quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Homero Serpa

“Admirei Homero Serpa muito antes de o conhecer e de trabalhar a seu lado. Sim, porque Homero não era treinador de carreira. Era jornalista de “A Bola”, belenenses confesso, e foi convidado para salvar o seu clube de uma crise de resultados que, sem ele, sempre tive a certeza, conduziria a uma descida de divisão. Tenho por certo que todos os “confessos” são de um mundo que não este.
Homero Serpa meteu folga no jornal, vestiu o fato de treino e salvou o Belenenses da despromoção, graças a uma única habilitação profissional: o amor. Muitos anos depois, quando comecei a trabalhar neste jornal, onde brilhava uma irrepetível geração de jornalistas, sempre olhei para Homero Serpa com especial e acanhado encanto”.
Leonor Pinhão, in “A Bola” de 3 de Janeiro de 2008

Esta é a minha singela homenagem a Homero Serpa. Está aqui tudo. Neste blogue do Benfica, sobre o Benfica, para benfiquistas (vá lá… e não só), há sempre, mas sempre, espaço para escrever sobre quem gostamos e admiramos.
Conheci pessoalmente o grande jornalista Homero Serpa em circunstâncias que não vêm para o caso. Antes disso, já o “conhecia” muito bem das páginas do jornal “A Bola”, companheiro inseparável de há mais de 30 anos. Homero Serpa, como diz Leonor Pinhão, fazia parte da mais brilhante equipa de jornalistas que passou pelo jornalismo desportivo (e não só): Homero Serpa, Carlos Pinhão, Vítor Santos, Carlos Miranda, Alfredo Farinha, Cruz dos Santos, Aurélio Márcio, Santos Neves, e depois Vítor Serpa, Leonor Pinhão, Rui Santos, Joaquim Rita. E fiquemos por aqui, antes que alguma falha grave se registe.
Sem nenhuma vocação para as compilações necrológicas, reparo que costumo guardar as edições de “A Bola” com as notícias do falecimento dos “galácticos” do jornal. Será assim com o Homero Serpa, como foi com o Carlos Pinhão, o Vítor Santos, o Carlos Miranda. Para estarem sempre ali…

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