Óscar Cardozo agradecendo a ajuda divina. Deus é paraguaio? (foto: www.record.pt)
A imagem de Óscar Cardozo, de joelhos e cabeça na relva da Luz, como que exorcizando demónios, deve ficar nos momentos mais marcantes já vividos na Nova Catedral. Impressionou-me!
Aquele gigante paraguaio, que o Benfica foi buscar por 10 milhões de euros ao Newell´s Old Boys, ameaçava tornar-se uma ave agoirenta, tantos os lances desperdiçados perto da baliza, a maioria por notória infelicidade.
Cardozo, que apresenta sempre um semblante de grande sofrimento interior, talvez por a sua adaptação ao futebol europeu estar a tornar-se mais problemática do que se pensava, mereceu mais que ninguém o golo que marcou a 3 minutos do fim do jogo contra o Celtic, para a 3ª jornada da “Champions”.
Foi precisa uma aliança argentino-paraguaia – Di Maria fez a assistência magistral para Cardozo -, tanto mais curiosa quanto a História regista uma grande inimizade entre os dois países e diversas guerras, para recuperar a esperança de apuramento para os oitavos da Liga dos Campeões.
Uma segunda parte asfixiante, que massacrou a equipa do Celtic, toda remetida à defesa, fez lembrar as grandes noites europeias. Faltou uma moldura humana mais consentânea com o Inferno da Luz, e, é de bom rigor dizê-lo, alguns jogadores encarnados ainda têm um défice de qualidade para disputar jogos ao mais alto nível.
Depois de 45 minutos com atitude (coisa que nunca faltou aos jogadores do Benfica), mas sem grande discernimento, a equipa regressou com um espírito de combate assinalável. Di Maria e Fredy Adu, que entraram a 25 minutos do fim, trouxeram mais fantasia e imprevisibilidade, algo decisivo para deitar abaixo um “muro” defensivo com pouca mobilidade e pouca fexibilidade de rins. É certo que o argentino e o norte-americano ainda são jogadores inexperientes, mas a classe pura está lá.
Assim, aos 87 minutos, um passe genial, à Rui Costa, de Di Maria, tem o melhor acompanhamento de Cardozo, que com uma recepção impecável e um desvio decisivo sobre o guarda-redes do Celtic levou o delírio ao Inferno da Luz.
Aquele gigante paraguaio, que o Benfica foi buscar por 10 milhões de euros ao Newell´s Old Boys, ameaçava tornar-se uma ave agoirenta, tantos os lances desperdiçados perto da baliza, a maioria por notória infelicidade.
Cardozo, que apresenta sempre um semblante de grande sofrimento interior, talvez por a sua adaptação ao futebol europeu estar a tornar-se mais problemática do que se pensava, mereceu mais que ninguém o golo que marcou a 3 minutos do fim do jogo contra o Celtic, para a 3ª jornada da “Champions”.
Foi precisa uma aliança argentino-paraguaia – Di Maria fez a assistência magistral para Cardozo -, tanto mais curiosa quanto a História regista uma grande inimizade entre os dois países e diversas guerras, para recuperar a esperança de apuramento para os oitavos da Liga dos Campeões.
Uma segunda parte asfixiante, que massacrou a equipa do Celtic, toda remetida à defesa, fez lembrar as grandes noites europeias. Faltou uma moldura humana mais consentânea com o Inferno da Luz, e, é de bom rigor dizê-lo, alguns jogadores encarnados ainda têm um défice de qualidade para disputar jogos ao mais alto nível.
Depois de 45 minutos com atitude (coisa que nunca faltou aos jogadores do Benfica), mas sem grande discernimento, a equipa regressou com um espírito de combate assinalável. Di Maria e Fredy Adu, que entraram a 25 minutos do fim, trouxeram mais fantasia e imprevisibilidade, algo decisivo para deitar abaixo um “muro” defensivo com pouca mobilidade e pouca fexibilidade de rins. É certo que o argentino e o norte-americano ainda são jogadores inexperientes, mas a classe pura está lá.
Assim, aos 87 minutos, um passe genial, à Rui Costa, de Di Maria, tem o melhor acompanhamento de Cardozo, que com uma recepção impecável e um desvio decisivo sobre o guarda-redes do Celtic levou o delírio ao Inferno da Luz.
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