Alguns comentadores vêm defendendo a tese de que o FC Porto tudo deve fazer para que uma eventual sanção disciplinar no âmbito do processo “Apito Dourado” seja aplicada ainda nesta época desportiva. Sabendo que a medida da pena a aplicar não excede os 6 pontos, tal seria insuficiente para que os azuis das Antas perdessem o campeonato, dado o grande avanço pontual de que dispõem.
Rui Santos, na sua incontornável coluna diária no jornal “Record”, vai mais longe e escreve que não tivessem sido Benfica e Sporting tão incompetentes ao longo da época, e a esta altura o FC Porto não estaria tão á-vontade para aceitar pacificamente uma eventual perda de 6 pontos.
Dando de barato que Rui Santos esquece o V. Guimarães, e não me preocupando eu com o reduto leonino, discordo totalmente do colunista de “Record” no que ao Benfica diz respeito. Passo a explicar porquê.
A incompetência do Benfica, como lhe chama Rui Santos, não impediu que o clube da Luz fosse duramente penalizado por arbitragens negativas e cirúrgicas. Já aqui neste blogue recorremos exaustivamente a análises às arbitragens do Benfica publicadas em jornais insuspeitos (“O Jogo” e o “JN”), pelo que apenas vos remeto para lá (ver aqui e aqui). Sem tal espoliar de pontos (Leixões, Sporting, Leiria), o clube da Luz estaria numa luta desigual é certo, mas ainda dentro da mesma.
Mesmo assim, podia e devia o Benfica ter feito mais? Podia e devia. Mas os erros que se cometeram não invalidam toda uma série de circunstâncias que obstaram a que o Benfica estivesse hoje a lutar pelo título. E essas circunstâncias, pela sua iniquidade, não podem ser escamoteadas.
Fernando Chalana sabe do que fala, quando diz que “querem empurrar-nos para baixo”. Ele sabe o que se passava no famoso túnel das Antas, e sabe o que sentiu na pele e nas pernas por ter sido um “pequeno genial”. Agressões sobre agressões – vi eu muitas – que passaram incólumes anos a fio.
Octávio Machado sabe do que fala, quando há dias perguntou com ironia: “Agora já percebem porque é que eu dizia que vocês sabiam do que é que eu estava a falar?”. O palmelão, que viveu por dentro como jogador e treinador todo aquele ambiente, acrescentou que o que se sabe do processo “Apito Dourado” é apenas a ponta do iceberg.
Sabemos - todos os benfiquistas sabem - que nos bastidores do futebol português foi engendrado um esquema cujo objectivo final era colocar o Benfica num limbo, onde a sua própria sobrevivência desportiva ficasse em risco.
Não estivemos longe de assistir à vitória desse polvo, cujos tentáculos passavam por alianças estratégias entre azuis e verdes (lembram-se da troca de jogadores?), por influências empresariais, políticas e jurisdicionais (o “caso” Iuran é apenas uma agulha no palheiro). Tentaram mas não conseguiram…, mas continuam a tentar. O idiota útil neste caso chama-se Soares Franco.
É por isso que este é um momento histórico para o futebol português. Independentemente de quando é que a eventual sanção será aplicada, nada será como desde há 20 anos atrás. Um futebol credível deixará de ter clubes à beira da falência, jogadores com salários em atraso, dirigentes acusados de adulterar resultados e classificações. Em nome da verdade!
Dando de barato que Rui Santos esquece o V. Guimarães, e não me preocupando eu com o reduto leonino, discordo totalmente do colunista de “Record” no que ao Benfica diz respeito. Passo a explicar porquê.
A incompetência do Benfica, como lhe chama Rui Santos, não impediu que o clube da Luz fosse duramente penalizado por arbitragens negativas e cirúrgicas. Já aqui neste blogue recorremos exaustivamente a análises às arbitragens do Benfica publicadas em jornais insuspeitos (“O Jogo” e o “JN”), pelo que apenas vos remeto para lá (ver aqui e aqui). Sem tal espoliar de pontos (Leixões, Sporting, Leiria), o clube da Luz estaria numa luta desigual é certo, mas ainda dentro da mesma.
Mesmo assim, podia e devia o Benfica ter feito mais? Podia e devia. Mas os erros que se cometeram não invalidam toda uma série de circunstâncias que obstaram a que o Benfica estivesse hoje a lutar pelo título. E essas circunstâncias, pela sua iniquidade, não podem ser escamoteadas.
Fernando Chalana sabe do que fala, quando diz que “querem empurrar-nos para baixo”. Ele sabe o que se passava no famoso túnel das Antas, e sabe o que sentiu na pele e nas pernas por ter sido um “pequeno genial”. Agressões sobre agressões – vi eu muitas – que passaram incólumes anos a fio.
Octávio Machado sabe do que fala, quando há dias perguntou com ironia: “Agora já percebem porque é que eu dizia que vocês sabiam do que é que eu estava a falar?”. O palmelão, que viveu por dentro como jogador e treinador todo aquele ambiente, acrescentou que o que se sabe do processo “Apito Dourado” é apenas a ponta do iceberg.
Sabemos - todos os benfiquistas sabem - que nos bastidores do futebol português foi engendrado um esquema cujo objectivo final era colocar o Benfica num limbo, onde a sua própria sobrevivência desportiva ficasse em risco.
Não estivemos longe de assistir à vitória desse polvo, cujos tentáculos passavam por alianças estratégias entre azuis e verdes (lembram-se da troca de jogadores?), por influências empresariais, políticas e jurisdicionais (o “caso” Iuran é apenas uma agulha no palheiro). Tentaram mas não conseguiram…, mas continuam a tentar. O idiota útil neste caso chama-se Soares Franco.
É por isso que este é um momento histórico para o futebol português. Independentemente de quando é que a eventual sanção será aplicada, nada será como desde há 20 anos atrás. Um futebol credível deixará de ter clubes à beira da falência, jogadores com salários em atraso, dirigentes acusados de adulterar resultados e classificações. Em nome da verdade!
"...cujo objectivo final era colocar o Benfica num limbo, onde a sua própria sobrevivência desportiva ficasse em risco."
ResponderEliminarApenas discordo de duas coisas:
1- O objectivo de colocar o Benfica num limbo foi amplamente conseguido. Fora desse limbo o Benfica iria ser capaz de subir a um patamar supra nacional com muitos mas mesmo muitos adeptos espalhados além Portugal, pricipalmente na Europa, nos países onde estão os nossos emigrantes.
Isso implicaria que as receitas de publicidade e de TV (no fundo as que produzem os grandes clubes)fossem aumentadas exponencialmente, pois é diferente fazer publicidade para uns míseros dez milhões, ou para a França, Alemanha, etc.
Com este tipo de receitas o Benfica passaria a esmagar completamente a concorrência nacional, pois mais nenhum clube português tem esta dimensão.
2- A sobrevivência do Benfica nunca estaria em risco, pelo menos se o pudessem evitar. Isso seria matar a galinha dos ovos de ouro...
"Aguenta-se os gajos no limite da esperança de serem campeões para não haver desmoralização"
É que, quer queiramos quer não, continuamos a ser o abono de família desta famigerada Liga.
Rui Santos devia ser retirado da SIC, já o disse muitas vezes já o escrevi inúmeras. Por o mão serviço que presta ao futebol. Como é possível que aquela estação de televisão mantenha no ar o único programa que em Portugal e pelo que conheço na Europa, um programa que desde 2004 emite semanalmente com um único comentador sem um único convidado, sem na maior parte dos casos e dos programas falar de outros clubes senão aqueles que jogam com O pOrto, Benfica e Sporting, para afirmar constantemente que os clubes que jogam com o Benfica se mostraram muito competentes e que o Porto jogou bem. Em város programas apresenta este comentarista que mais valia ter a postura do Miguel Sousa Tavares, porque esse não engana ninguém, a resposta à pergunta da semana. Numa das duas últimas foi sobre a saida do Presidente do Benfica e quem seria mais apropriado para o substituir, curiosamente as respotas foram 51% Vieira não deve sair mas a pessoa que melhor substituia LFV era Fernndo Seara, nem mais nem menos uma das pessoas que mais se tem notabilizado pelo enaltercer do trabalho de Vieira à frente do Benfica. Significa que num programa onde por vezes, Rui Santos está 45 minutos a dizer mal do Benfica e da sua Direcção ou seja, cerca de 50% do tempo de antena. Esta resposta dos telespectadores da SIC não será antes de mais um cartão vermelho a este comentarista e um aviso à Linha editorial da SIC. Francamente não fazia Balsemão, ou os directores da SIC noticias nesta categoria de directores que só encontram paralelo em alguns canais de televisão da América Latina.
ResponderEliminarTivesse a FIFA adoptado as novas tecnologias nos desafios de futebol, como já são adoptadas no atletismo e no ténis e o Porto não se vangloriava de ter ganho tantos campeonatos, provavelmente nem Rui Santos existiria na SIC
Cumprimentos
Campeões, Campeões, vamos ser Campeões!
ResponderEliminarCampeões, Campeões, vamos ser Campeões!
Campeões, Campeões, vamos ser Campeões!
Campeões, Campeões, vamos ser Campeões!
Campeões, Campeões, vamos ser Campeões!
Campeões, Campeões, vamos ser Campeões!
DragAzul
Caro familiar benfiquista,
ResponderEliminarSó tenho dois clubes, o nosso Benfica e o dos "Insuportavelmente Benfiquistas".
A leitura do seu blogue é um prazer Glorioso.
Para além da cadeira de treinador na próxima época, há outra igualmente vital para a evolução do Benfica. Falo obviamente da de Dir. de Comunicação. Se eu fosse Presidente, há muito tempo que o teria convidado para o lugar.
Um aplauso de pé à sua mística, um abraço e Viva o Benfica.