Hermínio Loureiro está há um ano à frente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. É cedo, ainda, para saber se falhou ou cumpriu o seu propósito de regenerar o futebol português, tirando-o do “pântano” em que se deixou atolar.
“No início do seu consulado, Hermínio Loureiro deu mostras de uma coragem inaudita em ambiente de hienas. Quis marcar a diferença. Rapidamente foi chamado à razão. Podia vir a ficar na história do futebol português pelos bons motivos, mas não vai ficar. E é pena”, escrevi em 3 de Junho deste ano, pouco mais de meio mandato passado.
Há dias, encontrei pessoalmente Hermínio Loureiro. O presidente da Liga disse-me, olhos nos olhos, que tinha sido injusto nesta análise. Respeito a sua opinião. Mais: gostei do carácter de um homem que não tem medo de dizer o que sente, mesmo a quem o tenha criticado em público.
Terei sido injusto? Na altura, o processo “Apito Dourado” estava sob a mira do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, e da responsável directa pelo “dossier”, a procuradora-adjunta, Maria José Morgado. À clara vontade da Procuradoria em avançar com o processo, chegar a resultados, fazer acusações e arrancar com o julgamento, contrapunha a Liga com uma inexplicável passividade. Terei visto bem? Terei sido injusto? Talvez.
Só Hermínio Loureiro podia fazer com que mudasse de ideias. No balanço do primeiro ano de mandato, o presidente da Liga apontou resultados e falhanços. Um bom sinal. Do lado dos resultados elegeu a criação da Taça da Liga e a redução da paragem do Natal. Dos falhanços, assinalou a não eliminação dos erros de arbitragem e a cada vez maior falta de espectadores nos estádios. Gosto de homens assim, que não se inibem de apontar onde falharam.
Acredito que Hermínio Loureiro ainda pode vir a cumprir o desígnio de regenerar o futebol português. De uma coisa estou certo, a Liga tem à sua frente um homem de carácter. E isso já é dizer muito.
Foto em: www.herminioloureiro.com
“No início do seu consulado, Hermínio Loureiro deu mostras de uma coragem inaudita em ambiente de hienas. Quis marcar a diferença. Rapidamente foi chamado à razão. Podia vir a ficar na história do futebol português pelos bons motivos, mas não vai ficar. E é pena”, escrevi em 3 de Junho deste ano, pouco mais de meio mandato passado.
Há dias, encontrei pessoalmente Hermínio Loureiro. O presidente da Liga disse-me, olhos nos olhos, que tinha sido injusto nesta análise. Respeito a sua opinião. Mais: gostei do carácter de um homem que não tem medo de dizer o que sente, mesmo a quem o tenha criticado em público.
Terei sido injusto? Na altura, o processo “Apito Dourado” estava sob a mira do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, e da responsável directa pelo “dossier”, a procuradora-adjunta, Maria José Morgado. À clara vontade da Procuradoria em avançar com o processo, chegar a resultados, fazer acusações e arrancar com o julgamento, contrapunha a Liga com uma inexplicável passividade. Terei visto bem? Terei sido injusto? Talvez.
Só Hermínio Loureiro podia fazer com que mudasse de ideias. No balanço do primeiro ano de mandato, o presidente da Liga apontou resultados e falhanços. Um bom sinal. Do lado dos resultados elegeu a criação da Taça da Liga e a redução da paragem do Natal. Dos falhanços, assinalou a não eliminação dos erros de arbitragem e a cada vez maior falta de espectadores nos estádios. Gosto de homens assim, que não se inibem de apontar onde falharam.
Acredito que Hermínio Loureiro ainda pode vir a cumprir o desígnio de regenerar o futebol português. De uma coisa estou certo, a Liga tem à sua frente um homem de carácter. E isso já é dizer muito.
Foto em: www.herminioloureiro.com
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