terça-feira, 4 de março de 2008

Silêncio de ouro

Sobre a arbitragem do Sporting-Benfica já falaram o treinador Paulo Bento, o director de comunicação Salema Garção, e o presidente da assembleia geral Rogério Alves. Curiosamente, falta Filipe Soares Franco, que, recorde-se, disse não ter havido falta de Luisão sobre Ricardo, no Benfica-Sporting, de 2005 (que os leões agora recordaram).

Como se pode constatar, no post abaixo, não é a berrar nem a agitar fantasmas que os clubes se distinguem. Mas, o Sporting tem esta faceta de “clube diferente” e, pelos vistos, tem razão. É um clube diferente na asneira recorrente e repetida. Vem aí mais um "luto"?
Não é meu timbre descer a um certo nível, que é notório em outros blogues clubísticos. Contudo, mais que as palavras, estão os factos. A opinião dos 4 ex-árbitros insuspeitos do insuspeito Tribunal d´O Jogo é sintomática.
Aos 16 minutos: penálty contra o Sporting – dizem Jorge Coroado e António Rola;
Aos 50 minutos: Tonel devia ter sido expulso – dizem Soares Dias, Rosa Santos e António Rola;
Aos 76 minutos: Injusta a expulsão de Nélson – dizem Jorge Coroado, Soares Dias e António Rola;
Aos 90 minutos: Fita de Purovic na área do Benfica – dizem Jorge Coroado, Soares Dias, Rosa Santos e António Rola.
Isto não são palavras vãs e ocas, como outros utilizam noutros fóruns, são baseadas em opiniões abalizadas, que podem ser lidas no jornal “O Jogo” de ontem.
Ou seja, três lances em que o Benfica foi nitidamente prejudicado. Quem o diz? Não, não foi o treinador do Benfica, nem o assessor de Imprensa do clube, nem sequer o presidente da assembleia geral. Foram 4 ex-árbitros internacionais. Eu sei que dói.
Mas devia doer mais fazer as figuras tristes que o Sporting faz. Curiosamente, o presidente da SAD verde, Filipe Soares Franco, continua em silêncio sobre este assunto. Faz bem, depois das “gaffes” que tem cometido nos últimos dias.
Para além da arbitragem, que o Sporting resolveu erguer como cortina de fumo para esconder que, este ano, se calhar não fica nos 3 primeiros lugares, o último clássico teve duas imagens que ficam na retina: o abraço Rui Costa a Camacho e o lugar que Luís Filipe Vieira escolheu para assistir ao desafio, um camarote longe da tribuna presidencial. Duas imagens fortes e que merecem o aplauso da nação benfiquista.
A pouco mais de um mês de uma meia-final da Taça de Portugal entre Sporting-Benfica, e face ao clima levantado pelos leões, seria bom que a Federação equacionasse entregar a direcção do jogo a um trio de arbitragem estrangeiro.
É uma ideia que não é nova e cabe agora a Gilberto Madaíl assumir as suas responsabilidade e tomar decisões. Mas o mais certo é ele utilizar a sua frase favorita: “Não posso fazer nada”…

Obs: O Sporting já fez um luto contra a arbitragem. O que irá fazer agora? Estejam atentos por que a imaginação de Filipe Soares Franco é inesgotável

3 comentários:

  1. Saudações a toda a NAÇÃO BENFIQUISTA:
    Para começar, devo dar os meus parabéns au autor deste "post" pelo belo trabalho de investigação e de reposição da verdade desportiva, pois ficou a ideia geral de que o Sporting foi "roubadissimo" quando vemos que logo aos 16' houve um penalti a favor do benfica que nao foi assinalado (pergunto eu, quem e que foi roubado???). Venham agora esses senhores daquele clube que veste de verde e branco falar, depois de analizados TODOS os lances polemicos, e chegamos a conclusão que foi exactamente ao contrario. Tenham vergonha e deixem de tentar ser "os coitadinhos".
    Força Benfica

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  2. Para reflexão, trago aqui, com a devida vénia, a opinião do ex-árbitro José Leirós, do Porto, escrita no blog BOLA NA ÁREA, a propósito das decisões de Paulo Paraty em Alvalade:
    "Decidiu bem não assinalar duas grandes penalidades; uma quando a bola toca na mão/braço de Miguel Veloso no remate de Cardoso depois de ressaltar/tocar na perna. A outra quando Purovic deixou-se cair para trás sobre Katsouranis
    Decidiu bem expulsar Nelson. A entrada em tacle como Nelson fez sobre Celsinho está reconhecida na decisão quatro da lei doze que deve ser punida com cartão vermelho por brutalidade.
    Decidiu mal ao trocar o cartão vermelho por um amarelo a Katsouranis que em conduta violenta atingiu Moutinho. Ficou por exibir o cartão vermelho a Cardozo, que com o cotovelo atingiu Tonel no peito e no queixo. Só com ajuda da tecnologia é que a equipa de arbitragem poderia ter feito justiça, Mas recordo que não há nem grandes nem pequenas agressões, muito menos existe intensidade. O que a Lei diz é que quem agredir ou tentar agredir deve ser expulso.
    Por ultimo, grande penalidade por assinalar favorável ao Sporting CP. Leo rasteirou e derrubou Vukcevic, com Paraty perto da jogada, não sendo possível explicar, porquê que, cometeu tal erro."

    Peço ao autor deste blog, cujas análises têm grande qualidade, que deixe de intoxicar a opinião pública, à boa maneira de Joseph Goebbels, o chefe da propaganda de Hitler.

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  3. Agora "O Jogo" já é credivel...
    O Katsouranis nunca agrediu o Joao Moutinho,o Cardozo nem passou perto do Tonel,o Vukcevic é que deve ter feito falta sobre o Leo..
    Coitado do Getafe.
    Deve estar cheio de medo a tão poderosa equipa que só os arbitros impedem de ganhar a Liga,Taça,Supertaças,Champions,Mundial de clubes,etc.
    E que mais temivel ainda seria se jogasse um minimo de bom futebol...

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