selecção gaulesa, super renovada depois do Mundial de 2006, continuar a apostar na formação.
Deleitei-me a ver jogar Ben Arfa, de 20 anos, Karim Benzema, de 20 anos, e Jeremy Toulalan, de 24 anos, curiosamente todos do Olympique de Lyon. O primeiro, natural de Clamart mas de ascendência tunisina, recusou-se a jogar pela Selecção da Tunísia. O segundo, natural de Lyon mas de ascendência argelina, como Zidane, recusou-se a jogar pela Selecção da Argélia. Os três são produtos “vintage” da política de formação gaulesa, que tem em Benzema o “novo” Zidane, em Toulalan o “novo” Vieira, e em Ben Arfa, o “novo” Robert Pires.
Quando se fala em Portugal na naturalização “à la carte” de jogadores brasileiros para jogar pela Selecção Nacional, é bom sublinhar estes exemplos, de países mais desenvolvidos, mais responsáveis, educados naquela velha máxima de que “é preciso semear para colher”.
Porque falo hoje da Selecção francesa? Não por causa do documentário sobre Zidane, a exibir no DocLisboa 2007. Não por causa do facto de Thierry Henry com os seus dois golos na partida ter suplantado o eterno Michel Platini na lista de melhor marcador dos “bleus”. Mas sim pelo facto desta Selecção gaulesa, super renovada depois do Mundial de 2006, continuar a apostar na formação.
Deleitei-me a ver jogar Ben Arfa, de 20 anos, Karim Benzema, de 20 anos, e Jeremy Toulalan, de 24 anos, curiosamente todos do Olympique de Lyon. O primeiro, natural de Clamart mas de ascendência tunisina, recusou-se a jogar pela Selecção da Tunísia. O segundo, natural de Lyon mas de ascendência argelina, como Zidane, recusou-se a jogar pela Selecção da Argélia. Os três são produtos “vintage” da política de formação gaulesa, que tem em Benzema o “novo” Zidane, em Toulalan o “novo” Vieira, e em Ben Arfa, o “novo” Robert Pires.
Quando se fala em Portugal na naturalização “à la carte” de jogadores brasileiros para jogar pela Selecção Nacional, é bom sublinhar estes exemplos, de países mais desenvolvidos, mais responsáveis, educados naquela velha máxima de que “é preciso semear para colher”.
Foto: www.lequipe.fr
Sim, mas Portugal também está a fazer essa renovação.
ResponderEliminarTemos João Moutinho, Miguel Veloso, Ronaldo, Quaresma, Nani em substituição dos velhos valores.
Neste aspecto não concordo contigo e digo-te mesmo que se está a fazer um bom trabalho nesse sentido.
O problema das naturalizações à la carte como tu dizes é bastante delicado e parece-me que vai, mais ano menos ano, a ser um prática comum, até porque a crescente globalização do desporto assim o exige. Eu não concordo com essas naturalizações selvagens, acho que retira todo o espírito das competições envolvendo selecções nacionais.
Se olharmos para o rugby, e olharmos para as selecções mais pequenas temos montes de exemplos das naturalizações selvagens. Vês num campeonato do mundo uma selecção como o tonga, samoa ou fiji cujos jogadores vêem todos da australia, nova zelandia e redondezas.
Os exemplos que dás são uma prova de que Portugal não precisa de jogadores naturalizados. O Pepe, por exemplo, se já estivesse a jogar pela selecção, se calhar tirava o lugar ao Tonel. Com que vantagem?
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