Os últimos desenvolvimento no processo “Apito Dourado” vêm dar razão a Luís Filipe Vieira. O presidente do Benfica, paladino da luta contra a corrupção no futebol e quase isolado quando, com coragem, exigiu que a Justiça cumprisse o seu papel neste “caso”, pode vir a ficar na história do futebol português como o agente desportivo determinante para a credibilização do desporto-rei.
Luís Filipe Vieira é um homem muito pouco consensual no mundo do futebol. Como líder do Benfica, em pouco mais de 4 anos de presidência, o seu percurso pode ser visto à luz da célebre metáfora do copo meio cheio ou meio vazio. Para uns, o copo está meio cheio: Vieira colocou as contas do clube na ordem, reabilitou a sua imagem, construiu o novo estádio e o centro de estágio, recuperou as modalidades, avançou com projectos financeiros que deram solidez à instituição, atingiu os quase 200 mil sócios, tornando o Benfica no maior clube do Mundo. E foi campeão, depois de 11 anos de jejum.
Para outros, o copo está meio vazio: Vieira foi “apenas” uma vez campeão, cometeu erros de gestão desportiva, não atingiu os 300 mil sócios como prometeu. No meio está a virtude?
Confesso que me revejo mais na tese do copo meio cheio, mas o papel de Luís Filipe Vieira no Benfica e no futebol português está longe de estar terminado e não pode, mesmo agora, ser visto apenas à luz de meros factos avulsos.
Quando chegou, pela mão de Manuel Vilarinho, que tinha acabado de conquistar a presidência a João Vale e Azevedo, Vieira era um ilustre desconhecido – apesar de ter liderado um clube menor às portas de Lisboa, o Alverca, considerado um modelo na formação e que, na altura, dava cartas na Liga principal.
Veio para a Luz como principal responsável pelo futebol profissional, o que não deixa de ser irónico para quem agora o acusa de “nada saber sobre futebol”. Mas foi na gestão empresarial que mais se fez notar. Os seus reconhecidos méritos nesta área foram decisivos para “desatar os nós” – na expressão que ouvi pessoalmente a Vilarinho – que o consulado de Vale e Azevedo tinha deixado.
Tido como uma personalidade “terra à terra”, Vieira colocou o Benfica na vanguarda das novas tecnologias, ao impulsionar a realização do último acto eleitoral através de votação electrónica, iniciativa pioneira em Portugal.
Apesar disso, fez questão de assumir sempre um perfil de “presidente popular”, a quem se deve o apoio às casas do Benfica espalhadas pelo País e pelo Mundo, que não se cansa de visitar e inaugurar. Os tempos que correm devem fazê-lo pensar que vale sempre lutar quando sabemos que a razão está do nosso lado.
Luís Filipe Vieira é um homem muito pouco consensual no mundo do futebol. Como líder do Benfica, em pouco mais de 4 anos de presidência, o seu percurso pode ser visto à luz da célebre metáfora do copo meio cheio ou meio vazio. Para uns, o copo está meio cheio: Vieira colocou as contas do clube na ordem, reabilitou a sua imagem, construiu o novo estádio e o centro de estágio, recuperou as modalidades, avançou com projectos financeiros que deram solidez à instituição, atingiu os quase 200 mil sócios, tornando o Benfica no maior clube do Mundo. E foi campeão, depois de 11 anos de jejum.
Para outros, o copo está meio vazio: Vieira foi “apenas” uma vez campeão, cometeu erros de gestão desportiva, não atingiu os 300 mil sócios como prometeu. No meio está a virtude?
Confesso que me revejo mais na tese do copo meio cheio, mas o papel de Luís Filipe Vieira no Benfica e no futebol português está longe de estar terminado e não pode, mesmo agora, ser visto apenas à luz de meros factos avulsos.
Quando chegou, pela mão de Manuel Vilarinho, que tinha acabado de conquistar a presidência a João Vale e Azevedo, Vieira era um ilustre desconhecido – apesar de ter liderado um clube menor às portas de Lisboa, o Alverca, considerado um modelo na formação e que, na altura, dava cartas na Liga principal.
Veio para a Luz como principal responsável pelo futebol profissional, o que não deixa de ser irónico para quem agora o acusa de “nada saber sobre futebol”. Mas foi na gestão empresarial que mais se fez notar. Os seus reconhecidos méritos nesta área foram decisivos para “desatar os nós” – na expressão que ouvi pessoalmente a Vilarinho – que o consulado de Vale e Azevedo tinha deixado.
Tido como uma personalidade “terra à terra”, Vieira colocou o Benfica na vanguarda das novas tecnologias, ao impulsionar a realização do último acto eleitoral através de votação electrónica, iniciativa pioneira em Portugal.
Apesar disso, fez questão de assumir sempre um perfil de “presidente popular”, a quem se deve o apoio às casas do Benfica espalhadas pelo País e pelo Mundo, que não se cansa de visitar e inaugurar. Os tempos que correm devem fazê-lo pensar que vale sempre lutar quando sabemos que a razão está do nosso lado.
Só pode ser mentira de 1 de Abril.
ResponderEliminarEntão o grande beneficiado do sistema, o FCP, corre o risco de perder seis pontos (num ano em que graças ao sitema seis pontos já não fazem diferença nenhuma), e o Boavista, que se limitava a apanhar as migalhas que caiam da mesa da corrupção corre o risco de descer de divisão?
Isto é para tapar o sol com a peneira e deitar areia para os olhos do Povo.
Logicamente,que esta penalização ao FCP,é só para gozar com o pagode,é uma vergonha.
ResponderEliminarNão concordo com a apreciação ao trabalho do Vieira Goodyear,é um homem que sempre foi ligado ao FCP,é um homem que tem trazido traidores do Benfica para trabalhar no Benfica,como o Carraça,o tal que o carro avariou na auto-estrada e não esteve na reunião em que teria que se resolver o diferendo Benfica-Hugo leal.O seu trabalho nas camadas jovens é um crime,metade da equipa de juniores são estrangeiros e ninguém diz nada.O Vieira está a dizer mal de tudo ,como os politicos só sabem culpar o Salazar,é tempo de o pôr a andar.
Dizem os defensores do PCosta que naqueles 2 jogos o Porto nem precisava de ganhar(e, falsamente, que já era campeão) pois os adversários eram o E.Amadora e o Beira-Mar, clubes fraquinhos.
ResponderEliminarÉ sabido que nem tudo se sabe, nam tudo foi escutado e as cautelas tomadas nastes jogos nem foram as necessárias para ocultar.
Mas dando de barato que estes jogos eram "fáceis" o que terão feito/corrompido nos mais dificeis.
A rede estava montada e as escutas ninguém as põe em causa.
A.Rodrigues