sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Um jogo com 45 minutos

Nuno Gomes, autor do 3º golo, é o melhor marcador do Benfica. (foto em www.slbenfica.pt). Benfica - 3, Estrela da Amadora - 0 (14ª jornada).


Desta vez, as palavras de Camacho surtiram efeito ao intervalo. O Benfica da segunda parte do jogo contra o Estrela da Amadora nada teve a ver com a equipa abúlica, sem chama e sem alma, dos primeiros 45 minutos, que parecia estar a fazer um “remake” do encontro no Restelo contra o Belenenses.
O 0-0 ao intervalo espelhava essa nulidade. Onze jogadores equipados de vermelho, mais pareciam pais natais antecipados do que as gloriosas “papoilas saltitantes”. Surpreendentemente, para a segunda parte não vem Rui Costa nem Nélson, e para os seus lugares entram Di Maria e Nuno Gomes. O Benfica é outro. Um golo a abrir, de Christian Rodriguez, outro a seguir, de Cardozo, mais um a fechar, de Nuno Gomes. E mais alguns podiam ter entrado, como aquele que Cardozo teve nos pés, sobre a hora de terminar a partida.
Onze jogadores que durante os primeiros 45 minutos pareciam que apenas estavam à espera do táxi que os levasse ao aeroporto para partirem para prolongadas férias de Natal, acharam por bem encherem-se de brios e fazer uma segunda parte mais condizente com a camisola que envergam.
O “man of the match”, como dizem os ingleses, foi, calculem, Binya, o jogador camaronês que Fernando Santos queria emprestar, curiosamente, ao Estrela da Amadora, e que Camacho, em boa hora, resolveu manter na Luz. Pelo menos esse crédito, deêm ao espanhol. Bom Natal.

2 comentários:

  1. Comos os tempos mudaram. Uma insignificante vitória sobre o Estrela na Luz merece um grande destaque.

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  2. O Binya é um digno sucessor de Petit e só jogou os 90 minutos porque estamos no Natal e o árbitro fez vista grossa a algumas entradas violentas.

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