José Ferreira Queimado, antigo presidente do Benfica, faleceu no passado domingo, tinha 94 anos. Não foi um presidente carismático como Borges Coutinho ou Vale e Azevedo. Não foi um populista (no bom sentido) como Luís Filipe Vieira ou, em certo sentido, também Vale e Azevedo. Não foi um empreendedor como Fernando Martins ou, também, Luís Filipe Vieira. Não foi um presidente de “transição”, para lideranças mais musculadas, como Manuel Damásio ou Manuel Vilarinho. Não foi um “mecenas” como Jorge de Brito, nem um “hiato” como João Santos. Não foi um histórico como Maurício Vieira de Brito ou Joaquim Bogalho, nem um campeão europeu como Fezas Vital.
Mas foi um presidente que encarnou, como nenhum, uma característica fundamental para se ser líder: o bom senso. Além do mais, Ferreira Queimado era um benfiquista puro, um homem bom, um aglutinador de vontades. Talvez seja o primeiro nome que vem à cabeça de muitos benfiquistas quando nos queremos lembrar de um presidente do Benfica, antes até do de Borges Coutinho. E isso quer dizer alguma coisa.
Vem isto a propósito não só da homenagem que aqui se presta a José Ferreira Queimado mas também acerca do futuro presidente do Benfica. Quem para suceder a Luís Filipe Vieira? E esta pergunta só passou a ser pertinente porque foi o próprio Vieira que atirou a sua sucessão para cima da mesa, ao, inadvertidamente, elevar Rui Costa à categoria de presidenciável.
Tem razão Leonor Pinhão, hoje na “A Bola”, quando diz que no Benfica quem escolhe os presidentes são os sócios, numa tradição democrática que faz parte da matriz genética do clube. Claro que esta tendência democrática nem sempre produziu bons resultados, mas isso só foi comprovado “a posteriori” e os sócios sempre souberam emendar a mão. Não tememos, portanto, a vontade popular. Ao contrário de outros clubes, com outras tradições, arriscamos errar porque sabemos que nada pode substituir o sufrágio directo e universal.
Por isso, cara Leonor, o presidente do Sporting pode dizer o que quiser, não pode é alterar a realidade. Tem razão também António-Pedro Vasconcelos ao criticar o presidente do Benfica pelo périplo realizado à América Latina para contratar reforços (que, pelos vistos, falharam). Das duas, uma: ou Vieira coloca um director desportivo (figura que não existe no organigrama do clube) a fazer esse papel, como fazem os grandes clubes europeus; ou vai ele, mas não se expõe. Divulgar uma tal iniciativa é erro de palmatória.
Voltando à liderança. Mais do que discutir nomes na praça pública, é preciso definir um perfil de líder. A característica fundamental, incontornável, única exigível para se ser presidente do Benfica é só uma: bom senso.
Mas foi um presidente que encarnou, como nenhum, uma característica fundamental para se ser líder: o bom senso. Além do mais, Ferreira Queimado era um benfiquista puro, um homem bom, um aglutinador de vontades. Talvez seja o primeiro nome que vem à cabeça de muitos benfiquistas quando nos queremos lembrar de um presidente do Benfica, antes até do de Borges Coutinho. E isso quer dizer alguma coisa.
Vem isto a propósito não só da homenagem que aqui se presta a José Ferreira Queimado mas também acerca do futuro presidente do Benfica. Quem para suceder a Luís Filipe Vieira? E esta pergunta só passou a ser pertinente porque foi o próprio Vieira que atirou a sua sucessão para cima da mesa, ao, inadvertidamente, elevar Rui Costa à categoria de presidenciável.
Tem razão Leonor Pinhão, hoje na “A Bola”, quando diz que no Benfica quem escolhe os presidentes são os sócios, numa tradição democrática que faz parte da matriz genética do clube. Claro que esta tendência democrática nem sempre produziu bons resultados, mas isso só foi comprovado “a posteriori” e os sócios sempre souberam emendar a mão. Não tememos, portanto, a vontade popular. Ao contrário de outros clubes, com outras tradições, arriscamos errar porque sabemos que nada pode substituir o sufrágio directo e universal.
Por isso, cara Leonor, o presidente do Sporting pode dizer o que quiser, não pode é alterar a realidade. Tem razão também António-Pedro Vasconcelos ao criticar o presidente do Benfica pelo périplo realizado à América Latina para contratar reforços (que, pelos vistos, falharam). Das duas, uma: ou Vieira coloca um director desportivo (figura que não existe no organigrama do clube) a fazer esse papel, como fazem os grandes clubes europeus; ou vai ele, mas não se expõe. Divulgar uma tal iniciativa é erro de palmatória.
Voltando à liderança. Mais do que discutir nomes na praça pública, é preciso definir um perfil de líder. A característica fundamental, incontornável, única exigível para se ser presidente do Benfica é só uma: bom senso.
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