sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Camacho não é Calimero

Camacho dá hoje uma interessante entrevista ao jornal “A Bola”. Interessante sob determinado ângulos. 1º O discurso de Camacho não é um discurso mobilizador. Vejamos: “Há muita gente fora do Benfica a tentar minar e desestabilizar” (e não destabilizar???!!!) Pergunto: Quem? Camacho não diz.
“No meu trabalho ninguém manda”. Pergunto: Alguém estava a querer mandar? Camacho não diz.
“Odeio ouvir que no futebol está tudo inventado”. Pergunto: E não está? (Se não está, esperamos que Camacho invente mais um livre “à Camacho”).
Não gostei. Esperava um discurso mais empolgante, mais ganhador. Como Camacho já demonstrou ter. Como Camacho é. Este não é o verdadeiro Camacho. Não é o Camacho que os sócios e adeptos apreciam. Não é o Camacho que eu aprecio. Um treinador como Camacho não inventa desculpas, não arranja bodes expiatórios, não profere frases enigmáticas tipo Octávio Machado. Queremos de volta o Camacho das frases claras, de peito aberto. Eu quero o regresso do Camacho que nunca vira a cara à luta e que diz "Vamos ser campeões". Meu caro Camacho, vamos demonstrar em campo que “Estamos a assustar muita gente”.
Obs: Um jornalista consagrado e excelente como José Manuel Delgado não pode ver o seu nome associado a uma grave "gralha" ortográfica, como a que vem na página 2 de "A Bola" de hoje, em título.

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